agosto 15, 2013

Cruel City: Episódio 2

Jogar apostando alto é sempre uma excitação, não importa se são milhões de reais ou todo o seu estoque de chocolate (essa sou eu, pobre mortal). E pode não parecer num primeiro momento, mas o que torna o jogo uma questão de honra é ter um adversário capaz de jogar a altura. Pois mesmo calculando cada movimento e manipulando as saídas para que se saia vencedor, a sorte pode não estar ao seu lado, ou pior ainda, ela pode virar a casaca.

RECAP EPISÓDIO 2 

Retrocedemos um pouco desde a luta fenomenal de Park-sa no corredor estreito. Hyung Min ouve falar sobre Park pela primeira vez e deduz que ele também está atrás de Cheo-ul armando um coup d’éta (golpe de estado, em francês) – em outras palavras, uma tomada de poder.

No topo de um dos edifícios da cidade, encontramos Park, Soo e alguns capangas. Uma voz que não pertence a nenhum deles grita à Park que não sabe de nada, e quando a câmera gira, descobrimos que pertence à Kim Bbong, pendurado por cordas que Soo corta sem piedade à pedido do amigo.


Prestes a cair, Kim revela a localização de Cheo-ul e seguimos para o show cover. Nossa gangue preferida invade o quarto e com seu filho logo ao lado, sendo levado por um dos capangas de Park, só resta a Cheo-ul ouvir o resto da proposta de Park.

Ele oferece um bom acordo ao ex-chefe; ele mantém sua posição e salário, mas quem controlaria verdadeiramente a distribuição a partir daí seria Park. Cheo-ul não está de acordo com a ideia e Park olha ameaçadoramente para a porta pela qual o pirralho acabara de ser levado. Cheo-ul faz um longo discurso sobre adorar o filho, mas que ameaçá-lo não o fará mudar de ideia. Wow, mais um candidato para Pior Pai do Ano?! 


O que ele não tinha ideia é que na verdade Park pretende humilhá-lo e torturá-lo até o ponto de fazê-lo implorar pela própria vida e depois matá-lo – tudo isso na frente de seu filho. E sem pestanejar ele sinaliza para que tragam o garoto e pelo visto isso é o bastante para assustar Cheo-ul.

A próxima cena nos apresenta uma elegante mulher. Ela deixa claro que não gosta de ser chamada de “presidente” (muito antiquado), “Yi-seul*” (antigo apelido) ou “vaca” (ofensivo, não?!). Seu verdadeiro encontro é com Park-sa e ao se abraçarem ela ganha uma belíssima gargantilha de diamantes sob o pretexto de que ele não tem com o que gastar seu dinheiro. Posso imaginar. 

이슬: ou “Yi-seul”, palavra coreana para “orvalho”, embora possa ter um sentido mais pejorativo quando usado para se referir a “fluido vaginal”. Mais a frente vocês entenderam por que pode ocorrer o duplo sentido.


Ela então replica que ao invés de dizer isso ele deveria ter lhe dado um beijo e ri da própria piada. Hummm. Eles são interrompidos pela chegada do tiozão da cena de ainda a pouco e Soo, cujos elogios não são bem recebidos pela CEO que os considera tão significantes quanto água de salsicha, por saber de seu profundo amor pelos rabos-de-saia da cidade. Ok, Park é o único a quem ela trata bem então.

Park interrompe o lançamento de farpas entre os dois chamando-a de imo* (lit. tia) e ela o corrige dizendo para chamá-la de noona* (lit. irmã mais velha). O quê, todo aquele flerte e vocês são parentes? *nãocrê*

이모: tia do lado materno

As noticias sobre Park ter capturado Cheo-ul já se espalhara, para preocupação geral na mesa e ele anuncia que, além disso, também descobriu a localização da fábrica, mas eles tem material para no máximo 2 meses, o que os leva a ter que negociar com o homem por trás de Cheo-ul, Pusan – ele é quem fornecia a droga bruta e Cheo-ul quem fazia o refino. Para isso ele precisa saber tudo o que eles sabem sobre Pusan.


