agosto 05, 2013

Nine: Episódio 19

Já disseram que o mundo iria acabar na virada do século vinte. Segundo o calendário Maia, era na virada do ano passado (ou algo assim, já não me lembro bem). São tantas teorias mirabolantes que num segundo você pode dispensá-las como “coisa de maluco” e no outro estudá-la como verdade absoluta. Independente do que você acredite, elas podem ser a única realidade que você pode ver.

RECAP EPISÓDIO 19 

Nos episódios anteriores...comercial... de volta!

Estamos em 24/04/2013 no Hospital Hanseo junto com Young Hoon que observa com muita emoção um smartphone em suas mãos. São oito horas. Ele começa a mexer no aparelho e vai até a lista de gravações. Ao clicar no primeiro item, vem a voz de Sun Woo anunciando que esta é uma mensagem para seu amigo Young Hoon.


Oh não, nem vem... É o mesmo discurso do episódio anterior (para nós), mas Young Hoon ouve atentamente, já que é sua primeira vez e seguimos com o resto da gravação direto da cabine telefônica. Sun Woo diz ao amigo que o incenso está lhe pregando uma peça outra vez, deixando-o preso no passado.

O médico clica na próxima mensagem que segue, gravada 30 minutos exatos depois da hora que Sun Woo já deveria ter voltado para o presente (ao meio-dia, ou seja, são 12:30). O jornalista se pergunta o que já terá mudando por lá. Seu irmão está vivo? Choi foi punido? Min Young voltou a ser a Joo Min Young?


Corta para a noiva toda feliz se olhando no espelho. Diretor Oh a avista pelo vidro e resolve cumprimentá-la, dizendo que está bonita e como eles (ela e Sun Woo) são o primeiro casal da emissora eles devem se comportar e viver direitinho. Ele sai e as amigas da repórter entram para tirar fotos e ao fundo da cena festiva, ouvimos Sun Woo (na gravação) perguntar se os dois estão um pouco que seja mais feliz do que andavam sendo. Urgh, já começamos com as punhaladas cedo assim, é? 

Sun Woo em 93 termina sua gravação e olha novamente as horas; 12:40 e parece completamente desconsolado – e isso porque ele não tem a menor ideia de que deveria estar se casando com Min Young neste exato momento.

A chuva cai e ele permanece pesaroso dentro da cabine telefônica, quando seus pensamentos são interrompidos por um ruído alto do lado de fora. O jornalista tem tempo de ver um carro se aproximado veloz em sua direção e então CRASH, era uma vez um monte de metal entortado com um cara ensanguentado e ferido lá pelo meio.


Por intermédio dos deuses, Sun Woo ainda está inteiro, ainda que não ileso, e pelo para-brisa trincado, vemos Choi observar a canalhice que fez assustado, não sei se com o próprio ato ou que o alvo ainda esteja respirando.

Do celular caído no meio dos destroços, voltamos para o presente com Young Hoon lagrimando e segurando outro celular, aliás, não é o mesmo? A tela escurece. Mau, mau sinal.

De volta à igreja, as reclamações de demora para o inicio da cerimônia já correm soltas entre os convidados. Diretor Choi precisa voltar para a emissora e comenta da demora ao que Bum Suk aparece e declara que Sun Woo sumiu a caminho da igreja e seu telefone está desligado. O sunbae chato pergunta se ele não se acidentou e Bum Suk afirma que eles estão averiguando com as emergências ainda que não tenha havido nenhum relato de acidente no caminho até ali. O mais estranho é que eles não conseguem rastrear o telefone do jornalista.


Mano, o Bong Doo conseguiu recepção lá na era Joseon e o Sun Woo não tem sinal aqui nos anos 90? Que b*sta de operadora é essa?

A essa altura Young Hoon já está em um táxi no meio de Seul. Min Young telefona e pede noticias, ele já achou Sun Woo? Como o médico ainda está a caminho, não há nada a relatar, mas ele alerta que é possível Sun Woo ter se machucado, como da última vez, e talvez por isso ele não tenha voltado ainda. O médico está indo até onde deve estar o carro do jornalista. Ele ainda recomenda que ela não fale nada à ninguém até que ele ligue novamente.

