dezembro 22, 2012

Revisando 2012 – Part. 1: fangirl Asian Style

Quem não ama uma boa lista de final de ano? Pois então, pensando nisso, nós do midiaholics resolvemos esperar até o dia 21 e ver se os Maias estavam mesmo errados que já estava na hora de usar os dedos e digitar todos os nossos "achismos" sobre o ano que está acabando e quem começa com a série de reviews sou eu mesma, fangirl em carne, osso e histeria.

Pensando nisto, percebi que a parte mais legal de fazer as pazes com essa parte de mim que é puramente oriental, é descobrir um bom uso para a quantidade de mídia asiática que consumo por dia. Como 2012 ficou marcado como o ano em que finalmente resolvi levar a sério meus estudos de hangugeo a lista acabou sendo dominada pela Coréia do Sul.

ARTISTA 

Eu sabia que tinha um bom motivo para ficar de olho em vários deles, mas como fui pulando de um para outro, no final das contas, o único que segurou meu interesse o ano inteiro é quem vem sozinho nessa seção. 

Song Joong Ki 

*quando eu por minhas mãozinhas nesse photoshoot da High Cut vou possivelmente entrar em combustão
Finalmente! Faz quanto tempo que ele está na indústria mesmo? *pensapensapensa* *ainda não tem o dom de lembrar dos debuts* De qualquer forma esse ano foi dele. Além de estrelar um dos mais bem sucedidos dramas do ano – em relação à audiência e capacidade de ser interessante e não sobre a real qualidade do roteiro –, roubando a cena com sua atuação impressionante do bom moço vingativo Kang Maru em Nice Guy (세상 어디에도 없는 착한남자), surpreendeu mais ainda no papel de um garoto lobo à la Edward-mãos-de-tesoura em A Werewolf Boy (늑대소년) onde ele dependeu exclusivamente de sua capacidade de expressar emoções sem falar nada já que o rapaz literalmente não teve nenhuma fala no filme.

Só o que falta é descobrirmos que sua relação com Moon Chae Won saiu das telas e foi para a vida real. Não custa nada sonhar, certo?

Nota: 100 (e subindo) - a tendência é melhorar, certo?


MÚSICA 

Escutei muito e raciocinei pouco, confesso. Por isso a lista segue curtinha.

Park Ji Yoon


As cantoras em carreira solo não tem uma vida muito fácil. Levando em consideração que Park já foi rainha do k. pop há alguns anos atrás e sumiu da mídia depois de um escandaloso ti-ti-ti com sua ex agência, ver como ela tem manejado sua carreira desde seu retorno em 2009 é uma felicidade só.

Park lançou seu 나무가 되는 꿈 que apesar de não ter a mesma graciosidade de seu CD anterior (꽃, 다시 첫번째), é um trabalho muito bom, com colaborações do indie e folk rock coreano, além de variar mais os estilos. Na minha humilde opinião, a faixa 고백 é a mais especial de todas.

Nota: 7, 75 segundo o meu infalível sistema de medida via Media Player.

Psy 


Não tem como falar sobre música sul-coreana em 2012 e não citá-lo. Aliás, é até possível que o nome desse adorável ajusshi seja tudo o que muita gente saiba sobre a música do país. Tudo graças à Gangnam Style. Além de quebrar recorde atrás de recorde Psy teve a honra de transformar a onda Hallyu em uma espécie de tsunami particular.

Para nós que vivemos nessa bolha de cultura pop asiática, ver o terreno que o cantor ganhou é de entusiasmar, embora meu entusiasmo tenha sido bem mais contido. Tenho receio, pois vejo que muitas pessoas apenas encararam o vídeo como “o tiozinho da dança do cavalo” e perderam a deliciosa ironia de cada cena. O caso se agrava ainda mais com a versão brasileira que Latino criou e chamou de homenagem. Oh, ele também quis ser irônico?

Nota: VI na escala Sieberg - muita destruição, muitas vítimas.


TV 

Ao lembrar-me de todos os doramas desse ano, percebo que minha alta empolgação com muitos deles possa ter sido o motivo para ter me decepcionado tanto. E aqueles que escolhi meio na sorte foram minhas experiências mais satisfatórias. É claro, de um universo de mil eu fiquei só com algumas dezenas, então sintam-se a vontade para pensar que eu tenho mesmo é o dedo-podre para escolher shows. Sinceramente, a culpa não é minha se a fórmula está certa, mas o cálculo sai todo errado. Quer ver?

Big 


Irmãs Hong
Gong Yoo
      troca de corpos     =
FELICIDADE PURA #NOT

Deixou-me a impressão de que a heroína de fato só queria mesmo o corpo e não a alma que estava lá dentro, isso quando a alma trocada PARECIA muito melhor do que a alma verdadeira. Não compreendi o mecanismo de troca, me irritei com tudo o que não envolvia Gong Yoo agindo como uma criança mimada e nunca poderei esquecer que minhas adoradas Irmãs Hong erraram feio na mão. Oh Deus, vamos trocar tudo de novo?