Em outro lugar, um homem vem passando por um corredor e se encontra com um outro homem de aparência poderosa e ameaçadora a quem ele chama de “Presidente” (회장). As noticias realmente voam por esse mundo, já que Presidente tomou conhecimento de Park-sa e pergunta a Safari Moon (Choi Moo Sung) – o homem do corredor – se ele conhece Park esse os dois têm alguma ligação. Safari diz que sua ligação com o rapaz não tem importância e ainda assim Presidente pede que ele corte os laços, entendido?


Safari vem pensativo em seu carro. Seguimos para uma lembrança antiga, ele vem andando pela versão coreana do bairro da Luz Vermelha e ele é conhecido na área. Três pessoas estão jogando hwatu, entre elas uma versão bem baixo-nivel da tia-CEO de Park e um garotinho.

O garoto depenara a todos de tal forma que a tia-CEO combina de levá-lo para ver um filme se ele pegasse leve com ela. Shi Hyun, o garoto, recebe diversos elogios da tia em relação à sua inteligência e Safari pondera se de repente seu pai biológico não era um Ph.D (leia-se, Doutor: Park-sa). Ele deve ser bem o filho de um Doutor – filho de Doutor; Park-sa-adeul. Agora sabemos de onde veio o apelido. Oh meu Deus, espera, esse é o nosso pequeno Park-sa?


Safari sorri da lembrança, se dirigindo à Seul. Park está de saída do hotel para alguma coisa que pode-ou-pode-não-ser uma armadilha e deixa Soo no comando, pedindo que ele fique de olho em Cheo-ul, pois é a única pessoa em quem pode confiar para tratar disso. Os que ficam para trás tentam passar o tempo apostando enquanto ficam de olho nos três reféns, mas é só Soo receber um telefonema melindroso de uma mulher para abandonar o posto e ir se divertir.

Dentro do carro a caminho do tal compromisso, Park se dá conta de um celular estranho ao seu lado. Assim que ele pega o aparelho, a coisa toca e ele atende desconfiado. No primeiro cumprimento que Safari oferece, Park reconhece sua voz. Ele pergunta como o outro tem passado e Park responde que muito bem obrigado. De repente, o velho conhecido diz que na sua época eles tinham que nadar até território japonês para conseguir suas drogas e agora está tudo fácil e Park elogia que é tudo graças ao esforço de seus antecessores.


Finalmente Safari vai ao ponto, e o manda libertar Cheo-ul. Park se nega. Safari então conclui que ele deve morrer e com isso se despede dizendo que passou só para dar um “olá” em nome do antigo jeong* (정) entre eles. Park imediatamente pede para o motorista dar a volta. O carro faz a curva e é acertado por um caminhão vindo do lado oposto. M*rda.

*정: é difícil explicar aquilo tudo que esta palavra significa, mas podemos traduzi-la como o afeto que vem ao longo do tempo, seja pela intimidade ou por uma profunda sensação de empatia pelo outro.

Soo entra em um dos quartos esperando encontrar sua gatinha, mas no lugar dela, são vários capangas que dão as boas-vindas com um soco no estômago. Em seguida Kim Bbong aparece e o esfaqueia. M*rda².


Park acorda de seu desmaio e sai do carro meio zonzo. A polícia de trânsito chega ao local, preocupados com ele que os despacha dizendo ter outra pessoa dentro do carro e foge do local na viatura da policia.

Kim Bbong não perdoa nem a gatinha de Soo, que o ajudara a atraí-lo para a armadilha, esfaqueando-a pelas costas logo depois. Ainda muito tonto, Park retorna ao hotel e descobre o paradeiro de Soo. Ele encontra o amigo sangrando no chão do quarto e a garota ao lado, ainda consciente pedindo que ele a salve. Park escolhe o amigo e vai embora direto para o hospital, onde o deixa aos cuidados do médico pedindo que trate sua vida como se fosse sua própria e deixa uma grande quantidade de dinheiro em sua mão.


