julho 31, 2013

Nine: Episódio 18

Existe muito que ainda não é compreensível para o homem. Pode ser uma dessas incógnitas complexas do universo ou apenas uma questão pessoal simplória. Não importa a dimensão do enigma, tentamos sempre decifrá-lo. Nem sempre somos capazes de entendê-los, muito embora sempre estejamos acreditando que um dia chegaremos lá. E essa esperança nos move em frente. Engraçado, acho que já ouvi isso num comercial (rs).
RECAP EPISÓDIO 18

“Repeteco” das cenas finais do episódio anterior...

1993. As pessoas na cerimônia começam a cochichar sobre a ausência de Jung Woo e finalmente chegam à conclusão que ele abandonou a noiva no altar. Do jovem Young Hoon, vamos para o adulto Young Hoon em seu consultório prestes a receber suas novas lembranças. A câmera se afasta de seu rosto e vemos que ele está chegando à Igreja, junto com a esposa e suas filhotas.


E só para ter certeza ele pergunta a ela se eles estão indo ao casamento de Min Young e Sun Woo. A esposa ri dele dizendo “aonde mais?”. O médico sorri.

Revemos a cena de Shi Ah e Jung Woo em 93 assim como a transformação de Min Young de luto em Min Young de noiva. Dessa vez, além de notar sua mãe ela nota o homem ao seu lado, Joo Sung Hoon, seu pai adotivo, o tal advogado que mora em Boston.

2013. De volta à linha temporal anterior, revemos Choi ver todos os seus lacaios desaparecerem e depois da transição de cena vemos um Choi todo desgrenhado enfiado em meio a diversas pilhas de caixas (ao que parece de remédios) amontoadas de qualquer jeito, como se fosse uma farmácia clandestina.


Choi se olha no espelho e mal pode acreditar no que vê. Entra na loja (?) um homem tão desgrenhado quanto, que conversa com Choi como um conhecido e logo descobrimos que se trata de seu empregado, ansioso em querer almoçar.

Choi vai para o lado de fora e olha os prédios ao redor. Ao virar-se para o lugar de onde veio nota a placa anunciando “Material de Suporte Médico Myungse”. Rá, a ironia. Ele volta para a loja (seu funcionário está ocupado pedindo comida delivery), dá um Naver no próprio nome* e a pesquisa volta sem nenhum resultado.

Lembrando a promessa de Sun Woo de privá-lo de uma vida de glória num piscar de olhos, ele chama o jornalista de FDP, mas o funcionário esquisito pensa que a ofensa é para ele por causa da comida e tenta cancelar o pedido. Choi sai novamente da loja querendo arrancar os olhos de Sun Woo, mas acaba tomando outro golpe ao ver que seu carro não é nenhum último modelo e num ataque de fúria, começa a chutar o veiculo.

1993. Retrocedemos até o momento que Jung Woo resolve fugir do próprio casamento. É entre lágrimas que ele decide o que fazer e segue na chuva, mesmo com Shi Ah logo ali chamando seu nome. A cena passa diante dos olhos de um agora vivíssimo Jung Woo na nova linha temporal, no meio de um atendimento emergencial e improvisado em um desses acampamentos à la Médicos sem Fronteiras em território chinês (tirando pela quantidade de hanja escrito nos banners).


As memórias não param de chegar e voltamos para 93. O jovem Jung Woo chega ao hospital onde Sun Woo está sendo atendido e acompanhado por Repórter Oh. Sun Woo pergunta sobre o casamento, mas hyung está preocupado demais com seus machucados para responder.

Repórter Oh interfere nesse momento dizendo que Sun Woo foi atrás dele dizendo ter um furo de reportagem, mas como o rapaz estava muito ferido, ele o trouxe de imediato para o hospital. Ao notar que Oh é jornalista, hyung diz saber exatamente do que trata a VHS e tudo o mais, por isso pede para conversar com o repórter.


Ainda na igreja, Yoo Jin chora por ter sido abandonada e confessa que essa não foi a primeira vez que ele fez isso com ela. Arrasada, a noiva decide seguir com a viagem para os EUA sozinha com a filha e manda que Shi Ah se apronte. Vemos as duas seguindo em um táxi, a mãe chorando e a filha com um olhar perdido, triste provavelmente. E em seguida um avião levanta voo.

