fevereiro 04, 2013

Innocent Love: Episódio 2

Agora que já descobrimos quem estava por detrás daquela porta, vamos aprender que talvez teria sido melhor que ficássemos no escuro, pois quem sabe assim, não teríamos que lidar com os lados obscuros e potencialmente errados de alguns personagens. E não, dessa vez não estou me referindo só aos modos bipolares de onii-chan. Porque abrir a maldita porta, Pandora Kanon?

RECAP EPISÓDIO 2 - 衝撃の一夜 (Um fim de tarde chocante)

Retomamos com a conclusão das cenas entrecortadas do final do episódio anterior e começamos. Na manhã seguinte Nagasaki Junya encontra o presente de Akiyama Kanon e comenta com Sakurai Mizuki pensando que foi uma das crianças quem lhe deu.


Akiyama irmã vai a uma agência de emprego e consegue uma vaga como servente na estação do metrô enquanto Akiyama irmão permanece isolado em uma cela e um dos guardas nota que algo errado aconteceu para ele ter arrumado confusão, o que é uma pena, já que ele estava indo muito bem para conseguir uma condicional.

Eita, a abertura foi cortada? Que sacanagem!

Segawa Subaru aparece para visitar Kiyoka. Senhor, isso é muito esquisito, eu preferia quando a gente ficava atrás da porta fechada. Os dois amigos conversam sobre ela e Mizuki aparece, mas nem ela nem Subaru demoram muito. Ela aproveita a oportunidade para falar sobre suas preocupações a respeito da devoção de Junya por Kiyoka e ele concorda. Eles falam sobre a própria Kiyoka e segundo Subaru ela nem sequer era lá uma boa pessoa. Hum, interessante. Subaru realmente não gosta dela, eu sabia!


Mizuki se confessa, pois desejou a morte de alguém e pede perdão a Deus. Oof, tadinha dela, mas não deseje a morte dos outros caramba, isso é feio.


Kanon avista Junya ao sair do trabalho e vai seguindo-o. Hum, isso pode ser considerado um crime sabia garota? E ouvimos sua carta para onii-chan contando sobre seus dias divertidos (mentira) e a pessoa que ela gosta, mas ela não se aproxima dele achando que assim que ele souber toda a verdade sobre ela, irá se afastar, como todas as outras pessoas fizeram.

Ikeda Jirou, o jornalista, vai até a prisão juvenil de Nagano conversar com Akiyama irmão. Ele cita todas as contradições do caso e insinua que há algo mais nesse crime do que todos dizem saber. Akiyama diz que colocou fogo na casa para que a irmã não visse o corpo dos pais, mas se faz de desentendido quando o jornalista pergunta diretamente se ele os matou. Temos flashback, entrecortado na cena.


Kanon volta à casa de Junya (preciso dizer que ele pode acionar um mandato de segurança?) e vê quando sua ex-colega larapia e traidora larga o serviço pela metade por causa de uma emergência. Kanon entra na casa *cofinvasãodedomiciliocof* e retoma o serviço deixado, mas um barulho no quarto proibido chama sua atenção. Ela segue o som e Subaru emerge pela porta. Ela tenta ir embora, mas ele a segura, certo de que ela mexeu em alguma coisa e Junya chega nesse momento. Quem mandou entrar na casa dos outros sem permissão?!


Os dois a deixam escapar e ela sai chorando. E Subaru explica o óbvio: ela é uma perfeita stalker (perseguidora). Subaru volta para o quarto e a música de fundo alerta que vem algo por aí. Subaru chama Junya e os dois percebem que Kiyoka está sorrindo. *arrepios*.


Kanon vai visitar onii-chan, mas ele está resfriado e não aparece. Na verdade essa foi apenas a desculpa que ele deu para não ver a irmã. Por quê? Ela é a única pessoa que te visita, esqueceu?! Kanon se pergunta se o irmão estava realmente resfriado e em uma cena seriamente estranha, ela fixa seus olhos na água passando por baixo da ponte onde estava passando. Você não está pensando em fazer besteira, certo?