Cheo-ul a essa altura já está de volta a sua mansão, embora seu papel na cadeia de distribuição esteja comprometido por ter se deixado capturar por Park. Ainda não acreditando nisso ele pede para falar com Presidente Jo e Safari diz que as ordens vieram diretamente de cima, será que ele não sabe mais como as coisas funcionam? Ele implora a Safari por sua vida, que o ensina a sempre ter uma moeda de troca na hora de fazer um pedido desses e em seguida promete lhe contar uma forma de sobreviver a isso.

Hyung Min está em sua sala na DEPOL, quando um telefonema de Cheo-ul interrompe seus pensamentos. Os dois se encontram para uma conversa em um sushi bar e Hyung Min perde a paciência com Cheo-ul logo que chega. Em retrospecto, vemos Safari entregar um pen-drive à Cheo-ul querendo que ele se torne isca de peixePark e anunciando que o rapaz tomará seu lugar na direção da DongHae Construções, ou pelo menos é isso que irá ser dito a partir de agora.


O traficante entrega ao policial o mesmo pen-drive contendo todas as provas incriminatórias contra si e Hyung Min o agarra pela gola querendo saber o que diabos ele está planejando. O problema é que o policial acha que ele está se entregando para sobreviver à fúria de Park, quando é na verdade a fúria de Presidente Jo. De qualquer forma Cheo-ul confirma que está fazendo isso para sobreviver – boa ambiguidade.

Park está mais preocupado com Soo e aparece ao seu lado no hospital. Por sorte, ele ouve um barulho estranho do lado de fora e nota a enfermeira conversando com policiais (afinal, um cara deu entrada com sinal de esfaqueamento). Ele carrega Soo nas costas e sai de fininho.

Hyung Min está com o time reunido e tudo o que eles conseguiram com o pen-drive de Cheo-ul foram suas negociações do tráfico, nada que o ligasse à DongHae Costruções. O policial então muda de plano e define que o próximo alvo é Park. Prendê-lo é a melhor forma de se chegar à verdade e manda que façam uma varredura e descubram tudo o que puderem sobre ele, alguma pista deve ter sido deixada para trás – nenhum cara metido na bandidagem por tanto tempo passa despercebido.


Antes de sair ele anuncia a Tenente Suh da central de informações que Detetive Lee estará sendo transferida para esse time, em outras palavras, ele a está mandando fazer trabalho interno burocrático ao invés de ir para a linha de tiro. Ela segue o namorado até a saída, reclamando que ele não pensou nela ao fazer isso e ele devolve dizendo que ela não pensa nele ao se colocar em perigo.

Safari vai visitar a tia-CEO. Ela não está feliz em vê-lo, mas não o expulsa. Percebendo o desinteresse dela, Safari a lembra do perigo que Park-sa corre por causa de Presidente Jo e ela pede que ele prometa não tocar em Shi Hyun (o nome verdadeiro de Park). Passando a mão por sua perna, ele diz que isso depende somente dela. Urgh. 


Eles são interrompidos por uma ligação alertando-a da chegada de Park-sa e manda que Safari dê o fora e por bem pouco os dois não se encontram. Park nota quando ela usa seu verdadeiro nome e pede que não faça isso, mesmo que eles estejam sozinhos. Ela comenta sobre Soo estar ferido, como quem comenta sobre o tempo, e ele muda totalmente de assunto trazendo o nome de Cheo-ul para a conversa. Ela diz que ele deve ter pirado de vez para ter se entregado à policia, mas Park sabe que isso tem dedo de Pusan e estão tentando incriminá-lo descaradamente para que a polícia vá atrás dele.

Imo se preocupa tanto com a gravidade da situação que sugere a Park que ele saia de cena e vá para o Japão enquanto ela fica de olho em tudo. De repente ele pergunta se ela tem visto “Sr. Safari” (Safari-sshi), o único que poderia tomar o lugar de Cheo-ul já que ele está preso, e Imo mente dizendo que faz tempo, cortou sua ligação com “Tio Safari” (Safari-samchoon).