O incêndio criminoso no Hospital Myungse é finalmente revelado na televisão pelo Repórter Oh, informando do envolvimento de policiais corruptos e o até então, Vice-Diretor Choi. A participação de Jung Woo também é revelada e todos os envolvidos aparecem sendo detidos.


Choi por sinal é levado na mesma viatura onde está Park, e os dois se acusam mutuamente de terem colocado o plano a perder. Choi não o mandou esfaquear nenhum estudante e Park grita dizendo que ele mandou sim. Bem... explica agora que o seu eu futuro foi o culpado pelas sua derrocada no passado?!

Jung Woo também é preso. Já algemado ele se despede da mãe, completamente catatônica, que chora ao ouvir o filho pedir desculpas. Da janela de seu quarto, Sun Woo assiste à cena, mas desvia o olhar quando o irmão se vira na sua direção. Oof show, não me faça sofrer.


O julgamento é feito e Jung Woo ganha sentença de 3 anos enquanto Choi pega 4 anos e alguns meses. Sou só eu, ou a lei coreana apresentada nos doramas é meio branda?

No que suponho ser muitos meses depois, Jung Woo recebe a visita do irmão e pelo olhar dos dois não é algo que acontece com frequência. Sun Woo mostra um papel, é sua carta de aceitação da universidade e hyung o felicita todo alegre. O clima volta a ficar pesado quando a mãe deles vira assunto da conversa e Sun Woo diz que ela continua na mesma.

Mas Jung Woo continua agradecido e feliz pela visita do irmão e tenta dizer isso, mas é interrompido pelo outro que diz ainda não ser capaz de entendê-lo, mas como alguém disse que um dia ele iria, o rapaz está confiando nessas palavras. Jung Woo é pego de surpresa por essa declaração.
Jung Woo: Do que você está falando?
Sun Woo: É um segredo.

Voltamos para 2013 na nova linha temporal e as palavras do irmão finalmente parecem fazer sentido para Jung Woo que chora lembrando. Ele pede ao médico ao seu lado por um momento, pois seu irmão está se casando naquele dia e ele gostaria de telefonar para ele. O outro médico se espanta que ele não tenha ido e ele apenas responde que é melhor assim.

De volta à igreja, o sunbae implicante chega e pede que alguém o empreste dinheiro (para que ele possa dar aos noivos, que é o costume) embora Bum Suk reclame que da ultima vez que ele tentou esse truque não recebeu o dinheiro de volta. Diretor Oh chega logo em seguida perguntando por Sun Woo e o sunbae ao invés de responder confidencia que é um milagre; Joo Min Young é bonita. Todos riem.

A melhor parte é que Diretor Oh sorri feito quem sabe das coisas e se afasta no exato momento que Young Su avista Joo Hee chegando. Bum Suk nota sua cara de poucos amigos e Young Su conclui que não haveria de ser diferente, de todas as pessoas no mundo, ela perdeu Sun Woo para ninguém menos que Min Young.


Sunbae por sinal completa que hoje é o dia da vitória para Min Young depois de cinco anos correndo atrás do jornalista, fazendo inclusive uma imitação tosca da jovem que arranca risos de todos.

Enquanto isso Min Young está na sala ao lado esperando. Suas amigas saem e ela se pega olhando os quadros com as fotos que eles fizeram para o book de casamento. Por favor show, me diz que vamos ter um flashback disso, sim?!


Young Hoon entra na sala todo feliz que Sun Woo tenha conseguido mudar tudo e pergunta se ela se lembra. Ela então pergunta se isso é tudo real, se não é um sonho – awn é por isso que ela está com esse ar assustado? –, e o médico diz que não, ela realmente vai se casar com Sun Woo, está tudo de volta ao que era antes.

A voz de sua esposa o alerta, e Young Hoon a avisa para não contar nada a ninguém, isso é um segredo, só eles sabem e se despede dizendo que sempre torceu por eles. Alguém, por favor, poderia colocá-lo num potinho e me dar?

Sozinha, a repórter volta a observar suas fotos ali ao lado e finalmente sorri. A tela embaça; transição de cena. Pega, flashback! É fevereiro de 2013, Sun Woo está dormindo quando uma espevitada Min Young se enfia nas cobertas ao lado dele e pede que ele a proponha casamento.


