julho 29, 2013

Nine: Episódio 17

Ah esperança! Quantas e quantas vezes já não me disseram que és a última a morrer? E eu aqui, agarrando-me a ti feito bote salva-vidas, achando que era a única ainda esperando pelo final feliz, mas eis que é só olhar nos olhos desses personagens para descobrir que não estava só. Mas será que não chegastes um pouco cedo demais, ou é somente porque já me acostumei a esperar o pior desse drama?

RECAP EPISÓDIO 17

Recapitulação (comercial) e... estamos de volta.

1993. Ainda chove. É a cerimônia de casamento de Jung Woo e Yoo Jin. Young Hoon está chegando e avista Jung Woo. Ele parabeniza o noivo que responde com um sorriso, mas na verdade não parece muito feliz. Sun Woo não está na Igreja e Young Hoon pergunta a Shi Ah (futura Min Young, só para lembrar) se ela o viu, e recebe resposta negativa.

Na antessala onde Yoo Jin espera e tira foto com as amigas, Jung Woo aparece e descobre que o passaporte da noiva já foi achado, pena que ele tenha mandado Sun Woo ir atrás do documento. As amigas de Yoo Jin também notam que o noivo parece preocupado.


O padre pergunta a hyung onde está Sun Woo, pois tem alguém ligando da escola perguntando por ele. Jung Woo explica que o mandou até a loja de discos procurar por um documento, dando de bandeja para o assassino de aluguel o paradeiro do irmão.

Sun Woo deixa a loja depois de sua busca infrutífera e seguimos para a cena do final do episódio anterior onde Park encontra Sun Woo na rua. Depois de sair do carro, Park saca sua faca e golpeia o rapaz que leva o corte no braço direito. Corta para a cicatriz aparecendo em 2013. Park vai para cima do rapaz outra vez e agora o acerta perto do ombro – em 2013, nova cicatriz. Pegando uma garrafa largada na rua, Sun Woo acerta a cabeça de Park e sai correndo, voltando para a loja de Yoo Jin e deixando rastro de sangue pelas escadas.


Nervoso, o rapaz se atrapalha com as chaves na hora de abrir a porta. Quando finalmente consegue, Park já está tão perto que ele deixa cair o molho de chaves no chão e apenas o chuta antes de se refugiar dentro da loja.

2013. Sun Woo relata para Young Hoon ainda ao telefone que ele acaba de ser esfaqueado algumas vezes sabendo apenas que se escondeu em algum lugar. Nesse momento, vários carros se aproximam do seu, cercando-o. Ele termina a ligação e sai em alta velocidade tentando despistar seus perseguidores.

Preocupado, Young Hoon se descabela chamando pelo amigo que já desligou e acaba chamando a atenção de Min Young para seu estado. Ela pergunta o que está havendo, ficando mais assustada a cada minuto que passa, e o médico esclarece que Sun Woo foi atrás do incenso e acaba de encontrá-lo. Corta para o jornalista despistando os carros que o seguiam.


Enquanto isso, Bum Suk está ao telefone contando a Diretor Oh a invasão de Sun Woo ao quarto de Choi. Vendo que o jornalista não está no velório o ex-chefe se preocupa. Mal termina sua ligação com Bum Suk, vem uma chamada do próprio Sun Woo. Diretor Oh começa o sermão, mas o outro interrompe para pedir sua ajuda, lembrando-o que ele mesmo foi quem ofereceu. Sun Woo faz o pedido, mas não ouvimos do que se trata.

Pegando um embrulho do seu porta-luvas, Sun Woo se prepara para voltar no tempo. Min Young ainda está no velório quando recebe uma chamada dele. O jornalista explica que sua vida está em perigo e vai voltar, mas, além disso, quer fazer outra coisa e pede o consentimento dela para impedir o casamento de hyung com Yoo Jin. Mesmo porque eles só se casaram por sua interferência, resultando em todo esse drama.

Mesmo que ele não saiba que resultado sairá dessa vez, ele a quer de volta como Joo Min Young *passandomalaqui*. Ela sente o peso de sua decisão ao olhar o cenário em volta e tremendo e chorado, concorda.