A forma como Safari entrou em cena para pegar Cheo-ul assim que Park virara as costas significa que entre eles há um espião inimigo, provavelmente alguém que era muito próximo de Safari... As palavras ficam no ar um momento e Imo pergunta docemente se Park está duvidando dela. Como poderia se ela não tem mais qualquer relação com Safari?

Park ri de suas próprias palavras e comenta como mesmo isso seria possível – imo/noona parece aliviada por um momento, mas se assusta assim que Park atira o copo ainda em sua mão sobre a mesa à sua frente. Antes de se retirar ele deixa claro que não importa quem seja, não terá piedade com quem atentou contra a vida de Soo. Uhhh, isso foi impressionante. 



“Jugulae?” é o que diz esse olhar mortal

Ao sair, ele manda que um dos seguranças fique vigiando-a.

Hyung Min está tentando apertar Cheo-ul para que ele confesse seu envolvimento na lavagem de dinheiro de bilhões de won através da DongHae Construções (inclusive a construção de uma clinica de reabilitação) sem qualquer sucesso. O bandido continua insistindo que é Park quem deve saber sobre isso e se ele tem alguma dúvida que procure o CEO da empresa e converse diretamente com ele, mas opss ele não pode já que a Promotoria está cuidando desse caso.

Um telefonema de Sub-C. Min (국장님 no visor do celular) os interrompe e as noticias não parecem boas. Corta para o próprio Min fazendo uma coletiva de imprensa onde anuncia o suicídio do CEO da DongHae Construções. Uma repórter contesta a afirmação de suicídio sem o laudo formal da autopsia, mas Sub-C. Min diz ter encontrado uma carta de suicídio no tablet da vitima e afirma que só liberará o conteúdo com o consentimento da família.


Mais tarde Hyung Min e Sub-C. Min conversam sobre o ocorrido. Hyung Min pergunta se ele acredita em tudo isso, pois para ele tem alguém manipulando as investigações e alguém muito poderoso, diga-se de passagem.

Pela manhã Hyung Min vai até um restaurante se encontrar com um homem. A primeira coisa que o mais velho faz é comentar que perdeu peso e o policial retorque se ele por acaso está querendo chamar a atenção de seu filho. Ow, calma lá, esse é o seu pai? 

Sem esperar resposta ele pergunta porque não prendeu Cheo-ul se tinha todas as provas contra ele e adiciona um 청장님* – o cargo de seu pai – que torna a sentença formal e azeda para quem é pai e filho. O Procurador replica que esse é um assunto que pode discutir apenas com seu filho e não com um policial. Se ele voltar para a Promotoria ficará sabendo se não que permaneça na ignorância.

*청장: é o titulo dado ao chefe ou superior maior dentro de uma agência, em geral agências governamentais. No dorama, indicaria mais ou menos o cargo de Procurador (comparando ao nosso sistema jurídico).



Hyung Min afirma que não voltará para a Promotoria enquanto seu pai fizer parte e provará para ele que esse órgão não é tudo. Procurador Ji eleva a voz perguntando se ele está se voltando contra o próprio pai, agora que voltou para a Polícia. Ele devolve perguntando um e daí?, por acaso ele está tentando deixá-lo igual à hyung (lit. irmão mais velho). Urgh, tocou na ferida.

Procurador Ji diz que “aquela pessoa” (lit. 그인간) escolheu seu próprio caminho e Hyung Min aponta que não haveria como ser diferente quando um pai chama o próprio filho de “aquela pessoa”. Eu tenho que concordar, isso é bem frio. Mamãe Ji também é citada e eleva o clima de tensão. O policial diz que está seguindo os ensinamentos de seu antigo pai (ai, toma!) e se levanta para ir embora e acaba tendo de ouvir que a Promotoria também assumira o caso de Cheo-ul, embora o procurador dê a entender que isso é para o bem dele.

