março 05, 2013

Innocent Love: Episódio 6

Nossos personagens estão acostumados a se sacrificarem uns pelos outros. Pura abnegação, eu lhes pergunto, ou será que finalmente vamos descobrir que no fundo, no fundo, eles são apenas pessoas que tem medo da solidão? Ou então vamos ter confirmada a suspeita de que eles têm mesmo é Complexo de Heroí. Qualquer que seja a conclusão, seria bom consultar um especialista.

RECAP EPISÓDIO 6 - 深まる絆 (Uma ligação que se aprofunda)

Voltamos com a parada cardíaca de Kiyoka. Logo estamos todos enfiados em uma ambulância indo para o hospital e Kanon fica ao lado de Junya para lhe dar apoio já que o médico não parece muito seguro que a paciente possa passar do dia seguinte.

Enquanto Kanon sai para comprar um lanche, Ikeda a telefona e informa que Yoji se entregou para a policia e confessou todos os seus crimes. Para piorar ela é ignorada por Junya que está totalmente derrotado.


Assim mesmo, quase num estado de hipnose ele aparece na igreja, onde estão Mizuki e o Pe. Yoshimishi, e numa voz morta declara não ser capaz de acreditar em Deus. Ele se pergunta se por causa disso vai para o inferno, mas o bom padre lhe lembra de que Deus a tudo perdoa. Tudo mesmo, menos suicídio. Porque será que a cara de derrota de Junya me faz pensar que é uma péssima hora para lembrar esse detalhe?


Como Junya não volta Kanon se preocupa, embora Subaru ache compreensível que o amigo esteja encontrando dificuldades em aceitar que talvez Kiyoka vá dessa para uma melhor (ou pior).

Kanon vai até sua casa buscar algo e aproveita e telefona para Junya pedindo que ele permaneça ao lado de Kiyoka, pois só assim ela poderá melhorar. Sinceramente, com essa vibe The Walking Dead que o Junya está agora eu não duvido nada que ele se jogue de onde está.


Enquanto isso Subaru conversa com a comatosa. Flashback! Uma saudável e melindrosa Kiyoka aparece no apartamento de Subaru na véspera de seu casamento e declara não merecer ser amada por Junya – mas do jeito que ela fala, parece mais como se fosse um estorvo, como se ela estivesse cansada do rapaz. E o mais importante, Kiyoka dá alerta total de "vaca traidora".


Kanon volta para o hospital e fica o resto do dia com a enferma, dando corda na caixinha de música que Junya lhe deu. Nesse momento Junya retorna e abraça a Kiyoka como quem pede desculpas por ter tido um momento de dúvida.

Eles retornam para casa na manhã seguinte e Kanon passa a dormir no quartinho das tranqueiras ao lado do de Kiyoka.

♫Somewhere Over the Raibow♪

Junya toca a canção acima no piano (acho que entendo sua escalação para o drama agora) para Kiyoka e agradece a Kanon por tudo o que ela tem feito. E aproveita a oportunidade para demonstrar que realmente tem carinho pela garota, perguntando se ela tem falado com seu irmão.

Corta para o carcereiro/policial conversando com onii-chan – ele parece estar mantendo sua história de que é culpado e quando perguntado por que então mentiu todos esses anos, ele diz que se não tivesse feito isso, Kanon não teria sobrevivido ao choque, sem ter ninguém em quem confiar. Bem, ele tem razão, sabe.


♪Itsukushimi Fukaki♫

Kanon tenta tocar essa canção, mas é pega no flaga por Junya e fica com vergonha já que toca mal p’ra cacete. Ele diz que se ela praticar bastante pode melhorar e vai lhe demonstrando como tocar a canção com os dedos certos. A cena é muito bonita em si.


Os dias passam e os três criam uma rotina de família feliz com Kanon apreciando cada minuto desse quê de ‘normalidade’. Sua narração para Yoji sobre isso:
Onii-chan, todos os dias passam tão tranquilamente que é quase assustador. Viver junto do Junya-san é como estar em algum lugar ensolarado. É como se não houvesse nada neste mundo que eu devesse temer. Estou feliz, onii-chan. Isso é, contanto que eu não me lembre do que aconteceu naquela noite...”
Kanon volta a ter pesadelos com o cara que arranca seus lençóis e Junya imaginando que é apenas um pesadelo bobo, diz que já que ele está do lado dela agora, irá espantar o cara mau. Há. Quero dizer que ele é um lesado, mas não consigo.

Outra cena que toca meu S2 é quando o guarda da prisão liga para Kanon e a atualiza no estado do julgamento de Yoji (melhor opção, um "acordo + fiança") e quando ela pergunta se ele está bem o guarda apenas lhe diz para ir visitá-lo. Junya meio que pega o fio da conversa e se oferece para dar a Kanon o valor que ela precisa.