Young Hoon encontra o carro do amigo e chama por ele, mas acaba dando de cara com um desgrenhado Choi sentado na calçada ao lado do carro e o reconhece da linha temporal anterior. Choi percebe o olhar do outro e vai embora.


Em 93 a chuva cai impiedosamente sobre os destroços do acidente e Sun Woo volta à consciência. Obrigado Deus. Ele consegue ver as horas (14:21) e com alguma dificuldade pega seu celular que havia caído. Reunindo forças, ele inicia uma nova gravação. Isso não é hora de falar num celular com tecnologia avançada que não serve para nada, usa a voz para pedir socorro! Será que o acidente afetou a sua inteligência de repente?

Enquanto Sun Woo tenta se deslocar de debaixo do metal retorcido, a narração na terceira mensagem segue dizendo que ele está muito ferido e sem meios de voltar para o futuro. Mas ele ainda mantém a esperança de que não é assim que sua vida há de acabar. Ele precisa viver e encontrar um modo de retornar.


Min Young olha para a imagem dos dois no quadro e parece prestes a chorar. Seu padrasto chega e pede para ir para casa, já é tarde demais – implicando que já passou do tempo do noivo chegar e a cerimônia acontecer. Ele pede que ela vá se trocar.

Enquanto o carro de Sun Woo é rebocado pela polícia, um desanimado Young Hoon senta na calçada e Bum Suk lhe entrega a caixinha com os anéis de casamento. Ao notar a preocupação do jornalista com ele, o médico apenas pede que ele vá para a delegacia e permanece ali sentado sozinho até anoitecer se perguntando aonde diabos o amigo deve estar.

Uma chamada em seu celular o desperta de sua preocupação. É Jung Woo que já está na Coréia depois de ter sabido do desaparecimento do irmão. Young Hoon informa que a polícia já foi avisada, mas o caso não parece promissor. O amigo pensa que algo deve ter acontecido no passado, contudo não tem como dizer isto à policia e por isso está de vigília ali, no caso de Sun Woo retornar, se ele retornar.


Jung Woo confirma com Young Hoon que o irmão deveria ter voltado assim que o incenso terminasse de se consumir, não importando o que acontecesse e Young Hoon se exaspera, pois já faz mais de 6 horas desde que o tempo expirou.

Hyung afirma que está a caminho e Young Hoon comenta ter visto Choi perto do carro, ainda que ele estivesse completamente mudado, e parecesse velho e incapacitado ele tem medo que Choi possa ter feito algo contra Sun Woo e começa a se descabelar, pois não tem como saber onde o velhaco está. Jung Woo o surpreende dizendo saber onde Choi vive e que irá até lá averiguar.

Jung Woo chega até a loja de Choi e o encontra bêbado. O velho brinca dizendo que é um dia cheio de surpresas, ele está até vendo uma pessoa morta. E segue reclamando que não é mais uma pessoa importante porque os dois irmãos Park arruinaram sua vida. Ainda cheio de veneno ele pergunta o que ele faz ali, por acaso queria saber como ele tem passado? E ri amargamente ao explicar a ironia no nome de sua loja.


Jung Woo respira fundo, ignorando as provocações e pergunta onde está Sun Woo. Choi responde simplesmente que ele está morto, ele mesmo o matou por ter acabado com sua vida. E cinicamente desafia Jung Woo a denunciá-lo para a polícia, que diferença isso irá fazer se ele morreu há 20 anos atrás. A essa altura ele já deve ter apodrecido sob a terra. Se Choi não morrer nos próximos 5 segundos vou começar a atirar coisas na parede. Ou melhor, eu mesma vou matá-lo, sério. Que ser humano desprezível.

Flashback. Choi está em seu consultório momentos depois do atropelamento em 93. Ele tenta ligar para Park em vão, que não atende, pois está amarrado ainda. Ele então tenta se acalmar e para desencargo de consciência diz que ele fez muito bem – referindo-se a ter tentado matar Sun Woo.