Graças a Deus, qualquer pensamento suicida que ela tenha é varrido de sua mente quando Subaru lhe telefona pedindo desculpas e lhe oferecendo a oportunidade de voltar a trabalhar para Junya a pedido do próprio.


No final de semana ela aparece é recebida por Junya que lhe deixa instruções muito claras para arrumar a casa e fazer o que quiser com o tempo restante, mas não chegar nem perto da porta proibida. Ela faz o serviço todo com um sorriso no rosto (típico ¬¬) e deixa até um lanche para o rapaz. Adorei os post-it que ele tem em casa!


Subaru e Junya conversam sobre a garota e descobrimos porque ele resolveu empregá-la. Ele a chamou de volta, pois pensa que existe alguma ligação entre sua presença e o sorriso de Kiyoka ao que Subaru, mesmo sabendo que é besteira, brinca dizendo que talvez Kiyoka tenha ficado com ciúmes.

Ao voltar para casa Junya encontra Kanon cantarolando いつくしみ深き e resolve acompanhá-la ao piano. Os dois cantam e vemos outro indício de que talvez Junya esteja certo, e Kiyoka não esteja simplesmente vegetando. Ele, aliás, dá uma caixinha de música para a garota (adivinha qual a música? *reviraosolhos*) em retribuição ao presente de Natal que ela lhe deu (caixinha de música em forma de piano).


Ikeda aparece novamente para Kanon que logo diz o quão incomodo é ter um jornalista a perseguindo por aí. Isso vindo da própria Senhorita Stalker-Mor. Mas tudo muda de figura quando Ikeda afirma que deseja apenas desvendar a verdade e se Akiyama estiver falando a verdade, tudo será resolvido. Na cabeça de Kanon isso é = Onii-chan livre. Ela aproveita e escreve para ele contando sobre seu encontro com o jornalista e definitivamente parece ter bebido um litro de esperança.


Subaru vai até o outro trabalho de Kanon conversar. O tópico obviamente é Junya, a quem Subaru demonstra muito afeto e satisfação ao dizer como o amigo é solitário o que faz Kanon perguntar se ele não tem uma namorada. Subaru diz que havia uma pessoa a quem ele não pôde esquecer e que “não está mais aqui” o que pode ser tanto que eles não estão mais juntos ou que a pessoa morreu. Ele pede que ela cuide de Junya.


De volta a casa Subaru observa Kiyoka atentamente com um misto de emoções, antes de colocar a mão no tubo encaixado na traqueia da moça, pronto para puxar e cortar sua respiração, contudo Junya se anuncia e Subaru se afasta antes de ser pego quase matando alguém. Estou CHOCADA!


♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Entrecortes de cenas. Parece que estamos criando um padrão aqui.

Junya está dando banho úmido em Kiyoka e pede desculpas por quase ter desistido dela uma vez. Subaru, que é designer de joias, observa uma foto dos três, Kiyoka, Junya e ele, porém com um dos seus objetos de trabalho, esconde a parte que Kiyoka aparece.



Kanon se apronta para o trabalho e até mesmo faz um pequeno lanche para Junya, que continua ao lado da cama de sua amada, com lágrimas nos olhos. Ele a carrega da cama. Kanon chega à casa de Junya, mas tem sua atenção desviada pelo som do piano. Ele olha pela janela e o vê sentado de costas e ao seu lado uma mulher tem a cabeça encostada em seu ombro, feito um casal apaixonado.


E além do obentô em sua mão, o mundo inteiro de Kanon vêm abaixo naquele momento e ouvimos seus pensamentos dirigidos para o irmão:
“Onii-chan, porque as pessoas mentem? Porque elas querem agradar alguém? Ou porque elas querem envolver alguém em sua própria tristeza?
Me dizendo que eu estou feliz só de olhar para ele, eu... estava mentindo para mim mesma.”

