Segredos, segredos, e mais segredos. Quando achamos que finalmente entendemos tudo, lá vem outra informação para nos confundir. E com segredos, normalmente também ganhamos uma boa dose de noble idiocy, ou seja, rodada de sofrimento desnecessário porque alguém está tentando poupar alguém.
RECAP EPISÓDIO 4 - 幸せの兆し (Um sinal de felicidade)
Recapitulação do episódio anterior e voltamos com Kanon arrumando a mesa do jantar.
“Onii-chan me desculpe. Não posso dizer exatamente o porquê, mas eu não queria que ele o visse.”
E a vemos esconder a foto que ela tirou com Junya. Durante o jantar Yoji, que havia visto a foto pregada no quadro de cortiça antes, nota que ela já não está mais lá, embora não comente nada.
Subaru parece estar tendo problemas com sua consciência pesada quando recebe a visita de Junya. Ele tenta devolver a chave da casa do amigo, mas Junya não deixa, pois apesar do que aconteceu ele reconhece que sem a ajuda do amigo ele provavelmente teria desistido no meio do caminho e em seguida ele convida Subaru para a festa de aniversário que fará para Kiyoka.
Os irmãos Akiyama se apresentam em seus respectivos novos locais de trabalho. Junya que acompanhava Kanon descobre que ela é órfã de ambos os pais. Quando ele a pergunta se tem irmãos, ela mente (apesar de hesitar por um momento) e então os dois relatam suas infâncias e um elo entre eles se forma – aqueles que passam pela mesma dor.
Subaru aparece no piano bar. Lá ele é reconhecido por um rapaz e pelo tom da conversa e a intimidade com que ele pega na mão de Subaru, parece que algo já aconteceu entre os dois. (Eu sabia, eu sabia!) Kanon observa a cena sem querer e Subaru é rápido em lhe dizer para manter isso em segredo e então ele poderá manter o segredo dela também, o que faz a garota perder a concentração e derrubar a bandeja que carrega. Já começamos com a temporada de ameaças é?
No dia seguinte – que é folga dos irmãos – eles resolvem sair para um passeio, mas antes recebem a visita de um dos colegas de trabalho de Yoji, um malandro estranho que desenvolveu uma curiosidade bizarra em relação a Yoji e o crime que ele cometeu.
Os dois irmãos andam pela cidade e ao notar que ele perdeu muito de uma vida normal, Kanon logo propõe que os dois façam os mesmos programas de quando eram crianças e assim que o irmão aceita ela pega sua mão, ao que ele tenta se desvencilhar dizendo que é embaraçoso. Kawaii!
De repente, Kanon tem alguns flashs de lembranças de sua infância, inclusive aquela do homem invadindo seu quarto e se agacha, tendo (ao que parece) um ataque de pânico. Onii-chan a ajuda a se acalmar e então eles seguem com seu dia agradável.
Em um determinado momento enquanto andam pela rua, Kanon avista Junya em uma loja próxima e com uma desculpa qualquer evita encontrá-lo, e mesmo sabendo disso Yoji finge que não percebeu nada. Na loja Junya está acompanhado de Mizuki procurando fantasias para um evento da igreja.
Os irmãos voltam para casa e Yoji finalmente cria coragem para perguntar sobre essa pessoa que Kanon gosta, mas ao perceber o desconforto do irmão, ela nega que esteja gostando de alguém. O que é tanto ridículo quando amável da parte dela.
Corta para a pequena Kanon do episódio um correndo por um bosque. Ela cai e se machuca e logo é alcançada por um homem cujo rosto não vemos, mas antes que ele consiga se aproximar da garota, outra pessoa o impede com pauladas. A garota pede que ele pare (de bater no outro) e o agressor vira e é o Yoji adulto pós-prisão que ela vê.
Kanon acorda do sonho (tenebroso) e já recebe uma péssima noticia do seu senhorio; se ela quiser continuar no kitnet, terá que se livrar de seu irmão ex-presidiário, que finge estar dormindo enquanto escuta a conversa.
É dia de trabalho na casa de Junya, e Kanon está fazendo a faxina quando nota uma data (14) marcada com “aniversário”. Junya aproveita e a convida para a festa de aniversário de Kiyoka. Em seguida, convencido de que sua noiva acamada gosta de ouvir Kanon, ele a convence a cantar e a acompanha ao piano. Acontece de Mizuki ver o dueto rolando e sua expressão diz tudo.
Kanon é rápida em dar uma desculpa e ir embora. Assim que ela se vai, Mizuki começa o interrogatório. “Quem é garota?”, “Como ela se chama?” etc. Mesmo com a resposta franca de Junya de que ela é apenas a ‘garota da limpeza’ (diarista), a professora não parece muito confortada principalmente ao notar todos os dias que Kanon passa na casa do músico.
Oh, que fofo, ele a chama de Kanon-chan (está escrito no papelzinho)!
Transição de cena.
É dia. Yoji recebe a visita do repórter Ikeda em seu trabalho. Ele tenta fisgar alguma coisa de Yoji tentando adivinhar que há algo que o rapaz esconde e logo pergunta: Você está acobertando alguém? Yoji o deixa falando sozinho.