No futuro, Choi descreve para Jung Woo como avançou com o carro para cima de Sun Woo enquanto ele ficava parado “feito um idiota” na cabine telefônica. E confidencia como foi perfeito seu crime já que havia uma tempestade naquele dia e ninguém estava por perto para testemunhar.


Durante seu discurso imbecil, você vê Jung Woo lentamente perdendo o controle de si mesmo com cada barbaridade dita. Como Choi não percebe nada e o médico permanece calado ele deduz que o outro não esteja acreditando e lhe manda verificar os boletins policiais em 24 de abril de 93 e ver se não encontra um que confirme um homem morto num acidente de carro na 3ª rua de Chongro.


Choi ainda tem o desplante de dizer que devia ter acabado com Jung Woo também, mas era um fraco naquela época e em seguida o manda ir embora. O médico então quebra seu silêncio e pergunta genuinamente decepcionado porque Choi não pode ser uma pessoa melhor. Como ele pode acabar assim quando teve uma segunda chance de levar uma vida decente? E confessa ter orado por ele durante os últimos 20 anos.

Choi se aborrece com as palavras de Jung Woo e grita quem ele pensa que é para se importar com ele quando ele é o culpado por sua ruína. Emocionado, Jung Woo revela que ele é seu pai. OMO! Mesmo que tenha sido uma desonra ele ainda é seu pai, ou melhor, ele é um peso em sua vida.

Choi mal consegue entender o que o outro diz, quando Jung Woo prossegue comentando que dupla de pai-e-filho os dois formam; onde o filho mata o pai de alguém (Papai Park) e o pai mata o filho (Sun Woo) do pai que seu filho matou. E diz que o aguarda no Inferno já que os dois vão acabar indo parar lá mesmo. E antes de se retirar Jun Woo afirma que nunca mais  voltará a procurá-lo nesta vida. Woah, que atuação, fiquei arrepiada com Jun Noh Min agora.

Choi ainda o segue do lado de fora, mas não o alcança e ao retornar para a loja dispensa as palavras que ouviu, elas não fazem o menor sentido. De repente, Choi se lembra daquela pequena discussão que teve com Myung Hee que vimos em flashback no episódio 15.

Young Hoon vai ao encontro de Jung Woo na DEPOL e hyung diz ter pedido para que verificassem acidentes de carro em 93. Young Hoon parece querer duvidar das palavras de Choi, mas Jung Woo afirma que ele não devia estar mentindo, embora ainda tenha um fio de esperança, pois Choi não afirmou tê-lo visto morrer. Jung Woo então pergunta por Min Young e Young Hoon diz que ainda não lhe contou nada, pois nem sabe como fazê-lo.

Choi deixou sua loja e saiu dirigindo em zigue-zague por Seul até chegar à casa de repouso onde Mamãe Park mora. Mesmo com as enfermeiras tentando contê-lo e avisando que chamarão a polícia ele entra para falar com ela, que está como sempre olhando para a televisão. Ele pergunta à catatônica mulher o que Jung Woo quis dizer quando disse aquilo para ele na loja. Choi não sabe, não lembra, não entende. Ou será que não quer entender? 


Flashback. Muitos anos antes, uma grávida e jovem Myung Hee (olá Jin Ye Sol, nos vemos de novo) vai até o portão pedir que o jovem Choi pare de importuná-la em sua casa. Ele meio que ignora o que ela diz e pede que ela lhe responda algo; o filho que ela espera é mesmo de Park? Pois ele acha que pode ser dele.


Myung Hee devolve perguntando se por acaso ele está fora de si, mas em nenhum momento responde a pergunta que ele fez ou nega a suposição. Ele insiste na pergunta e ela dispara dizendo que se o filho fosse dele, ela não teria tido, iria abortar.

Voltamos com o velho e bêbado Choi aos prantos afirmando que ela negou que ele fosse seu filho. Finalmente os seguranças chegam e o arrastam para fora.