OPINIÃO FINAL

Agora que sabemos mais sobre os nossos personagens já dá para traçar a nossa quadrilha dos corações partidos. Akiyama parece ter sentimentos conflituosos para com sua irmã Kanon, que assim como Mizuki gosta de Junya, que ama Kiyoka, que é simplesmente odiada por Subaru, que por sinal também gosta de Junya, que já deixou claro que só tem olhos para Kiyoka, que está muito debilitada para dar qualquer sinal de que sequer esteja consciente dirá que goste ou odeie alguém.

Nessa quadrilha maluca, Subaru é o que mais parece sofrer – se é que isso é possível. Eu tenho 99,9% de certeza que ele gosta de Junya e odeia mesmo a Kiyoka. Não sei se é simplesmente porque ele não pode ter o amor de Junya e ela pôde (pode ainda?!) ou se tem algo ai que ainda não sabemos, já que Subaru disse a Mizuki que Kiyoka não era uma boa pessoa.


Outro que pode não ser uma boa pessoa é Yoji, Akyiama irmão. Como assim ele botou fogo nos corpos dos pais, porque não queria que a irmã visse a cena?! É OBVIO que isso não é uma reação normal e soa ainda mais suspeita quando a policia descobriu que seus pais já estavam mortos antes do incêndio – esfaqueados, ambos.

Kanon realmente deve ter muita fé no irmão. O que por sinal não explica porque ele ficou tão aborrecido com ela gostando de alguém, além dele. Por acaso ele tem medo que ela o abandone finalmente?


Eu sinceramente não me preocuparia muito com isso onii-chan já que graças a Kiyoka, ela teve seu pobre coraçãozinho destruído nesse episódio. Ela provavelmente continuará brincando com a lei apaixonada por Junya, mas vai tentar ao máximo não se deixar iludir e assim voltará correndo para onii-chan, a única pessoa que ela tem certeza que nunca irá lhe abandonar nesse mundo frio e cruel.

Deus como esses irmãos são complicados.

A menos complicada é a coitada da Mizuki que gosta de um cara que gosta de uma mulher comatosa. Eu até entendo porque ele desejou a morte da outra, mas mesmo que Kiyoka morra, eu muito duvido que Junya vá se envolver com alguém. E claro, o OTP é Junya e Kanon, portanto Kanon está na vantagem. Huahua.

E falando em Junya, apesar de não entender patavinas de japonês, li vários comentários sobre a performance de Kitagawa Yujin ter incomodando algumas pessoas. Ao que parece a pronúncia dele ser meio estranha e soar fora de tom. Mesmo sem esse detalhe deu para notar uma diferença na forma como ele se comportou no episódio anterior e nesse. Ele parece ter abandonado mais os seus modos afetados o que talvez tenha sido causado pela responsabilidade de protagonizar um drama tão carregado como Innocent Love (イノセント・ラヴ) logo no horário mais nobre da TV japonesa – 9 da noite das segundas-feiras. Tipo o horário das nove (dez, né.) de novela da Globo.

Eu vou relevar isso por enquanto principalmente depois daquela cena dele com Kiyoka onde ele diz que quase desistiu dela – wuah! Ele estava afinadíssimo.


Por sinal, como uma mulher mais morta do que viva consegue ser tão onipresente? *perguntaretórica* E porque raios toda vez que ela aparece em cena eu sinto calafrios?! Sério! Até agradeço que a produção tenha optado por uma versão comatosa perfeitinha-feito-uma-boneca, pois se eu tivesse que ver Kiyoka toda cadavérica e acabada como fizeram, por exemplo, em Os Descendentes (The Descendants), eu iria pular todas as partes.

Tudo culpa daquela música sinistra que toca. Ou então da Asano Taeko, a roteirista, que está adorando colocar minhocas na nossa cabeça, ao propositalmente revelar cada detalhe em dosagens milimetricamente prescritas. Não sei como a Kiyoka aguenta.


Fonte: DramaFans

POSTS RELACIONADOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE E/OU RECLAME