Só o título desse episódio me deixou apreensiva. Será que sete anos não é muito tempo para se sentir uma coisa tão ruim por alguém? Mesmo que essa pessoa mereça? Se pensarmos bem, quem no fundo acaba sendo prejudicado durante todo esse tempo é a pessoa que está odiando, pois ela acaba sendo envenenada pelo próprio sentimento e na maioria das vezes nem se dá conta disso. E daí em diante é só descer ladeira abaixo.
RECAP EPISÓDIO 3: 7年目の怒り (Sete anos de ódio)
Depois de Aoyama Keito ter assustado todo mundo naquela noite, eles meio que resolvem aliviar a tensão fazendo uma festinha. E até mesmo acendem alguns fogos de artifício – é um belo momento onde percebemos o quanto essas pessoas acabaram se unindo.
Na manhã seguinte Keito resolve pedir aos pais que a permitam frequentar a escola-livre (e pagar pela mensalidade, claro). Todos da família põem em dúvida as motivações da garota, mas ela deixa claro que quer mesmo ir.
Noda Momiji convence Keito a ir com ela até sua antiga escola para que ela possa confessar seus sentimentos à um certo rapaz (o mesmo rapaz que elas observavam através de um binóculos, algumas cenas antes). Momiji consegue marcar um local para que eles se encontrem, mas não antes de ter que ouvir comentários ardilosos a respeito de suas roupas.
Tendo ouvido os comentários ofensivos sobre a amiga, Keito e Suzuki Gota resolvem ir só para ver se vai dar tudo certo. A verdade é que o tal rapaz, Yamaguchi, apenas marcou o encontro para que ele e seus amigos pudessem humilhar a garota, mesmo ela tendo feito o esforço de se vestir de um jeito mais comum. O que mais dói é o fato dela ter dito anteriormente à Keito que vestida de um modo mais "normal" ela não conseguia sentir como se fosse ela própria.
O grupo de cretinos a joga na fonte e tiram fotos suas. Gouta e Keito a socorrem, mas o estrago já foi feito. O que mais parte meu coração é o que Momiji diz. “Eu não estava com a minha melhor roupa”. *crack*
ARRE! Tenho ganas de arrancar os olhos dessas pessoas idiotas! E daí que a garota tem um estilo diferente (ok, beirando o excêntrico)? Não se pode mais não?
No dia seguinte como Momiji não vai à escola, Gouta e Keito resolvem visitá-la em casa e ela parece estar febril e adoentada. Pode ser que sejam apenas sintomas emocionais, mas quem não gostaria de ficar sozinha depois de sofrer esse tipo de humilhação? Os safados até mesmo publicaram na internet as fotos dela toda encharcada.
Irritada com o ocorrido Keito resolve se vingar de Yamaguchi. Ela coloca suas super habilidades de interpretação e o seduz até o mesmo lugar onde Momiji estivera antes. Durante o encontro ele tem o desplante de falar mal de Momiji (ARRGHHH!!!). Mais irritada ainda, Keito coloca seu plano em ação – fazer com ele, o mesmo que ele fez com sua amiga.
Infelizmente, ele acaba agarrando Keito e a agride, mas a policia chega a tempo de evitar uma desgraça. Pelo visto Mine Koichi e Gota já tinha imaginado que algo assim fosse acontecer e se preveniram. Gota por sinal vai até Momiji contar o que a amiga fez.
Pensando novamente em seus tempos de atriz, Keito vai até uma agência fazer um teste, mas acaba desistindo no meio do caminho. Na saída ela esbarra em um maquiador e quebra um de seus materiais. Para compensar, ela serve de cobaia para ele por um momento.
Mais tarde ao voltar para a escola, Momiji está de volta. E Keito conta aos amigos que foi ao teste, mas não o fez, ainda incomodada com a ideia de ter que ser uma atriz por não ter nenhuma outra coisa que ela soubesse fazer bem.
Influenciado pela confissão de Keito, Koichi resolve contar também sua história, que para a surpresa de todos tem a ver com o fato de que ele costumava ser uma dessas pessoas horríveis que praticam bullying, mas que se tornou alvo das mesmas humilhações depois de sofrer um acidente e não poder mais praticar a atividade que mais amava - o futebol.
Influenciado pela confissão de Keito, Koichi resolve contar também sua história, que para a surpresa de todos tem a ver com o fato de que ele costumava ser uma dessas pessoas horríveis que praticam bullying, mas que se tornou alvo das mesmas humilhações depois de sofrer um acidente e não poder mais praticar a atividade que mais amava - o futebol.
Á noite, Keito volta para casa com uma postura diferente. Ela se desculpa com a mãe por tê-la preocupado e agradece por ter lhe mostrado o mundo da interpretação.
No dia seguinte os quatro amigos vão até um parque de diversões passear e andar nos brinquedos.
Keito parece estar se libertando de sua escuridão e chega a pensar:
O nevoeiro que me envolvia se abriu entre as nuvens. Eu era capaz de ver uma pequena luz.
Mas de repente, como se adivinhando essa pequena sensação, ela é abordada por uma equipe de reportagem e nada mais nada menos do que Sonoda Nako a pessoa mais podre do dorama.
♪Planetarium – Ikimono-Gakari♫
Segue as imagens do próximo capítulo...
COMENTÁRIOS
Credo! Que final mais medonho. Eu tive a impressão de que Nako tinha adagas no olhar na última cena. Mas isso deve ser apenas porque sabemos que ela não vale nem o que um gato de rua enterra. Eu apenas espero que ela tenha um motivo bem forte para ter sido tão horrível com Keito lá no inicio.
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| Posso infernizar a sua vida mais uma vez? |
Me incomoda que as rivais dos protagonistas em doramas acabem sempre caindo no mesmo estereotipo de malvada sem motivo. Quer dizer, é possível que alguém nasça realmente ruim? Ruim, mesmo? Eu não sei, prefiro pensar que isso não acontece e são apenas as escolhas que fazemos que nos fazem ser quem somos no final das contas. Ou talvez eu seja apenas muito ingênua, vai saber...
Felizmente tenho aprendido bastante com os discursos cheios de sabedoria do Koichi. Eu nunca tinha visto Katsuji Ryo interpretando antes, então não sei dizer se ele está fazendo uma boa interpretação (e não interpretando a si mesmo, erro de inúmeros artistas), mas acho que ele está indo bem, pois noto como tem uma sutileza em demonstrar algumas emoções na forma de olhar.
Gosto do balanço que ele faz entre ser ríspido porque ele é mal-educado ou algo do gênero ou ser ríspido porque essa é a forma pela qual ele ajuda seus amigos, e para quem não sabe, esse tipo de técnica (sim, ser duro e severo com as pessoas é uma técnica psicopedagógica) tem respaldo e tudo. Ainda bem que Keito tem Gota e Momiji para contrabalançar. Os dois são umas fofuras!
E falando em coisa fofa, eu quero aqueles gatinhos que apareceram no inicio. É, tá bom, agora vocês já sabem que eu provavelmente sou umas dessas mulheres que vai passar a velhice cuidando de 30 gatos. #SolteiricedaDepressão
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