abril 01, 2013

Innocent Love: Episódio 10 (Final)

Quase lá. Calma. Respira. Já acabou? Finalmente o fim está próximo e mesmo assim isso não é lá uma noticia boa se eu tiver que dizer que os próximos minutos estão cheios de truques baratos e muito, muito revirar de olhos. E isso porque estou em um dia bom e não quis ser maldosa com ninguém, essa função pertence à Mizuki. Mas pelo menos temos mais cenas com o piano.

RECAP EPISÓDIO 10 - 永遠に (Eternamente)

Voltamos com as imagens finais do episódio anterior.
Yoji está trabalhando em uma oficina mecânica e por algum motivo resolveu que não deveria ir ao casamento da própria irmã. Ele recebe um telefonema dela lhe dizendo obrigado, pois é graças a ele que ela pode ter a vida que tem, inclusive a oportunidade de conhecer Junya. Onii-chan se emociona e não segura as lágrimas.


Enquanto isso Junya conversa com Subaru e o amigo conta seu plano de viajar com Kiyoka para Paris. Logo a conversa termina e Junya se vira para ir embora, mas Subaru lhe impede, reunindo coragem para lhe contar que na verdade ele sempre fora apaixonado por uma pessoa que não Kiyoka. Junya se surpreende e pergunta quem é essa pessoa, mas Subaru não consegue dizer e vai embora.

Kanon e Junya se unem para dar atenção aos convidados, mas a atenção deles é roubada quando o músico enxerga Kiyoka parada no balcão do segundo andar, ainda mais quando ela sobe no balaústre e se joga lá de cima. Junya corre em sua direção e a ex-noiva cai por cima dele, fazendo com que o músico receba a maior parte do choque com direito à poça de sangue na cabeça e tudo. Yikes.


Já no hospital Subaru e Kanon permanecem em vigília, com a jovem dando corda sem parar na caixinha de música. Yoji resolve aparecer e dar um pouco de apoio à irmã.

Sozinho no quarto de Junya, Subaru termina de contar a história sobre a pessoa que ama e confessa que o músico é seu grande amor e planejava nunca mais vê-lo depois que fosse para Paris, embora tenha desistido da ideia depois desse acidente.


No corredor do hospital Kanon avista o médico e corre à seu encontro. Os dois olham para o lado, a jovem se espanta e a imagem desaparece para dar espaço à abertura. Legal, a sequência voltou a aparecer inteirinha!


O rosto de surpresa de Kanon é graças a Junya que acordou. Agora em casa, Kanon cuida do marido que não fala e pouco se movimenta. Ela lhe mostra empolgada as fotos de seu casamento, mas ele não parece responder ao estimulo, permanecendo quieto.


Ikeda visita Yoji em seu local de trabalho. Ele revela que deixou a revista para a qual trabalhava e pensa em publicar futuramente um artigo contando o que aconteceu aos irmãos Akiyama depois de tudo o que eles passaram e como continuaram vivendo.


Mizuki vai a casa de Junya a pedido de Kanon, mas ele não dá sinal de que a reconheça. Kanon pediu que a professora trouxesse as fotos que ela tem com Junya da época de crianças (já que eles cresceram juntos) e embora ela faça um esforço para ajudá-los, o músico não reage bem à presença de Mizuki e ela resolve ir embora.

Os dias vão passando e Junya não melhora muita coisa, mesmo com as tentativas de Kanon de ajudar sua memória. Ela relata para seu chefe no bar, do lento progresso do marido e do alivio por ele ainda estar vivo. Ela inclusive mantém o músico sob câmeras de vigilância remota e volta mais cedo para casa quando vê que ele não está na cama. Ao chegar, ela se depara com Junya tocando o piano.

No dia seguinte, Kanon se esforça ainda mais para alegrar e ajudar Junya enquanto onii-chan observa de longe. Ele por sinal vai até a igreja pedir de joelhos. E acaba confessando ao pároco ali perto que essa é a primeira vez que ele consegue rezar com todo o coração pela felicidade de sua irmã.


Ainda durante seu passeio, Junya se encanta com um grande número de balões a venda. Ao notar que ele se fixa no vermelho, Kanon se pergunta se ele estaria de lembrando de Kiyoka, a que o músico resolve dizer o nome da ex-noiva em alto e bom som. Ao chegarem em casa, ele vai direto para o quarto chamando por Kiyoka. Awnnn, meu coração está partindo junto com o de Kanon.


Ela então liga para Subaru e pede por um favor em nome da felicidade de Junya. No dia seguinte descobrimos que ela armou um encontro (com ar romântico) entre seu marido e a ex-noiva e foi para a igreja rezar. Ai, doeu até ter que escrever isso.