Na Policia, é encontrada uma ocorrência de um caso similar ao que Jung Woo e Young Hoon procuram. Os dois leem o documento e a tela divide e abre para mostrar a policia tomando o depoimento do ajusshi que viu o carro de Choi saindo da alameda, mas imaginou que o barulho tivesse sido apenas um trovão.


A vítima fora achada as 8 da noite e ás 8:30 quando a policia chegara ao local ele já estava morto. Tanto Young Hoon quanto Jung Woo levam um choque ao ver isto escrito e eu também. Ainda na investigação policial, fora encontrado o crachá de Sun Woo da CBM, mas sendo um documento do futuro, ele não constava em lugar nenhum e a policia o entendeu como uma falsificação. Depois de quase 3 meses de investigação o caso fora fechado e o corpo cremado. Para piorar, ao virar a folha, Jung Woo dá de cara com as imagens do local do acidente. Não bebê, não olha, não olha.

Min Young a essa altura não sabe pelo que mais esperar e liga para Young Hoon que não atende. Sua mãe está com ela e começa a reclamar sobre os Parks, dizendo que não à toa os dois são irmãos, pois são iguais. Sabe Yoo Jin eu realmente te entendo, mas acho que sua filha está sofrendo então você faria o favor de CALAR A BOCA?! 

Neste momento Choi resolve telefonar para Jung Woo que atende e se espanta que ele tenha seu número. Choi implora para vê-lo, mas o médico reafirma que não pretende encontrá-lo nunca mais ao que o outro pede mais uma vez, apontando que ele não sabia da existência do filho, Myung Hee nunca havia dito nada. Choi afirma que se tivesse sabido jamais teria feito o que fez, embora seja tarde. Os dois estão vivos e ele deseja vê-lo, porque eles precisam se encontrar somente no Inferno? Ele implora entre lágrimas e Jung Woo sem condições de ouvir mais nada, desliga.

O velhote tenta telefonar novamente e tira os olhos da estrada e como já não está sóbrio acaba tendo de desviar de uma carreta que vem no sentido contrário e cai de um barranco. Na DEPOL, Jung Woo chora pelo irmão morto.


1993. Jung Woo telefona para Choi do hospital. Ele se aborrece com o rapaz que não apareceu no casamento e ainda não foi embora para os EUA e pergunta se por acaso ele deseja saber o que vai lhe acontecer caso não mantenha sua palavra. Parece que o rapaz não sabe com quem está lidando.

Repórter Oh encontra Jung Woo ao telefone nesse momento. O rapaz tenta encurtar a conversa ao telefone respondendo “está certo” (como em, eu entendo, compreendi a situação) e Choi supõe que ele esteja confirmando que vai embora e muda de tom, dizendo que assim está melhor. Jung Woo o deixa pensar que está no aeroporto e o velho o enche de palavras sobre um novo começo, sem olhar para trás yadda, yadda.


Do rosto satisfeito do Vice-Presidente Choi em 93 voltamos para o rosto ensanguentado do velho Choi em 2013. A tela escurece. Urgh, mais um mau sinal.

Uma luz é acesa. Young Hoon chega a seu consultório, derrotado, segurando um envelope. Ele retira o conteúdo com cuidado.

Flashback. Uma hora atrás. O policial que auxiliava Young Hoon e Jung Woo diz que a maior parte dos objetos encontrados com Sun Woo fora descartada, mas alguma coisa fora mantida. Ele abre o envelope e retira uma embalagem com um smartphone dentro e o policial conclui que alguém o colocou por engano na caixa dos anos 90, mas Young Hoon é mais rápido e pega o telefone de volta.


No consultório, ele troca a bateria da máquina (merchan básico) e estamos de volta exatamente na cena com a qual o episódio abriu, com direito a repetição das mesmas gravações que ouvimos. Na quarta mensagem (é a partir daqui que ainda não tínhamos ouvido), voltamos para a cena de Sun Woo morrendo na chuva. Um carro passa perto da rua onde ele está, mas o jornalista não tem forças nem para gritar por ajuda. Como último recurso ele pega o monofone e bate o objeto com a força que tem contra a porta de metal ao seu lado.

