Fangirl: ela diz "nós", mas quem sempre dizia primeiro que precisava desligar o telefone para não perder o resto do capítulo era ela. Humpf.
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Eu adorei a novela e precisava dizer que gostei demais da construção dos personagens, e não tem como esquecer de falar da brilhante interpretação de Marjorie Estiano, Thiago Fragoso, Marcello Melo Jr., Patricia Pillar, Camila Pitanga, Sheron Menezzes, Lázaro Ramos, aff é muita gente, cansei...
Laura (Marjorie Estiano) e Edgar (Thiago Fragoso)
com ideais que essencialmente são os mesmos, a forma como eles se
entenderam e se apaixonaram ("ate quando é outro homem é o Edgar",
plagiando a Laura depois que ela descobre que o jornalista Antonio
Ferreira era o Edgar Vieira).
A Constância, nossa! O que é/era essa mulher?
Lembro que a primeira entrevista de Patricia Pillar sobre a nova personagem, era se a Constância era parecida com a Flora (de A Favorita, novela de João Emanuel Carneiro exibida em 2008 no horario das 21h) e ela respondeu que não e que nós iríamos ver. E realmente vimos! Vimos uma mulher capaz de tudo (só não conseguiu entregar o neto, Elias, pra morte) em nome da família. Coisas reprováveis? Sim! Mas em nome da família e do amor pelos filhos e do neto, porque isso também é/era evidente, ela os amava demais. Claro que isso não justifica nem reduz a crueldade dos feitos. Ate quando eu achava que ela não cometeria mais nada, ela foi e internou a filha em um hospital psiquiátrico....
Albertinho (Rafael Cardoso), um cara dominado pela mãe, e pior, tinha consciência de que era dominado por ela como vimos no discurso no capitulo de quarta-feira quando ele a pegou com seu melhor amigo, Umberto (Klebber Toledo) - que é outro, formado em Direito mora na capital sustentado pelo pai fazendeiro e está mais pra michê do que advogado. Pra mim o Albertinho teve varias chances de virada e não aproveitava pra tomar o controle da própria vida e dar um 'pá-te-aquieta' na mãe ao exemplo da irmã, Laura. Eu já tinha até desistido. Mas como diz o ditado "antes tarde do que nunca" e a dois dias do último capitulo ele começou sua mudança e por um estopim incrível. Quando que imaginei esse aperto de mão dele com o Zé Maria...
Só sei que adorei a novela, comecei a gostar já pela época que retrataria porque ainda não tinha visto nenhuma novela que colocasse os holofotes sobre a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata, a ocupação do morro pelos negros (população mais pobre até pela proximidade com a abolição), o inicio do samba e, principalmente, o tratamento desse outros símbolos da cultura negra. Acho que é melhor parar por aqui com a rasgação de seda hehehehe
FG: Vou sentir falta principalmente da alta qualidade não só cinematográfica da novela e os ricos detalhes físicos da época e de seus personagens, além das digníssimas interpretações, supervisionados por um time classe A com Walter Carvalho (Rei do Gado, Renascer) na fotografia, Dennis Carvalho (Insensato Coração, Paraíso Tropical) na direção de núcleo, Vinícius Coimbra (Insensato Coração, O Profeta) na direção geral e Gilberto Braga (Celebridade, Força de um Desejo) na supervisão de texto.
Mas acima de tudo sentirei falta da coragem e pulso que Claudia Lage e João Ximenes Braga (que já colaboravam para a teledramaturgia brasileira, mas só agora foram para a linha de frente em uma parceria nova e primorosa) tiveram ao abordarem a História desse país (mesmo que alguma vezes de uma forma didática e enfadonha, para mim que a conheço) e os temas atemporais de uma sociedade que em evolução, assim como a nossa, foi aprendendo a passos de bebê o que é de fato viver com o outro. Tudo ao som arrepiante de O Mundo é um Moinho.