Kanon vai visitar Yoji na prisão. Ele volta a afirmar que matou seus pais e pede que ela não o procure mais, que ela finja que ele não existe. Na saída ela encontra Ikeda, a quem onii-chan lhe pediu para evitar. Ele diz que pretende fazer um acordo, mas gostaria pelo menos de saber por que foi atacado. O que na verdade ele pretende é saber de toda a verdade e deixa isso muito claro para a moça.

♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Junya começa a dar sinais de dependência em Kanon. Depois de esperar por ela o dia todo, ele não aguenta e sai de casa correndo pensando em encontrá-la. Ok amigo Yokohama não é Tóquio, mas você acha mesmo que é só dar uma volta na praça que você vai encontrá-la? Claro que vai, isso aqui é Dramalandduhhh a recapituladora perdeu a noção.


Aliás Kanon também perdeu, só que os sentidos. Depois de Junya encontrá-la no meio do caminho de volta para casa com os braços cheios de lírios Casablanca, ele respira aliviado e pega em seu braço, mas a garota leva um choque (mental/psicológico) e desmaia.


Depois que ela volta a si, parece que a garota finalmente tem dimensão do que lhe aconteceu quando criança e é ríspida com Junya ao ver o quão bem ele a trata. Ele deixa para lá apenas afirmando que não pretende abandoná-la. O que é uma declaração seriamente distorcida, já que esses dois têm problemas seriíssimos.

O alarme que Junya coloca – para lembrar-se de mudar Kiyoka de lugar para que ela não desenvolva escaras – soa e ele segue para o quarto. Estranhando que o alarme continue tocando, Kanon vai atrás e encontra Junya parado observando Kiyoka perfeitamente sentada na cama sem nenhum apoio. WTF...! 


♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Ele sai do transe e abraça a noiva enquanto a pobre da Kanon assiste.


OPINIÃO FINAL

Pára tudo que eu quero descer! WT...F! F! Eu sei que depois de todas as pistas que o drama veio dando de que Kiyoka ainda estava naquela concha eu nem deveria estar lá tão surpresa, mas eu estou. Caramba! Parabéns show, você me enganou direitinho.


Eu aqui toda sonsa achando, "putz eles vão fazer a gente (e o coitado do Junya) pensar que a comatosa vai acordar, mas eles vão é matar a mulher", quando na verdade eles iam mesmo acordar a vaca traidora. E sim, Kiyoka-vaca-traidora ganhou novo nome porque não me interessa se ela traiu o Junya com outro cara, se o Subaru sabe, se ela era a fim de outro ou se ela só queria brincar com o músico, nada, absolutamente NADA justifica você quase se casar com um cara por quem não se tem amor, nem respeito, nem qualquer afeição, diga-se de passagem.

Antes de mais nada saibam que o que vou fazer agora também não é certo, justo, nem sensato, por isso não façam isso em casa, mas me deixe dar uma de Subaru e Mizuki por um segundo: MORRA KIYOKA, MORRA! *arf* Passou.

Agora que já tirei esse peso do coração, me deixe falar sobre outra coisa. Eu normalmente sou bem chata com trilhas sonoras, não me entendam mal, eu faço o download, ouço, compro CD, me apaixono, tudo, tudo, mas em geral sempre acabo reclamando como a trilha é mal utilizada no drama e Innocent Love (イノセント・ラヴ) não escapa.

Até então todas as faixas haviam sido mal utilizadas, com cortes tenebrosos, inserção incorreta e inconveniente, além de ser basicamente usada para manipular nossas sensações. Me sinto como se o drama estivesse o tempo todo querendo mandar em mim. Hei, yo, hora de sentir medo. Não, hora de chorar. Já chega fique assustada. URGH!

MAS eis que o episódio de hoje resolveu ser mais sensível conosco e melhorou consideravelmente, por exemplo, o modo de entrada das faixas instrumentais. O que mais gostei de fato foi das diversas cenas em que alguém aparecia tocando piano, pois eles finalmente acordaram para a grande oportunidade que é traduzir em uma canção o cerne de toda uma sequência.


A música em si já faz parte do cotidiano dessas produções e é comum que ela seja renegava à nono plano vez em quando, mas para um drama cujo protagonista principal é um pianista, eu já estava meio fula da vida que eles não tivessem criado uma única cena significativa com essa informação. Pelamorrr, o cara tem um piano imenso no meio da sala, é o mesmo que dizer “hei não tentem ignorar esse piano imenso, não se preocupem vamos fazer alguma coisa bem hardcore com ele, mas só depois que a Kanon terminar de dar um polimento”. O problema é que Kanon levou 6 episódios - que pelo calendário Dramaland-io significa no mínimo uns dois meses - para fazer isso. Santa lerdeza.

Parece até que quem estava em coma era ela. Ou talvez seja apenas a expressa facial imutável de Horikita Maki, vai saber.

P.S: Fica aqui registrada minha total indignação com esse show que reduziu drasticamente a participação de Narimiya Hiroki no drama. Quero Subaru já.


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