Aborrecido e de saco cheio de tudo, Yoji dá um susto em seu colega de trabalho que não para de atentá-lo perguntando sobre como é matar alguém. Huh, mais um esquisito para o drama.
À noite, Subaru liga avisando que não comparecerá ao aniversário de Kiyoka. Mizuki também não comparece, pois está muito ocupada desencavando os podres do passado de Kanon. Essa por sinal está em casa enfeitando um bolo caseiro para levar à festa, mas é interrompida por uma ligação a respeito de Yoji – é o patrão de onii-chan. Ela vai buscá-lo e pede que, por favor, ele perdoe a falta do irmão - a tal briga com o pentelho, Wakai.
Eles voltam para casa, mas ela logo sai apressada com seu bolo, correndo pelas ruas. Junya parece a sombra de si mesmo de tão triste que está com sua festa vazia, mas seu bom humor logo retorna ao ver Kanon chegar. Os dois riem do bolo caseiro de Kanon, que depois de toda a correria não conseguiu chegar ileso. Eles cantam parabéns e durante o apagar e acender de luzes notamos Yoji parado observando a cena do lado de fora.
A próxima coisa que vemos é Yoji comprando um martelo, seguindo Junya pelas ruas e até entrando na casa do rapaz. Ele parece seriamente a ponto de fazer besteira, mas fica chocado quando entra no (agora ex) quarto proibido e dá de cara com a comatosa Kiyoka. Eu diria que essa é uma baita de uma visão chocante.
Ok, eu tenho que dizer isso, alguém precisa urgentemente colocar um trinco nessa maldita porta, porque todo mundo entra e sai feito a casa da Mãe Joana.
Por ali perto, Mizuki visita Kanon e pede em sua doce voz perigosa que ela se afaste de Junya antes que ela possa macular seu puro e belo mundo com sua mera existência. Palavras de Mizuki, não minhas.
Ao mesmo tempo o repórter Ikeda está indo fundo em sua investigação e vai noite adentro escrevendo sua matéria – onde notamos alguns trechos como “amor deturpado do irmão”, “trauma mental”, inclusive um pedaço onde ele afirma que Kanon sofreu de estresse pós-traumático. Para o azar de Ikeda, Yoji mudou de alvo e resolveu acertá-lo com o martelo. Ele aproveita para apagar todos os arquivos do repórter que contenham qualquer coisa a respeito de sua irmã.
♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪
As palavras de Mizuki encontram um excelente receptor em Kanon, que vai até a igreja onde Junya trabalha e o observa de longe, lembrando-se de todas as vezes que o viu ou que os dois interagiram. Pelas suas lágrimas, sabemos que ela pretende fazer o que a ciumenta lhe pediu.
“Onii-chan, naquele momento... eu cometi um grande pecado. No fundo do meu coração eu pensei que se você não existisse, então... Embora você tivesse lutado por mim. Embora tudo o que você tenha feito tenha sido somente por mim.”
OPINIÃO FINAL
Deus do céu, não existe uma pessoa normal nesse drama? Porque raios esses personagens precisam ser tão complicados?
Vejamos Mizuki e Subaru por exemplo. Os dois escondem sua verdadeira natureza da pessoa que mais amam (Junya) e quando tudo o que desejam dá errado (ter Junya para si) eles partem para o ataque – só que preparados para usar todo o tipo de golpe baixo. E em ambos os casos, sinto muita pena que eles sejam assim.
Outros dois que tem um sentido similar de vida é Junya e Yoji. Junya vive exclusivamente para manter Kiyoka fora da cova, já que nem sei se é sensato dizer que ela vive. E Yoji vive para manter a irmã feliz e a salvo, embora sua missão possa ser encurtada rapidamente agora que ele resolveu atacar fisicamente Ikeda e acabou por enrolar ainda mais sua situação.
Yoji por sinal é o personagem mais complicado do drama inteiro. Sério cara, qual é a sua? (me conta, me conta, mecontameconta!). Sua atitude possessiva e protetora em relação à irmã parece ser genuinamente apenas parte de seu afeto fraternal, mas a forma como ele o expressa nós dá margem para duvidar de suas reais intenções. O que existe por trás do assassinato de seus pais que o fez conscientemente atacar Ikeda? Teria ele matado mesmo seus pais? E por quê?
Tudo parece indicar que o assassinato e os sonhos e as lembranças de Kanon sendo perseguida por um homem estão relacionadas. Teria Kanon matado seus pais e Yoji assumiu a culpa? E se Kanon os matou, teria ela feito isso conscientemente? Teria sido um acidente, ou a garota surtou?
Pelo que já vimos estou assumindo que Kanon foi abusada sexualmente quando criança. Por um momento imaginei que por Yoji, mas agora tenho minhas dúvidas.
Na verdade não sei bem em quem acreditar e no quê apostar, mas uma coisa é certa: Kanon ainda vai chorar rios de lágrimas. Opss, acho que eu já fiz essa previsão antes, não?!
Fonte: DramaFans
POSTS RELACIONADOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E/OU RECLAME