Oh, certo era para parar com a rasgação de seda né?
Lado a Lado termina hoje ás 18hs e será substituída na semana que vem por Flor do Caribe.
Fonte/Imagens: Rede Globo/Lado a Lado
Eu adorei a novela e precisava dizer que gostei demais da construção dos personagens, e não tem como esquecer de falar da brilhante interpretação de Marjorie Estiano, Thiago Fragoso, Marcello Melo Jr., Patricia Pillar, Camila Pitanga, Sheron Menezzes, Lázaro Ramos, aff é muita gente, cansei...
Quem não torceu por LaurEd não sabe o que perdeu. |
A Constância, nossa! O que é/era essa mulher?
Lembro que a primeira entrevista de Patricia Pillar sobre a nova personagem, era se a Constância era parecida com a Flora (de A Favorita, novela de João Emanuel Carneiro exibida em 2008 no horario das 21h) e ela respondeu que não e que nós iríamos ver. E realmente vimos! Vimos uma mulher capaz de tudo (só não conseguiu entregar o neto, Elias, pra morte) em nome da família. Coisas reprováveis? Sim! Mas em nome da família e do amor pelos filhos e do neto, porque isso também é/era evidente, ela os amava demais. Claro que isso não justifica nem reduz a crueldade dos feitos. Ate quando eu achava que ela não cometeria mais nada, ela foi e internou a filha em um hospital psiquiátrico....
Albertinho (Rafael Cardoso), um cara dominado pela mãe, e pior, tinha consciência de que era dominado por ela como vimos no discurso no capitulo de quarta-feira quando ele a pegou com seu melhor amigo, Umberto (Klebber Toledo) - que é outro, formado em Direito mora na capital sustentado pelo pai fazendeiro e está mais pra michê do que advogado. Pra mim o Albertinho teve varias chances de virada e não aproveitava pra tomar o controle da própria vida e dar um 'pá-te-aquieta' na mãe ao exemplo da irmã, Laura. Eu já tinha até desistido. Mas como diz o ditado "antes tarde do que nunca" e a dois dias do último capitulo ele começou sua mudança e por um estopim incrível. Quando que imaginei esse aperto de mão dele com o Zé Maria...
Só sei que adorei a novela, comecei a gostar já pela época que retrataria porque ainda não tinha visto nenhuma novela que colocasse os holofotes sobre a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata, a ocupação do morro pelos negros (população mais pobre até pela proximidade com a abolição), o inicio do samba e, principalmente, o tratamento desse outros símbolos da cultura negra. Acho que é melhor parar por aqui com a rasgação de seda hehehehe
FG: Vou sentir falta principalmente da alta qualidade não só cinematográfica da novela e os ricos detalhes físicos da época e de seus personagens, além das digníssimas interpretações, supervisionados por um time classe A com Walter Carvalho (Rei do Gado, Renascer) na fotografia, Dennis Carvalho (Insensato Coração, Paraíso Tropical) na direção de núcleo, Vinícius Coimbra (Insensato Coração, O Profeta) na direção geral e Gilberto Braga (Celebridade, Força de um Desejo) na supervisão de texto.
Mas acima de tudo sentirei falta da coragem e pulso que Claudia Lage e João Ximenes Braga (que já colaboravam para a teledramaturgia brasileira, mas só agora foram para a linha de frente em uma parceria nova e primorosa) tiveram ao abordarem a História desse país (mesmo que alguma vezes de uma forma didática e enfadonha, para mim que a conheço) e os temas atemporais de uma sociedade que em evolução, assim como a nossa, foi aprendendo a passos de bebê o que é de fato viver com o outro. Tudo ao som arrepiante de O Mundo é um Moinho.
Oh, certo era para parar com a rasgação de seda né?
Lado a Lado termina hoje ás 18hs e será substituída na semana que vem por Flor do Caribe.
Fonte/Imagens: Rede Globo/Lado a Lado
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