Os dois sequelados (isso não foi ironia, nem xingamento) se encontram e parecem felizes. Uma brisa passa pela casa e carrega a partitura que estava no piano. Kiyoka pega o papel e põe de volta no lugar e Junya, curioso com a folha se senta ao piano para tentar tocá-la e de inicio parece não saber muito bem o que está fazendo.


Aos poucos ele toca com mais desenvoltura e reconhecemos as notas de イノセント・ラヴ-MAIN THEME-. De repente durante a execução da música Junya se lembra de Kanon lhe dizendo que ele havia composto essa canção para ela e sai correndo, deixando Kiyoka sozinha.

♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪


Enquanto acelera ele se lembra dos momentos que passou com Kanon, tudo em harmonia com a sequencia de abertura, onde ele faz a mesma coisa, mas mesmo assim tenho que perguntar; ele pelo menos sabe para onde está indo? Aliás, como ele sabe para onde ir? Como ele pode ter certeza de que Kanon estará la? Ok, ok, eu sei isso é televisão, mas convenhamos né...
E claro, ele vai entrado direto na capela, mas Kanon já não está mais. Ele sai entristecido e dá de cara com a esposa sentada no banco do lado de fora aparentemente não tendo percebido que ele foi até lá. Junya grita seu nome e a abraça.


♫イノセント・ラヴ-MAIN THEME- - Kanno Yugo♪

Os dois se beijam. Vamos ler os pensamentos de Kanon nesse momento.
Onni-chan, o que você acha que é o amor? O amor não tem passado nem futuro. Quando se está apaixonado por alguém, esse sentimento é mantido a cada instante. Só isso. Por isso estamos bem. Por favor não se preocupe. Estamos bem agora.”

A cena corta e Kiyoka está sentada em um banco de praça, um pouco triste. Subaru aparece trazendo um balão vermelho e sorri para ela antes de sentar a seu lado.
“E quando você o procura, há amor em todos os lugares.”


Mizuki aparece com o coral de crianças na igreja. Ikeda está em um café trabalhando em um texto. Yoji observa a neve começar a cair. E seguimos com Kanon e Junya andando de mãos dadas na rua.
“Eu ainda estou rezando para que você e nós todos encontremos a felicidade.”
A cena desaparece e volta com a parte final da sequencia de abertura agora mostrando Kanon e Junya se beijando.


- FIM -

OPINIÃO FINAL

Eita, quanta enrolação. Como eu havia dito no episódio passado, não estava muito empolgada para esse episódio final, simplesmente porque senti que tudo o que tinha para acontecer já havia acontecido e estava certa, tanto que resolveram inventar um acidente com Junya aos 45 do segundo tempo só para criar uma tensão desnecessária.

O recurso é velho e fraco. Não é a toa que revirei os olhos boa parte do episódio querendo que Kitagawa Yujin parasse logo com essa atuação canastrona do seu Junya pós-acidente. Se não fosse por isso, terminaria com uma sensação mais agradável de sua atuação, que sabemos não foi lá muito boa, nem em seus melhores dias.

Fato é que poucos atores se saíram bem nesse dorama, talvez pela história arrastada e tensa. Até mesmo Narimiya Hiroki, de quem perdoo quase tudo, teve momentos em que parecia estar fazendo apenas figuração e cumprindo com os três minutos obrigatórios em cena que devem constar em seu contrato. Subaru é um doce, mas afinal, a vida dele se resume mesmo a carregar o fardo Kiyoka para o resto da vida?


Ironias a parte tenho que dizer que acabei me surpreendendo com Fukushi Seiji e considero que mesmo com o tom de exagero dos primeiros episódios, depois que o personagem teve sua redenção, Fukushi pareceu mais confortável na pele de Yoji e se revelou o melhor ator do elenco, seguido de perto pela atuação muda e agoniante de Uchida Yuki, que conseguiu deixar a sensação de que Kiyoka teve o que mereceu.


Kanon e Junya fecharam o ciclo do OTP que sofre para ficar junto e terminaram quase tão apagados quanto começaram, provavelmente pela falta de química entre os atores – tanto que eles parecem ainda mais rígidos e constrangidos do que os atores japoneses normalmente ficam nessas partes de atuação mais intima.

Para um show de calibre 月9 (Getsu 9) – a segunda-feira de horário mais-nobre-impossível da TV japonesa – Innocent Love (イノセント・ラヴ) teve um índice de audiência fraco, com uma heroína lerda e passiva demais e cuja história foi ofuscada pelo próprio onii-chan. Mas não é sempre assim, sempre tem um irmão que se sai melhor.


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