PAUSA
AWNNNNNNNNNNNNNNN~~~~~~~ (x 10³). Desculpa, eu precisava extravasar.
DESPAUSA

Ao invés de responder, o jornalista a puxa para debaixo das cobertas. RAWR. Min Young não se deixa levar pelo momento e exige que ele pare de dormir e proponha casamento. Ele nem sequer abre os olhos e ela o belisca e brinca com seu rosto pedindo que ele proponha, quanto tempo mais ela (e nós) ainda tem que esperar?

Ele abre os olhos e ela insiste na ideia, dizendo que hoje (aquele dia) seria um bom momento já que o clima está bom, é um dia perfeito, hum~. Sun Woo segura o rosto da jovem em suas mãos e pergunta todo sério se ela acha mesmo que ele vai fazer isso.

Ela devolve com um “porque não?”, todos os homens fazem isso, porque não ele? hum~ (note que ela volta a chamá-lo de sunbae). O jornalista responde com a mesma entonação óbvia de que esse é o charme dele, se virando para o lado enquanto ela faz cara de quem não acredita no que acaba de ouvir. HAHAHA

Min Young tenta o papo do hoje-é-meu-aniversário, que não cola, pois Sun Woo já ouviu essa mesma desculpa dela antes. A repórter insiste e ele contra-ataca perguntando se ela faz aniversário todo mês ao que Min Young confessa que mentiu mês passado porque queria ganhar um presente, mas que hoje é de verdade mesmo, mesmo.

Ele olha desconfiado e ela segue dizendo que seria perfeito se ele propusesse para ela com 100 rosas, hum~. Ele simplesmente vira de lado e volta a dormir. Ai caramba, isso é hilário. A garota ameaça ficar com raiva e como ele não responde, Min Young afirma que terá uma festa de aniversário sozinha, ele que não se atreva a ir atrás dela, ao que ele responde com um “ok” e ela vai embora aborrecida. LOL

Algum tempo depois ele ouve o barulho da porta e resmunga sonolento que mal se passaram 30 minutos e ela já está de volta, ela não sabe como fazer as coisas. Uma voz totalmente diferente vem do além com um “OMO” e ele abre os olhos se virando na direção oposta, a voz pergunta “quem é você?” e a câmera abre para mostrar Yoo Jin, a mãe! (Cara, se a Letrada estivesse aqui, ela iria rir muito e eu faria com que ela contasse para vocês como esse tipo de coisa acontece na vida real).

Ao ouvir essa informação da própria Yoo Jin, Sun Woo se levanta em sua confortável combinação de camiseta e cueca, matando todo mundo de vergonha. Ele se enrola com o edredom e em seguida entra o pai da jovem, só para piorar as coisas. No entanto, é com Yoo Jin mesmo que o jornalista precisa se preocupar ao ouvi-la gritar de novo perguntado quem ele é.

Ele se apresenta como um colega de trabalho e acrescenta que achava que os dois estavam em Boston (não, resposta errada!). O advogado ri à socapa e Yoo Jin responde que estava acompanhando o marido em uma viagem de negócios ao Japão e resolveram fazer uma visita a Min Young já que é aniversário dela.


O advogado entra na conversa dizendo que ele queria ter avisado e Yoo Jin contrapõe que não via necessidade de informar a sua filha que supostamente morava sozinha e de qualquer forma, onde ela está? Sun Woo responde que não sabe e ao perceber que essa resposta também é errada, ele diz que ela saiu, só não sabe para onde.

Yoo Jin pergunta quando ele pretende se vestir e seguimos com essa embaraçosamente engraçada sequência de Sun Woo se esquivando feito uma lagarta no casulo, pegando suas roupas, deixando o edredom escorregar e saindo para o banheiro o mais rápido possível. De lá ele tenta ligar para Min Young e a voz de Yoo Jin vem do outro lado da porta dizendo que ela esqueceu o celular, ele pode parar de ligar. kkkkkk

Quando Min Young retorna e dá de cara com o pai, ela se espanta e feliz começa a perguntar o que ele faz ali, mas o olhar nada sutil que ele lança para o lado a adverte que tem mais alguém e ela se vira para encontrar a mãe de braços cruzados e cara de você-está-ferrada. Yoo Jin diz que não telefonou porque não queria acordá-la, mas acabou encontrando um homem na cama dela. OH – é tudo o que Min Young tem a dizer.