No hospital, Choi recebe a noticia de que seus capangas perderam Sun Woo de vista e resmunga para si mesmo porque Park ainda não o matou.

1993. Enquanto Park tenta arrombar a porta de vidro, Sun Woo se lembra do telefone e tenta chamar a polícia, mas a linha já fora desconectada deixando o rapaz sem saída. Park aproveita para fazer gestos ameaçadores com a faca em punho.

Choi está em seu consultório terminando de assinar prontuários e exames quando Sun Woo/2013 entra na sala segurando um bastão de baseball. Suponho que o diretor não queria que fosse hilário, mas rolo de rir nessa cena.


O médico leva alguns segundos para reconhecer o homem a sua frente e quando o faz tenta acalmá-lo, mas recebe uma cacetada tão certeira que vemos até a reação de Choi em 2013 no momento em que relembra. Ok, agora sim, era pra ter graça.

Ainda em 2013, Choi manda que Secretário Kim prepare os carros, eles vão sair – o médico parece ter percebido aonde Sun Woo deve estar. Logo eles saem, com direito a mais chuva de flashes dos repórteres acampados do lado de fora e Bum Suk também de olho.

De volta a 93, Choi está agora preso à cadeira por várias voltas de fita adesiva enquanto Sun Woo procura o telefone de Assassino Park. Ignorando as palavras de Choi, o jornalista telefona para Park e manda que Choi pergunte onde Sun Woo, o dongsaeng de Jung Woo, está. Choi faz como mandado e o jornalista descobre a informação que queria.

Em flashback, o jovem Sun Woo recebe de hyung a missão de procurar pelo passaporte de Yoo Jin.

Ao encerrar o telefonema, Choi tenta subornar Sun Woo e por esse atrevimento quase recebe outra cacetada. A tela divide para mostrar Choi se borrando de medo no passado e presente/futuro. Sabendo que ele se lembrará disso, o jornalista diz que ao invés de matá-lo prefere lhe tirar toda a glória de vinte anos num piscar de olhos.


Park volta para a loja, tendo ido até o carro buscar um martelo, e avista o molho de chaves. Ele dá um susto em Sun Woo não só por aparecer de repente em frente à porta de vidro, mas também por mostrar o molho de chaves e entrar.


Sun Woo não entende essa perseguição e tenta racionalizar com o bandido, mas Park é um homem numa missão e parte para cima do garoto que se esquiva de um lado parra outro, atirando CDs e caixas (em efeitos de câmera cheia de bossa). O garoto é encurralado outra vez e só não tem os miolos arrancados a marteladas porque Sun Woo/2013 acerta a cabeça de Park, fazendo-o desmaiar. Quem mais gritou feito uma louca levanta a mão!

Sun Woo/93 ouve alguém perguntar se ele está bem, e abre os olhos para encontrar sua versão adulta bancando o herói. ISSO É TÃO LEGAL!!! >.<


Park acorda e se irrita ao ver a testemunha viva e não flutuando pelo rio Han. Mandando o garoto se esconder, Sun Woo/2013 toma seu lugar na cena de ação que se segue, mais golpes, mais desvios, mais CDs sendo atirados e o jornalista acaba desarmado. Ele segue desviando dos golpes de Park até retomar o bastão e nocauteá-lo outra vez.


Sun Woo/2013 vai para o fundo da loja socorrer seu jovem-eu que está sangrando dos cortes que levou e o mais velho diz para o mais novo que ele deveria cuidar melhor de si mesmo, afinal, o corpo de um é o corpo do outro. Sério, recapitular esse dorama é uma diversão quando tenho que escrever esse tipo de coisa.

O rapaz ignora a piada e pergunta (retoricamente) se ele estava vivo e o jornalista responde que sim, graças à ele, que o salvou. O garoto então pergunta por que ele não entrou em contato, depois de ele ter deixado claro que queria voltar a vê-lo, e ainda pergunta sobre o homem que o atacou. Quem é ele? O que ele quer? Como Sun Woo o encontrou?