Sua voz narra que ele não pode perder novamente, de jeito nenhum. Ele irá sobreviver vencer e voltar. Young Hoon chora ao ouvir isso e eu também (ㅠ.ㅠ).


Anoiteceu e a chuva não deu trégua. Sun Woo já não tenta mais chamar por socorro. Ele começa a gravar sua quinta e última mensagem. Nela o jornalista diz saber porque não pode mais voltar. Sua teoria consiste em afirmar que ele é o próprio incenso. Como é?! 

Várias imagens de todo o drama começam a passar e a voz de Sun Woo explica que o incenso não estava jogando com seu destino, ele era o próprio incenso, o conhecimento em pessoa, ou ainda, a porta de entrada para o conhecimento da vida de todos aqueles que ele conhecia.

Neste momento, enquanto Young Hoon ouve a revelação, Jung Woo entra no quarto do irmão e mais uma vez chora. Seu telefone toca e ele atende. Seja lá o que ele ouve, o surpreende. É um policial ligando da cena do acidente de Choi perguntando qual a relação dos dois e depois de respirar fundo, o médico responde que é filho de Choi.

A voz de Sun Woo continua ao fundo. Ele se tornara a salvação ou a destruição dessas vidas e em sincronia a tela divide mostrando Jung Woo ao telefone e Choi ensanguentado.


Sun Woo conclui que tendo usado todos os incensos (leia-se todas as chances), seu papel na interferência dessas vidas havia acabado, e por isso ele não poderia voltar. E sabendo disso tudo, ele afirma nem estar tão triste de ter que morrer. Isso é loucura e ainda assim faz sentido. 

Segue ainda dizendo não se sentir mal por ter brincado de ser Deus, está apenas grato de ter podido fazer parte da vida dessas pessoas e o papel que elas tiveram na sua. Ele agradece a Young Hoon por ter sido o melhor dos melhores amigos em todas as suas vidas. Isso drama, vai lá, chuta o cachorro morto. 


Sun Woo ainda acrescenta o nome de Min Young à sua lista de agradecimento, mas não tem forças para dizer mais nada e desmaia. Desmaiou, ele só desmaiou, por favor, não me deixa ver o inevitável. 

No apartamento de Min Young, a jovem é obrigada a ouvir a própria mãe dizer assim: “Ele deve ter morrido por aí. De que outra forma é possível que ninguém o encontre?”. *segurandoumpedaçodepau* ok, já chega, me deixa ensinar uma lição p’ra essa vaca egoísta.

Min Young ouve tudo sem se alvoroçar e até levanta para buscar água para a mãe quando ela pede. Ela está servindo a água quando lembra-se de alguma coisa e a câmera tomba para o lado. DUM-DUM-DUM hora do pesadelo. Do rosto assustado da adulta Min Young retrocedemos para o rosto assustado da jovem Shi Ah que acaba de avistar Sun Woo no meio dos destroços. No presente, Min Youg deixa o copo cair, chamando a atenção da mãe.



Shi Ah chama pelo homem desacordado (ajusshi, ajusshi) e ao perceber quem é, o jornalista chora. Ela pergunta se ele está ferido e ele responde que um pouco. A menina pergunta se ele quer que ela telefone para a emergência, mas ele diz que não é preciso ele está bem. Vocês estão de zoação com a minha cara? Tem um homem sangrando no meio do nada, liga para a emergência AGORA! São só 3 números não é Física Nuclear! 

Ele pergunta o que ela faz ali e a menina responde que voltou para buscar seu urso de pelúcia, pois está indo embora para os EUA e sua mãe esqueceu de guardar. Sun Woo diz estar feliz que isso tenha acontecido e a garota não entende nada. Ele pede que ela se aproxime.