Sun Woo está escovando furiosamente os dentes quando a voz de Min Young pede para entrar, batendo na porta. Em voz baixa e irritada ele pergunta se ela fez isso de propósito e a jovem se defende dizendo que não tinha a menor ideia, de verdade, eles só apareceram porque é aniversário dela. Ele reclama que o aniversário foi mês passado e ela reafirma que é hoje sim, e no mês passado foi só uma mentirinha.

Inconformado, ele atira a escova de dente de qualquer jeito e reclama que ela sempre o coloca em situações assim. Min Young está mais preocupada com sua mãe e pergunta o que eles devem fazer. E como qualquer desculpa não vai funcionar ela tem a brilhante ideia de eles dizerem que vão se casar. Então foi assim que tudo aconteceu? GAH.


Embalada pela ideia, Min Young explica que eles poderiam dizer que ele já havia feito o pedido e estavam combinando de conhecê-los. Ela explode em palmas, feliz com o plano e continua dizendo se não seria bom casar na primavera. Sun Woo permanece com uma expressão de incredulidade e comenta que ela parece feliz e ela diz: “Quem? Eu? Não estou não”.


Ele avança um passo desconfiando, ela pode ter armado tudo isso, com toda aquela conversa sobre pedido de casamento logo de manhã ao que ela nega veementemente. A voz de Yoo Jin perguntando o que ela está fazendo interrompe os dois e Min Young completa seu plano com uma data em abril e depois de dar um beijo no rosto do repórter volta para a sala.

Voltamos para o presente e Min Young sorri com a lembrança. De repente seu celular toca. O número no visor a faz parar por um momento, mas ela acaba atendendo. É Jung Woo e ele diz afetuosamente: “É o papai”. Awn~ 

Ele diz saber que deveria estar chamando-a de jesu (cunhada), mas ele acha estranho e pergunta se pode chamá-lo pelo nome dela mesmo. Ela responde que sim. Ele diz que Sun Woo não está atendendo ao telefone e sente muito por não estar com eles. Ela diz que está tudo bem. De repente ele pergunta se não é estranho, ele vivo. São apenas minutos nessa nova vida, mas é como muito tempo mesmo e a jovem diz entre lágrimas que está feliz que ele esteja vivo. Jung Woo diz também estar feliz e pergunta por Yoo Jin, ela é feliz? Min Young diz que sim e ele segue lhe desejando tudo de bom.


A voz de Yoo Jin alerta a jovem da chegada da mãe, e ela limpa as lágrimas. Tendo ouvido talvez pelo telefone, Jung Woo diz que ela deve estar ocupada e avisa que estará na Coréia na semana seguinte, e a visitará. Antes de desligar pede que Sun Woo o telefone.

Yoo Jin nota que a filha chora e pergunta quem estava ao telefone. A principio ela tenta disfarçar, mas com a insistência da mãe ela revela que era sunbae hyung-nim, ou seja, Jung Woo. A mãe pergunta o que ele queria e ela diz que era apenas para felicitá-la pelo casamento e pedir desculpas por não estar presente. Yoo Jin se ofende e diz que não é como se ela fosse dizer alguma coisa para ele. É, porque o mundo gira em volta do seu umbigo, não é mesmo? 

Ela ainda comenta que ele sempre fora um fraco (você está tentando me irritar sua garota podre?) ao que Min Young sai em sua defesa dizendo que ele não pode se ausentar do trabalho. Yoo Jin não se deixa abalar e diz que só não impediu seu casamento porque ela só soube da ligação entre os dois Parks depois que Min Young já havia aceitado o pedido de Sun Woo, de outra forma, não teria aprovado.

Flashback. Voltamos para o fatídico encontro entre os pombinhos e os sogros. Devidamente vestido, Sun Woo enfrenta a entrevista padrão, revelando seu nada feliz status familiar; mãe em casa de repouso, pai falecido e irmão médico trabalhando como voluntário no exterior. O padrasto de Min Young fica satisfeito em saber que o tal irmão faz um trabalho tão importante e alguma coisa no perfil que Sun Woo descreve ao sogro, acende os alarmes sobrenaturais de Yoo Jin.