O jornalista se concentra em cobrir o ferimento do rapaz e ignorando suas perguntas, lhe diz estar sem tempo para explicar – faltam 15 minutos. E prossegue dizendo que o rapaz precisar ir a um lugar, ou melhor, tem algo que ele (o garoto) precisa fazer por eles dois.


Em 2013, Young Hoon tenta contatar Sun Woo pelo telefone em vão. E em 93 sua versão jovem tenta fazer a mesma coisa. Na sacristia, o telefone volta a tocar, dessa vez é para o próprio Jung Woo. É Sun Woo/2013 ao telefone, mas ele se apresenta como a testemunha que se jogou da ponte.

A cena corta e seguimos com o jovem Sun Woo indo para algum lugar dentro de um táxi. O motorista nota as roupas ensanguentadas de seu passageiro e sugere que eles sigam para o hospital primeiro, mas o rapaz insiste em ir para o lugar onde estava indo, olhando significativamente para o embrulho e pedaço de papel em sua mão.

Flashback. Sun Woo/2013 coloca sua versão mais nova no táxi, dando-lhe o embrulho com o papel para que ele entregue a alguém específico lá no lugar para onde ele está indo e que se lembre de dizer que o material diz respeito ao incêndio no hospital Myungse. O rapaz se volta para o jornalista perguntando se seu pai realmente foi morto. Embora o outro não responda, o garoto toma o silêncio como resposta. E quando o táxi está para partir em direção ao DEPOL de Chongro (esse é o destino), Sun Woo/2013 bate na janela de trás para dar um conselho a si mesmo (jovem); logo ele saberá quem é o assassino, mas ele não deve odiá-lo, pois não foi sua culpa. E ainda que seja difícil de aceitar no inicio, quando mais velho, ele aceitará tudo, pois terá uma vida feliz e realizada.


Voltamos para o telefonema entre Sun Woo e Jung Woo em 93. Ele avisa que impediu Choi de matar seu irmão mais novo e deu a ele uma cópia da fita com a prova do assassinato, pois havia dado a Jung Woo a oportunidade de se entregar, e como não o fez, perdeu a chance de decidir por si mesmo. Logo o rapaz será preso, mas isso é para o seu próprio bem.

Sun Woo aproveita e lhe dá uma última chance de decidir algo. Como o mandato de prisão ainda demorará a sair ele tem a chance de se casar e ir para os EUA como planejando e assim fugir do país, ou então ficar e lidar com as consequências de seus erros.


O padre avisa a Jung Woo que está na hora de começar a cerimônia e assim a ligação se encerra. Sun Woo fica na cabine telefônica, esperando os 5 minutos que faltam para ir embora.

2013. No carro, Secretário Kim avista o carro de Sun Woo e eles param logo a frente do veículo. Presidente Choi sai de seu carro e tenta abrir o do jornalista. Vendo que o incenso está queimando lá dentro ele entra em pânico, querendo que quebrem a janela do carro.

Enquanto isso Diretor Oh recebe a informação de que Choi deixou o hospital, parecendo completamente bem. O diretor se pega lembrando o resto de sua conversa com Sun Woo. Flashback. Sun Woo pede a Diretor Oh o número de seu bipe em 93 e pergunta onde ele estaria naquele exato momento, durante aquele ano. O jornalista sênior pergunta por que ele quer saber e o outro responde enigmaticamente que cabe ao jornalismo revelar a verdade e a corrupção e Diretor Oh é provavelmente o jornalista mais íntegro que ele conhece.

1993. Diretor Oh, ou melhor Repórter Oh, mais jovem e com mais cabelo, está na DEPOL ralhando com seu amigo Chefe de Polícia e avisando-o de antemão, em nome da amizade dos dois, que vai denunciar um caso de corrupção do qual ele participa. E é exatamente o nome de Diretor Oh escrito no papel que o jovem Sun Woo segura.


De volta a Igreja é chegada a hora de começar o casamento. Yoo Jin sai toda feliz de sua sala de espera enquanto o padre anuncia a entrada do noivo e vemos Jung Woo suando frio e parecendo prestes a passar mal.

2013. Presidente Choi ainda tentando quebrar a janela do carro de Sun Woo manda que abram o porta-malas de seu próprio carro e pega um dos tacos de golfe, convenientemente guardados ali.

