setembro 08, 2013

Cruel City: Episódio 7

Quando tudo e todos estão interligados de alguma forma, o movimento menos brusco possível é capaz de trazer a baixo todas as peças, podem derrubar até mesmo aquele mais distante. Esse efeito dominó é capaz de destruir e ao mesmo tempo é o responsável por trazer à tona algo que não era possível notar antes com todos de pé. Seja a imagem em si ou a surpresa em descobri-la. Será por isso que o perigo é que revela onde está nosso coração?

RECAP EPISÓDIO 7 

Hyung Min decide interrogar a detenta encrenqueira e leva a mulher às lágrimas, dizendo que realmente não sabe de nada, ela não conhece o homem que está na filmagem. Chefe Yang telefona para dizer que a pessoa cujo nome está no registro de visitas não foi encontrada e provavelmente é uma identidade falsa.


Park-sa vai até Soo fazer uma visita e logo de cara anuncia que foi a penitenciária. Soo dá uma de João-sem-braço e Park outra vez vai direto ao ponto e lhe diz para nunca mais fazer o que fez contra Jin Sook, e adiciona um “por favor”. Adoro o fato de que ele está sendo sensato e pedindo para seus fieis escudeiros pararem de brigas bobas.

Soo então confessa que fez mesmo, mas diz que foi ela quem começou (hahaha, crianças). E explica sua razão; foi Jin Sook quem ajudou Safari a encontrá-lo naquele dia no hotel onde ele quase morreu com uma facada no estômago e manda que Park não a defenda porque ele sabe muito bem do passado negro dos dois – OMO, eu entendi certo ou ele está sugerindo que Jin Sook e Safari participavam de filmes pornográficos? 


Park defende Jin Sook dizendo que ela é parte da família e Soo rebate dizendo que até pouco tempo atrás Cheo-ul, Kim Bbong e Halibute também eram família e por sinal, eles eram a família de Soo primeiro e ainda assim ele trocou tudo por Park-sa. Mas agora que a “família” está se voltando contra ele, Park pede que ele se finja de cego?

Ele pergunta ao amigo se ele pretende continuar com isso, mas o outro não responde. Park lhe pede para pensar com calma, pois há outra pessoa que também sabia do ponto fraco dele (a namoradinha morta) e Soo liga os pontinhos até Nang Mahn. Park o faz ver que Nang Mahn armou tudo para que tanto ele quanto Jin Sook pulassem um no pescoço do outro, evitando ter que sujar as próprias mãos.

Soo pragueja e então faz a pergunta que todos (que não podem ver os flashbacks) estão se perguntando: o que é que há entre ele e Jin Sook? Park não diz nada, como quem foi pego de surpresa pela pergunta.


Jin Sook está neste momento jantando com Soo Min e curiosa, pergunta sobre seus planos futuros e sobre os pais dela. Soo Min conta que não sabe nada deles, porque eles a abandonaram num zoológico quando ela tinha 4 anos e por isso mesmo ela nunca mais foi ao lugar, temendo relembrar esse dia lamentável. Ela ainda completa dizendo que irá se vingar deles e do mundo, por terem transformado-a numa órfã.

Jin Sook pergunta como ela pretende isso e a outra diz que ficará rica e poderosa como a própria Jin Sook, ao que Jin Sook diz; não é fácil ser eu. Eu acredito em você, colega.

No meio do brinde das duas, Jin Sook recebe um telefonema de Park-sa e precisa partir imediatamente. Despedindo-se, ela entrega seu cartão a Soo Min dizendo para se encontrarem novamente, pois agora é como se elas fossem irmãs e pede desculpas por ter que ir embora, mas seu namorado deseja vê-la. Opa, como é que é?! [replay] Pronto, a mulher surtou. Não é à toa que Soo estava pensando aquilo. 


Soo Min recebe um telefonema mal educado de Hyung Min dizendo para ela apagar o número dele de sua agenda e apenas memorizá-lo. Chegando em casa, ele está lá, sentando em uma cadeira, esperando por ela para saber tudo sobre seu encontro com Jin Sook. Soo Min não gosta da invasão nem do tom dele, e o manda esperá-la se trocar.

Sozinha em seu quarto, ela respira fundo várias vezes, mas não dá certo,  e ela sai furiosa do quarto jogando na cara do policial que foi Jin Sook quem deu um jeito de libertá-la. Por acaso ele iria deixá-la mofando naquele lugar? Hyung Min não se defende e a lembra que Jin Sook faz parte da organização responsável pela morte de Kyung Mi e ela é uma agente disfarçada. Como ela vai esquecer contigo lembrando-a disso a cada episódio? 


Irritada, ferida e esgotada, ela manda que ele vá embora, porque em nenhum momento ele demonstrou qualquer preocupação ou compaixão pelo que ela pode ter passado naquele lugar e tudo o que ela sente é que ele a trata como uma verdadeira criminosa. Hyung Min faz menção de se retirar, mas antes tem o atrevimento de dizer que ela jamais deve se esquecer de quem é.

Soo Min retorque na linguagem mais refinada que a prisão feminina pode ensinar: levante o seu traseiro e dê o fora. 