O pai de Min Young se ausenta da conversa para atender um telefonema de trabalho e Yoo Jin aproveita para perguntar se o hyung do jornalista se chama Park Sun Woo e ao receber confirmação, a mulher se assusta e revela que é a ex-noiva-quase-cunhada-uma-vez-hyeongsu-nim Kim Yoo Jin, e Min Young é a pequena Shi Ah.


2013. São 12:29, o casamento está para começar e Young Hoon se preocupa com o não aparecimento de Sun Woo. Ele tenta ligar para o amigo, mas a ligação cai na caixa postal. Não se atreva a fazer isso dorama!

1993. São 11:59, cerca de meia hora antes, quando Sun Woo ainda estava na cabine telefônica depois de ter telefonado para Jung Woo, esperando o incenso acabar para ir embora. Falta menos de um minuto para o tempo acabar e ele espera.

Ainda na linha temporal anterior, voltamos para Choi tentando quebrar a janela do carro de Sun Woo com um taco de golfe. O tempo acaba. Choi e todos os outros desaparecem. Sun Woo, ainda no passado, fecha os olhos e espera. E espera. E... espera aí... porque ainda estamos nessa cabine telefônica no meio da chuva?


No futuro, uma caixa de joias – onde suponho estão as alianças de casamento – surge no banco do passageiro do carro de Sun Woo, mas ele não. Não, não, não. O jornalista tenta acessar a internet de seu smartphone, mas não consegue. Já são 12:02 e ele continua preso no passado. Urgh, estamos ficando literais por demais.

Por um breve momento, o cilindro dos incensos surge no carro do jornalista e desaparece logo em seguida. Voltamos para 93 e vemos a chuva cair uns bons segundos até que Sun Woo decide usar o telefone e em uma nova gravação para Young Hoon ele diz não saber como sua vida vai terminar e está deixando essa mensagem só por precaução.

2013, de volta ao casamento. Young Hoon passa correndo preocupado com o celular em mãos. Min Young dá uma discagem rápida para Sun Woo, o número 1 (adoravelmente escrito como 내 남푠 – “meu esposo”). Direto para a caixa postal. Young Hoon aparece e pergunta se ela falou com Sun Woo e ela responde que não, e pergunta onde ele está. O médico diz não saber, tem algo estranho. Ele sabe que o amigo só podia ficar 30 minutos no passado, a essa altura já deveria ter voltado por isso tem algo de errado. Min Young tenta o telefone outra vez e nada. É, você já consegue sentir a desgraça, não?


1993, 12:30. Choi grita por socorro, ainda amarrado na cadeira e é socorrido pelo segurança do hospital. Na loja de Yoo Jin no mesmo momento, Park está amarrado e desacordado. Irritado, Choi sai dirigindo no meio da chuva e alguma coisa chama sua atenção no caminho. Ele dá a ré para olhar novamente e avista a testemunha, ou melhor, Sun Woo ao telefone, dentro da cabine telefônica.


Vamos até o futuro/presente para ver Choi também dirigindo até onde está estacionado o carro de Sun Woo. Ele grita e esperneia, mas logo muda de expressão ao se lembrar do que acontecia nesse exato momento lá atrás (no passado) e sorri maldosamente dizendo que ainda não acabou.

1993. Choi dirige na direção exata da cabine com Sun Woo lá dentro e eu mataria alguém nesse momento por cortar para a merda do comercial. Ainda bem que pelo menos posso ver o Jo In Sung lindo nessa propaganda da HERA. Tá, chega.


Choi atropela Sun Woo e acho que vou ter um treco. A câmera avança pelo cenário de destroços e vemos Sun Woo ensanguentado, mas vivo (ufa!), respirando precariamente e tremendo. Raios e trovões completam o pesadelo, enquanto Choi apenas o encara.

Um homem no edifício bem ao lado, põe o rosto para fora da janela tendo ouvido o barulho do acidente. Choi se assusta e volta pelo mesmo lugar. O homem não vê a cabine detonada, mas nota o carro saindo em marcha ré. No futuro, Choi se considera quite com o jornalista dizendo que é justo o que lhe aconteceu. Eu vou atropelar esse monstro, eu juro que vou.

