novembro 04, 2012

Cat Street: Episódio 5

Ter a oportunidade de fazer algo por alguém que se ama nem sempre é possível, mas quando a possibilidade existe, porque não dar o seu melhor? E nem sempre, mas, ás vezes, você descobre que ao aproveitar a oportunidade você também está fazendo algo por si mesmo, e o preço dessa sensação não se mede. #MastercardFeelings

RECAP EPISÓDIO 5: 何ができる? 私に (O que eu posso fazer?)

Depois de algumas cenas de recapitulações, encontramos Keito escrevendo um e-mail pelo seu novíssimo celular, pena que ela ainda seja toda desajeitada usando o aparelho.

Apesar de Keito estar se adequando, o pior ainda não passou. De alguma forma foi vazado para a imprensa o status de antissocial da garota e a repercussão foi tão grande que repórteres invadiram a El Liston e alguns dos outros alunos se revoltam com Keito. Os três amigos resolvem pedir a ajuda de Koichi para resolver o problema, já que está afetando a escola também, mas o rapaz é curto (e grosso) dizendo que não adiantará nada.


Momiji se aborrece com ele, mas Keito de repente percebe o que está acontecendo. Koichi andava sumido da escola, trabalhando sem parar em um software (ou algo assim) já pensando em vendê-lo e com o dinheiro salvar a El Liston da falência. Logo todos começam a se empenhar em algo para conseguir dinheiro também.

Dias depois, Keito encontra Koichi na porta da escola e alguns rapazes da antiga equipe de futebol dele o reconhecem e começam a incomodá-lo. Aborrecida Keito ataca os rapazes com um jato d’água. Pouco depois o diretor e Koichi conversam sobre a situação da escola, mas o assunto se desvia para a mudança que Koichi sofreu desde a chegada de Keito. Ãn, eu não notei nada, e vocês?

Keito arruma um emprego, mas não parece estar indo muito bem. Maasa (o maquiador/espião de Nako) lhe oferece uma oportunidade de emprego e de inicio ela parece não querer aceitar, contudo ao descobrir que o pagamento envolve um valor alto, ela muda de ideia e vai à audição. Lá, como os roteiros estão escritos em kanji e Keito não terminou seus estudos ela tem dificuldade para lê-los, mas uma das outras moças oferece ajuda. Somente na hora do teste descobrimos que a tal garota escreveu tudo errado de propósito e Keito sai da audição se sentindo péssima.


Na escola ela parece realmente frustrada então Koichi sai com ela para aliviar a tensão. Ele até a presenteia com um livro de treino de Kanji (caderno de caligrafia, não?), mas é só ouvir falar no nome de Maasa que ele vai embora com cara de poucos amigos. Hum, sinto cheiro de ciúme no ar!

Falando em Massa, lá vem ele na próxima cena para avisar à Nako que Keito falhou no teste. Infelizmente isso não é sinônimo de boas novas, pois a própria Nako também perde o papel que tinha no filme. Karma é f*da.


No dia seguinte o diretor do filme, para o qual ela havia feito o teste, e seu assistente (imagino eu) aparecem na escola e fazem uma oferta para Keito; que ela faça o filme. O diretor, no entanto, deixa claro que não a escolheu por seu talento, mas sim por ela ser uma tremenda fonte de atenção e ele quer conseguir toda a publicidade possível para o filme. Sem pestanejar Keito aceita a proposta.


Nos dias que seguem todos estão se empenhando em seus projetos. Quando finalmente chega o dia do começo das gravações do filme, Keito recebe o encorajamento de seus pais e amigos. Os três até vão com ela na estação de trem (as gravações são em algum outro lugar), inclusive Koichi que irá apresentar seu software/projeto para alguém no mesmo dia.


Já tendo chegado na cidade, Keito encontra Maasa. Ele diz que vai lhe dar uma carona até o set de filmagem e ela aceita. Os dois finalmente chegam a algum lugar e Keito finalmente começa a desconfiar que tem algo de errado. Enquanto ela tenta convencê-lo a confirmar com alguém da produção ele vai andando e os dois finalmente param em um galpão.

Lá, saída diretamente das profundezas do inferno canto escuro, vem Nako revelando como pretendia humilhar Keito novamente, mas que no final ela mesma acabou sendo desprezada pela produção e Keito conseguiu outro papel. Karma é f*da, mas acho que eu já disse isso, não?!

Um segundinho para metalinguagem visual!


Nako ameaça destruir tudo que Keito tiver e então está aberta a temporada de tabefes. PLAFT! Keito senta a mão em Nako por falar mal de seus amigos. PLAFT! Nako devolve a bofetada e tranca a mocinha no galpão.


Ela bate na porta e pede por socorro.

♪Planetarium – Ikimono-Gakari♫

Segue as imagens do próximo capítulo...

COMENTÁRIOS

Sinto como se esse fosse o episódio mais fraco de todos e por isso nem vou reclamar dos pontos fracos (NAKO!!!). Em compensação o que não pôde ser transportado pelas palavras ou pela interpretação, foi mostrado na relação entre cenas. Quer ver?

Não é irônico que os alunos da El Liston, que nela estudam por terem sofrido bullying em suas antigas escolas, comecem a perseguir (porque bullying-nar não existe, né?) Keito?

Outra dessas aconteceu no encontro entre Keito e o diretor de cinema. Adoro como ele é todo seco com ela, e o assistente fica tentando amenizar a situação. Eu imagino que ele tenha feito isso, não só pelos motivos que disse, mas também porque ele não queria dar o braço a torcer, então é muito gratificante ver a expressão de incredulidade em seu rosto quando Keito aceita. Rá, toma essa?

'Tá me tirando mano?
E claro a cena do galpão. Ela continua ecoando na minha mente.


E nela reside tudo o que se pode pregar dessas duas vidas. Nako, a vencedora, famosa, bonita e cheia de vida, que supostamente deveria ser uma pessoa incrível é na verdade uma jovem infeliz e diminuída, cujas conquistas acabaram se tornando seu maior fardo. E ser obrigada a ver, bem em frente aos seus olhos, Keito, a antissocial, fraca e solitária, cujo talento sempre lhe parecera um peso, erguer-se e voltar a "invadir" o espaço que tanto lhe custara para conseguir. Isso é justo? *corodesim*

É como dizem, aqui se faz, aqui se paga ou como diria Justin Timberlake: "what goes around, comes all the way back around".

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