A próxima coisa que vemos é Hyung Min se lembrando de uma vez que foi à clinica visitar hyung que está completamente debilitado (danos cerebrais, inclusive) depois de uma overdose de drogas. Ele prometia ao irmão pegar todos aqueles que o fizeram acabar daquela forma quando hyung pede que ele lhe dê mais uma dose, ficando tão ansioso que chega a convulsionar. Que forma horrível de me fazer simpatizar com você. 


Safari se instala na mansão de Cheo-ul e seus vices também chegam ao local. Eles são Yi-bbal Abgujeong* (이빨 압구정) e uma mulher cujo nome não ouvi (e não me importa, basta saber que ela é boa no sarcasmo sutil e amo seus óculos escuros) e nenhum deles está em Seul à passeio. Safari explica que mesmo Park tendo se apossado das linhas de distribuição ele não tem o que distribuir; corta para Park sendo infernizando por um monte de telefonemas. Outra que está para surtar é Lee Jin Sook (Kim Yoo Mi) – finalmente sabemos o nome da imo-noona.

*이빨 압구정: Yi-bbal corresponde tanto à “dente” quanto “dentes” (a língua coreana não costuma marcar o plural) e provavelmente é codinome. Já 압구정 é o nome de uma das localidades mais caras de Seul.


Então o plano é o seguinte, Yi-bbal se fará de fornecedor, oferecendo um carregamento para Ji Sook e a tal mulher-sem-nome servirá de isca para Hyung Min pegar todos no flagra. Assim eles se livram de Park sem ter que sujar as mãos de sangue. Só resta saber quem levará as drogas até o local marcado. Safari vai até Kim Bbong lhe oferecer essa vaga e se ele fizer o dever direitinho ganhará de recompensa o lugar de Cheo-ul. Negócio fechado.

O tiozão de algumas cenas atrás retorna para apresentar Jin Sook-noona à um fornecedor – que já sabemos é uma armadilha. Eles fecham acordo e ele ganha uma noite grátis com uma das garotas de Ji Sook.


Tenente Suh entrega uma pilha de documentos para Detetive Lee revisar na manhã seguinte. Ela encontra um boletim contendo o nome de Cheo-ul e segue a pista. Depois de uma denúncia anônima a policia invadiu um local e prendeu uma mulher, Kim Eun Soo, com 3 quilos de metanfetamina e ela afirma que o bagulho pertence à Cheo-ul e como sua esposa, estava apenas fazendo uma entrega em seu nome para um tal de Park-sa-adeul.

Hyung Min é avisado do envolvimento de Det. Lee na investigação e não fica feliz. Enquanto isso o resto da Unidade Especial se reúne com a testemunha, interrogando-a. Seguindo as ordens de Safari, ela faz o tipo ingênua e coitadinha. E ela faz tão bem que todos caem na sua lábia, inclusive Det. Lee que se faz passar por ela para atender a um telefonema que supostamente deve ser de Park-sa.


O homem do outro lado, Kim Bbong, se faz passar por um hyung-nim de Park-sa e marca um encontro. O que rende à Lee uma reprimenda do namorado que ainda não se conformou que ela tenha desobedecido a suas ordens e voltado a campo. Ela contrapõe que é a única que pode fazer esse serviço e ela até estava se comportando bem, vai.

O líder não se deixa levar e pede que arrumem alguém na policia que possa ir no lugar de Eun Soo e que não seja a Det. Lee. Enquanto isso ele se encontra com Cheo-ul para confirmar se Eun Soo é mesmo sua esposa. Ele mostra uma foto (que não vemos) e o bandido confirma que é sua Eun Soo e o avisa para não tocá-la. Hyung Min diz que ela vai pegar no mínimo 2 anos por posse ilegal e se levanta para ir embora ao que Cheo-ul pede para que ele deixe a foto e finalmente vemos o rosto no papel – é a Tenente Suh! Pega na mentiraaa~


O policial não perde tempo em pedir que fiquem de olho na tal Kim Eun Soo e que ninguém se aproxime dela até ele chegar. Nesse meio tempo Cheo-ul suborna um dos guardas e faz um telefonema para Safari avisando que Hyung Min aparecera com uma foto de sua suposta esposa e logo o traficante percebe que o plano foi descoberto.