Nota: 0 – resposta não corresponde


Nice Guy 


Pôster incrível +
Premissa “vamos para o lado negro da força” + 
Não existem caras legais (bonzinhos) + 
      Vicio em melodrama     
SONG JOONG KI (!)

Sim ele basicamente resume tudo, pois mesmo querendo que acreditássemos que não existe esse negócio de cara legal, ele fez com que todos caíssem no seu ato de fingir ser sórdido, vingativo e inescrupuloso quando no fundo, no fundo, ele era apenas um cara bacana, gentil e nobre. Um nobre idiota, como manda o figurino, mas ainda assim nobre. Com uma direção segura, grandes interpretações – boa parte graças às fortes personalidades dos personagens – e um roteiro que não é dos melhores, mas que consegue desviar seu foco de atenção para as coisas boas, o drama prova que mesmo quando odiamos, amamos.

Nota: Hum, o quê? Estou com amnésia temporária, não sei mais como se calcula.


The Moon that Embraces the Sun 


Sageuk +
Jung Il Woo +
      Fantasia      =
DRAMÁTICA DIVERSÃO #NOT

Esse dorama em particular está mais para “tédio dramático” do que qualquer outra coisa. Ele não é de todo ruim na verdade. Na primeira fase, quando estávamos apenas aprendendo o que acontecera no passado para fazer nosso futuro tão complicado, eu não poderia imaginar que tudo o que eu gostaria de saber era apenas do passado. O elenco jovem esteve impecável e anunciou de cara que os atores mirins estão prestes a serem grandes estrelas num futuro bem próximo.

Mas enfim, o drama vai para a fase seguinte, o rei perde o charme da primeira fase, ganho Jung Il Woo em troca só para descobrir que seu caminho é pura sofreguidão. A avó continua se metendo na vida do neto e descobrimos que o drama todo é na verdade uma longa e dolorosa espera para o rei finalmente consumar alguma coisa. E é daquele tipo de consumar que estou falando. Entende o que quero dizer?! Aff. 

Nota: Entendo que você esteve sob pressão, mas vai continuar com 5.


To the Beautiful You 


Versão coreana de HanaKimi +
 Comédia romântica adolescente +
__     __MinHo____   
OVERDOSE DE LOUCURA E K.POP #NOT 

Quando se pensa em versão, todos conseguimos pensar no pior cenário, mas quando descobrimos que ele não chega nem perto do fracasso real, um desapontamento esmagador nos espera.

O drama começou e terminou tentando ser fiel ao material original (o mangá), mas falhou durante a execução inúmeras vezes, anulando e criando conflitos do nada e no final das contas nem nos dar uma explicação satisfatória de por que raios, a heroína se abalou dos EUA para a Coréia do Sul, se travestiu de garoto, entrou em uma escola masculina SÓ para fazer seu ídolo arrogante e mal educado voltar a ser o grande atleta de salto que era, o raio do drama nos deu.

Sério, a única coisa boa de tudo isso, foi que finalmente aprendi a apreciar a beleza inigualável de MinHo.

Nota: 0 para o enredo, 0 para quem foi enganado pela Sulli vestida de garoto e 10 para o MinHo, pois a lista é minha e sou tendenciosa.


Shut Up: Flower Boy Band


 Rock
Loveholics produzindo a trilha sonora + 
Drama/romance adolescente + 
     2ª Série tvN Oh Boy! _  
MÚSICA PARA OS MEUS OUVIDOS

Finalmente um drama na lista que além de cumprir o combinado fez mais, muito mais. Sou dessas que adoro enredo de temas adolescentes, pois é uma fase muito complexa em nossas vidas e por si só é garantia (não só no terreno ficcional) de conflitos e transformações que nos fascinam e encantam.

SUFBB é um excelente exemplo da categoria. Com excelente atuações de quase todas as partes, principalmente da banda que é parte central da história e o explosivo cameo de Lee Min Ki, trouxe de volta aquela sensação inacreditável de se ver e entender por pelo menos um segundo, porque ser jovem é tão desafiador.

É daqueles dramas que vivem e respiram sozinho, mas é muito mais completo porque sua música é sua alma – parte essencial daquilo que se é. SUFBB pode ser resumido como aquele CD mais amado da sua coleção, pode não ser o mais caro, o mais popular ou o mais premiado, mas com certeza é aquele que você não se cansa de ouvir; pois te completa.

Nota: leva o troféu de "Melhor do Ano".

Pronto, aqui termina o Asian Style. Ah, e antes que alguém reclame, só falei daquilo que realmente acompanhei do inicio ao fim. Abandonei muita coisa no caminho até aqui (foi mal G-Dragon) e teve gente também que me abandonou (U-KISS, como puderam fazer isso comigo?). 

Mas não se preocupem, o resto do mundo vai ter toda a nossa atenção nos próximos reviews, é só aguardar.

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