Ela chega mais perto e ele pede para que ela grave o seu rosto e jamais o esqueça. Ela quer saber o motivo e ele explica que quando ela vir um homem igual à ele que ela não se aproxime (no sentido de que ela não tenha contato com ele, não fique amiga). A menina pergunta por que e ele responde que esse homem irá destruir sua vida é melhor que ela fique longe dele. NÃÃÃÃOOOOOOOOOO! 


Ele pede que ela prometa e estende o mindinho para selar o acordo. Nesse momento, a adulta Min Young desaba em lágrimas e mais lágrimas. Sun Woo insiste com Shi Ah, pois não tem muito tempo. Por fim ela acaba selando a promessa.



Sun Woo derrama uma lágrima, antes de desmaiar novamente. São 20:07 no relógio de pulso. Acabamos de perder Park Sun Woo e acho que vou bem ali... só... sabe...respirar.

COMENTÁRIOS

Não é possível. Não é possível. Não é possível. De tudo o que eu poderia imaginar desse drama, um item na lista não era crueldade. Não, não de verdade. Nine já havia sim brincado com nossas expectativas, meio que nos torturando, mas sempre dando a entender que isso tudo era passageiro e ia acabar bem. Em algum momento. No próximo episódio. Na semana que vem. No final. O quê? Ah, certo, já estamos no final.

EU FUI LUDIBRIADA. Não creio.

Vou ser sincera, apesar de estar triste e com sangue nos olhos admito que o drama conseguiu manter os elementos e principalmente a relação teórica das coisas. Lembram-se do último episódio quando comentei sobre a pluralidade de resultados possíveis no encontro entre as duas versões do mesmo Sun Woo, o jovem e o adulto? O mesmo pode ser aplicado para Min Young.

Vimos que a repórter nutriu um sentimento por Sun Woo durante anos, e mesmo depois de ter sua história de amor apagada, o sentimento ainda permanecia lá, embora traduzido de outras formas. E agora é nossa vez de perguntar se no fundo era preciso que tivéssemos toda essa saga para Sun Woo se encontrar com Shi Ah, deixar tamanha impressão na jovem que futuramente ela cairia de amores por ele, ainda que ele tivesse lhe dito para fazer exatamente o contrário.

É um cenário dos mais escr*tos – desculpe a expressão – mas de que adianta nos contar como nasceu o sentimento se nunca vamos realizá-lo? Que espécie de crueldade é essa? Que espécie de pessoa nos promete incessantemente no mínimo 9 chances de um final feliz, quando na verdade ele nem sequer existe?!

Sim, não tem como ela existir se o herói não volta para completar o ciclo. Das duas uma, ou esse drama surtou de vez e se perdeu na própria sacada ou estão seriamente reinterpretando Mecânica Quântica e Nine nada mais é do que uma micro representação da Teoria das Cordas. Se for o último, preparem-se, é muitaaa abstração!

Mas como não quero pensar nisso agora vou aproveitar e fechar os comentários com um profundo respeito pela atuação de Jo Yoon Hee nos minutos finais do episódio. Não sou, nem nunca fui muito apegada ao trabalho da atriz e mesmo que a considere bem melhor neste papel do que em outras coisas que ela já fez, não teria dito que sua performance estivesse perfeita. Até agora.


Sim, eu sei que chorar nem sequer é uma habilidade essencial para um ator (cristal japonês, lembram?), mas chorar em uma cena que requer emoção exige muito mais do que lágrimas. Além disso, reparem no posicionamento da câmera. Frontal. Yoon Hee-sshi está frente a frente com o câmera e possivelmente o diretor e mais uma penca de profissionais e precisa mostrar que está lembrando que VIU o amor de sua vida morrer e ainda por cima, descobrir que ele a fez prometer que jamais se aproximaria dele.

Se você pensa que basta fungar e vamos todos acreditar que essas emoções estão sendo passadas, ledo engano. E aqui a técnica usada pela atriz (seja qual for o nível de concentração dessa mulher) consegue fazer com que ela não somente chore, grite, sofra, mas o principal, nos emocione.


Já revi essa cena várias vezes e não me canso de perguntar como ela conseguiu. Garota, medalha honrosa para você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE E/OU RECLAME