1993. Alguém da delegacia avisa a Repórter Oh que estão à sua procura. É o jovem Sun Woo. O repórter nota que o garoto está todo machucado, mas apenas pergunta quem ele é, e ao receber afirmação de que fala com Oh Chul Min (o nome completo de Diretor Oh), o rapaz se apresenta.


2013. Choi está prestes a acertar o vidro quando o taco que segura literalmente vira fumaça, desaparecendo. Assim como o secretário, os seguranças e seu carro. Nesse momento em 93, as portas se abrem para a entrada do noivo, mas não há ninguém e todos começam a olhar preocupadamente para a entrada.


Voltando ao presente, Young Hoon anda de um lado para o outro de seu consultório, uma pilha de nervos, quando de repente... A câmera tomba para o lado e lá vamos nós para mais uma nova linha temporal. E seguimos do rosto da pequena Shi Ah para a crescida Min Young, ainda no funeral.

1993. Todos começam a procurar por Jung Woo, mas Shi Ah é quem o encontra primeiro, indo embora no meio da chuva. Ela chama por ele (ajusshi!) e pergunta onde está indo. Ele se volta para ela, embora sem responder e dando-lhe um quase sorriso segue adiante, deixando a Igreja.


O relógio da torre soa marcando meio-dia e voltamos para 2013 com o barulho do relógio ao fundo no funeral de Jung Woo. Min Young está olhando ao redor e aos poucos todas as pessoas presentes começam a desaparecer, e os objetos também.


A câmera se aproxima e vemos o laço branco que ela usa na cabeça (sinal do luto, usado pelas mulheres durante o funeral) desaparecer também. A cena é encoberta por um fundo branco, quase que um tecido. E descobrimos que é na verdade o próprio véu do vestido de casamento de Min Young, que aparece vestida de noiva.

Uma noiva assustada é verdade, mas linda. A câmera abre mais e descobrimos que é a mesma igreja do casamento inacabado de sua mãe 20 anos antes. No quadro de anúncio da cerimônia constam como noivos Joo Min Young e Park Sun Woo. AEHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! *corodealeluia*


A noiva nota sua mãe devidamente vestida de hanbok e logo atrás dela o mesmo anúncio da cerimônia com o seu nome e o nome de Sun Woo. Ela olha, parecendo não acreditar no que vê, e terminamos com sua expressão para a câmera, meio que nos perguntando “e agora?”.


COMENTÁRIOS

“E agora”, pergunto eu! Toda vez que penso estar entendendo o que acontece com esse universo, a coisa toda vira de cabeça para baixo e não posso nem ao menos tentar usar as pistas mais óbvias que eles nos dão, pois na verdade são todas falsas e me induzem ao erro. E mesmo sendo frustrante, muitas, muitas vezes é também surpreendente, pois me faz tentar estar sempre ligada em cada mínima coisa dita e vista durante as cenas. Muito embora, eu tenha quase certeza de que este roteiro sofreu uma alteração agora no final.

Tivemos, por exemplo, muita sofreguidão em um só episódio para um drama que vinha dosando muito bem seus elementos. E no inicio, passamos muito tempo conhecendo as namoradinhas de Sun Woo e Young Hoon lá em 93 e poderia jurar de pé junto que em algum momento as duas iriam aparecer no futuro de alguma forma decisiva, mas isso não aconteceu e sinto que tivemos uma boa trama sendo desperdiçada.

Talvez porque necessitasse de mais cenas com Lee Yi Kyung e como forma de puni-lo (lembra que ele foi pego dirigindo embriagado?), ao invés de cortá-lo de vez do drama, os roteiristas resolveram reduzir sua participação. Argh, que azar. Mas pelo menos, agora estamos de volta nos trilhos e com uma nova linha temporal. Vamos ver que nó vai dar.

Oh, outra coisa. Eu gostei dos vestidos de noiva. Sério, achei tudo tão lindo que por um segundo quase mostro para minha avó, mas se tivesse feito isso, ela provavelmente teria me arrumado um encontro às cegas com o primeiro médico que ela visse no corredor do hospital onde estamos.



Então, admirá-los-ei sozinha.

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