Hyung Min pressiona Eun Soo literalmente contra a parede exigindo que ela revele quem está por trás de tudo isso, querendo usar a policia para pegar Park-sa.



COMENTÁRIOS 

É apenas o segundo episódio e novos jogadores são adicionados à mesa. Engraçado como de repente a coisa toda muda de figura e ao invés de somente tentar manter o seu bom ritmo e suas atuais conquistas, passa a ser necessário reavaliar o campo inteiro e redefinir o modo de ataque, seja na inteligência ou na força.

Os dois personagens masculinos centrais passam pelo mesmo desafio, repararam? Hyung Min estava com tudo preparado para apanhar Kim Bbong, mas acabou fracassando quando alguém com quem ninguém contava aparecera de surpresa. Lá o policial tem que se reorganizar e redefinir as prioridades – e nessa reavaliação Det. Lee fica de castigo fazendo serviço burocrático. Eu realmente entendo que depois do que aconteceu com seu irmão, proteger as pessoas que você ama é a primeira ação do dia, mas é preciso ter noção de que sua namorada não é das mais dóceis e ao tomar esse tipo de decisão arbitrária só faz com que ela queira se rebelar ainda mais.

Felizmente ela compensa sendo inteligente, mesmo que esquentada. Que muito me parece ser a versão feminina do próprio Hyung Min. E é graças a rapidez de pensamento de ambos que ele é capaz de recuperar sua vantagem no jogo.


O mesmo funciona para Park-sa que abriu o episódio de modo espetacular, tomando para si o lugar que pelo visto merecia faz séculos, só para logo depois descobrir que acabara de entrar numa mesa de apostas completamente diferente. De que adianta saber manipular as cartas, se você não tem o que apostar? Ok, ok, vou parar com as metáforas sobre jogatina – nem sequer sou boa nelas, mesmo.

Mas voltando à Park, esse é um dos seus pontos mais fortes, o fato de estar pronto para ser tomado de assalto e revidar. A impressão que dá é que mesmo estando um passo atrás de seus adversários, sua mente segue dois passos a frente, então mesmo sofrendo um golpe, ele rapidamente se recupera, como alguém que tem sua visão bloqueada e simplesmente se arreda para o lado – pronto, problema resolvido.

Outra característica interessante enfatizada hoje é a dualidade com a qual ele duvida e confia nas pessoas ao seu redor. E dentro dessa dupla valência descobrimos que há espaço para afeto verdadeiro ou por acaso vocês acham que foi totalmente frio e calculado e racional o fato dele estar com uma concussão em potencial, zonzo e ter dirigido um carro à noite, entrado em um hotel possivelmente cheio de inimigos só para buscar alguém que não significa nada para ele?! Basta assistir novamente a sequência na qual um é esfaqueado e o outro sofre a colisão. O entrecorte de cenas, indo de um atentado para o outro, já demonstra por si só a ligação existente entre esses dois homens. Muito bem pensado PD-nim.


Isso meio que me faz questionar onde exatamente se encaixa o par romântico central desse drama. Normalmente essa vaga é preenchida por um casal (homem-mulher) e notamos a interação rapidamente, mas como não quero estragar as surpresas, estou evitando ler qualquer coisa a respeito da sinopse desse drama, então meio que sinto muito pela atriz escolhida, mas temos bromance na área, e esse tem cara de que renderá fortes emoções.

Lembram-se da expressão no rosto e Park-sa ao ver a mulher que atraíra seu BFF para a morte? De repente fiquei com ciúmes de Soo e não é só porque ele ganha uma carona de piggyback.


Vou te falar, tem alguma coisa que esse cara usa e fica feio?


E falando nisso, o “Prêmio TOP fashion” do capítulo de hoje vai para os acessórios da Jin Sook:




 Fonte: jTBC/moojeong
 
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