Sun Woo sangra profusamente e tenta tirar os pedaços de ferro que o prendem, mas não tem força para isso. Ele fecha os olhos e sua mão escorrega para o lado, inerte. Meu Deus, alguém me diz que estou chorando um rio em vão, por favor!


*um Naver no próprio nome ao invés de um Google no próprio nome, entendido? O Naver é possivelmente o maior portal de busca e noticias da Coréia do Sul.

COMENTÁRIOS

*chorando* Eu preciso de tempo.
*vailavarorosto* Quero atirar alguma coisa em alguém.
--
--
*maiscalma* Ok, antes de mais nada, muito obrigada show por permitir a nós e ao OTP alguns minutos de relaxamento e felicidade, nossos nervos agradecem, já que logo depois somos atropelados (desculpa, sutileza não é meu forte nesse momento) pelo que ainda precisa acontecer.


Eu ainda não estou muito certa se devo esperar pelo melhor ou se devo voltar para minha choradeira e ir reclamar no twitter a injustiça que a Dramaland está mais uma vez preparando para nós. Será que eu não fui clara o suficiente? Nada de mocinhos morrendo! Mas como pretendo ficar em negação (ele não morreu, ele não morreu) vamos falar de coisas menos trágicas.

Neste episódio, nos encontramos mais uma vez testando a fé do nosso herói. Interessante como as cenas das duas versões do mesmo Sun Woo conversando um com o outro conseguem ser cheias de significado. E não me refiro apenas a interferência imediata desse choque entre presente e passado. O que me encanta é ponderar se é Sun Woo adulto quem acaba induzindo Sun Woo jovem a se tornar o Sun Woo adulto que temos no futuro ou se é exatamente a essência de Sun Woo jovem que traz à tona o melhor de Sun Woo adulto, que, por conseguinte inspira Sun Woo jovem a tornar-se o Sun Woo adulto que conhecemos.

Quer dizer, no fundo não é o mesmo que dizer que uma parte de mim mesmo me modifica e me transforma naquilo que eu deveria ser? Ou melhor, naquilo que eu sempre tive potencial para ser?

Cada contato entre eles é valioso e vai além de uma relação de hyung-dongsaeng (mais velho-mais novo). É eu querendo ser eu mesmo, confiando em mim mesmo, desejando ser eu mesmo, pois de outra forma, não seriamos mais a mesma pessoa. Um molda o outro. E isso é simplesmente incrível.


Outra relação hyung-dongsaeng explorada aqui é a de Sun Woo com Jung Woo. Ao longo do programa pudemos constatar que o irmão mais novo sempre teve um carinho muito forte pelo mais velho, uma preocupação com o outro diferente do que se esperaria visto que o mais novo acabou se tornando o mais estável dos dois, e isso em todas as linhas temporais, vale lembrar. Tanto é que ao descobrir o envolvimento de Jung Woo na morte do pai, Sun Woo fica sem chão e não consegue perdoar o irmão num primeiro momento, porém com o triste desfecho da vida de hyung descobrimos junto com nosso herói que ele é capaz de perdoá-lo sim.

Jung Woo nunca enfrentara a lei pelo que havia feito, perceba, porém, que a vida (ou seria o destino?) tratou de puni-lo por suas faltas, mesmo quando ele tinha seus sonhos realizados, ainda assim sua felicidade não era completa, pois sua consciência não o deixava em paz. Pensando nisso, é possível chegar a conclusão que Nine não está falando que nosso futuro está programado e nossa história será sempre a mesma não importa os meios. Pelo contrário. O drama está dizendo que quando insistimos no erro, ainda que os caminhos sejam diferentes, terminamos no mesmo lugar, mas quando nos permitimos escolher o caminho justo, não o fácil, o simples, ou aquele que queremos, o justo e somente ele, no final acabamos nos encontrando onde é nosso verdadeiro lugar.

Esta conclusão é tão simples que depois de reiniciar três vezes essa mesma história, viemos parar aonde todos queríamos desde o episódio 3: no final feliz.


Só o que me preocupa é que ainda temos dois episódios para o final, e isso nunca é bom sinal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE E/OU RECLAME