Jin Sook se encontra com Park e o abraça toda afetuosa, o que o faz lembrar-se da pergunta de Soo. Dividindo um drinque, ele pergunta por que ela não quer deixar esse mundo. Jin Sook se incomoda com o rumo da conversa e diz que está procurando quem mandou matá-la ao que Park dá a entender que ela está usando isso como desculpa para permanecer no tráfico. E deixa claro que sabe muito sobre seu envolvimento com Yi-bbal e Nang Mahn – os dois que por sinal, armaram uma armadilha para ela – e principalmente com Safari.


Ela não perde tempo negando e pergunta apenas porque Safari faria algo assim. Park explica que era apenas um meio de tentar pegá-lo. E mais uma vez ele pede que ela pare de se envolver nisso, ou com qualquer outra coisa relacionada à Safari, pois no final algo pior pode acontecer, mas a invés de ouvir a preocupação do rapaz, Jin Sook entende como se ele estivesse culpando-a pelos problemas recentes e anuncia que irá deixar essa vida somente quando quiser e que pode tomar conta de si mesma muito bem.

Enquanto pensa sobre o tiro que deu em Comissário Kang, Safari recebe uma ligação do “Presidente” que vimos no episódio 2. Presidente pergunta o que Safari está fazendo, pois ele não faz a menor ideia visto que ele fez a besteira de ter matado Kang. Safari se desculpa e o chefe pede que ele volte. Oh-oh, isso não parece coisa boa.


E o mau agouro se confirma com as caras de susto que fazem o motorista e Eun Soo dentro do carro quando Safari anuncia que eles estão voltando para Busan.

Jin Sook não está para brincadeira. Ela manda dar uma surra na detenta encrenqueira e no agente prisional para ver se alguém solta a informação que ela tanto quer, mas ninguém está falando nada. Ela faz inclusive uma visitinha para o agente, no entanto, ele mantém sua versão de que os vídeos são sempre apagados uma vez por semana. Contudo, ao ouvi-la mandar “quebrá-lo no pau” ele resolve dizer o que sabe.


Ele não tem ideia de quem seja aquela pessoa que mandou apagar os vídeos, ele realmente não sabe o nome do cara, nunca o viu, mas além dele o Det. Ji Hyung Min viu as imagens e inclusive fez uma cópia delas.

Neste momento, os policiais da Unidade Especial estão tentando fazer um reconhecimento facial do homem na imagem (Soo), mas não está sendo fácil, não só por causa do ângulo, mas também da resolução da câmera. Hyung Min vai até Superint. Min mostrar a imagem dizendo que ele provavelmente deve estar por trás de Cheo-ul, ou deve ter ido à mando de Cheo-ul. Tsk, tsk, seu bobinho, você não sabe de nada. 


Em seu QG soturno, Park-sa relembra o resto de sua conversa com Soo. Ele informou ao amigo sobre Hyung Min ter levado uma cópia das imagens, já que provavelmente descobriu a ligação entre Park e Jin Sook e está aproveitando a confusão para ver se pega alguém.

Soo resmunga e Park ameniza dizendo que desde que ele não tenha deixado nenhuma pista para trás, ele provavelmente não vai conseguir nada com as imagens. Adoro a cara de indignação que Soo faz quando Park sugere que ele fez trabalho de amador.

Park-sa: Porque? Você deixou alguma evidência para trás?
Soo: Você pensa que eu sou alguma criança? Não tem nada disso.
Park-sa: Tem certeza?
Soo: Ah! É, tenho!
O melhor é quando Soo sugere dar um jeito em Jin Sook e Park dá uma olhada fulminante no amigo.
Soo: Entendi, já sei. Argh, não vou fazer nada, é sério, aish~

Antes de ir embora Soo repassa a Park que um dos compradores deles cansou de esperar e resolveu se bandear para o lado dos Tailandeses e como isso não pode ficar assim, Soo sugere que eles ensinem uma lição ao cara. Mas Park diz que irá resolver esse problema sozinho.

Ainda pensando em seu QG, Park-sa telefona para Superint. Min avisando-o para dar cobertura, pois ele terá que atacar um dos distribuidores de drogas que trocou de fornecedor, até mesmo porque se ele não o fizer, as pessoas podem desconfiar e ele pode ser descoberto. Min entende e pede que antes disso, eles se encontrem para uma conversa importante.

No parque abandonado, Superint. Min diz a Park que reconheceu Soo nas imagens e sabe que foi ele quem mandou matar Jin Sook na prisão. Ele pergunta com sarcasmo se por acaso eles se tornaram amigos de verdade ou algo assim e aproveita para lembrá-lo de que Soo é apenas mais uma das pessoas que ele terá que prender depois que usá-lo para apanhar Safari e Pusan*.


*Eu acho que sou meio lerda, mas só agora percebi que estou fazendo confusão. Algumas vezes eles estão falando “Busan” (부산), como em, a localidade da Coréia, e por isso vou escrever com “b”, por causa da romanização oficial, e outras vezes eles falam “Pusan” (부산), referindo-se à alguém, como um apelido, e por isso vou escrever com “p”, assim vocês saberão se é a cidade ou a pessoa.

Assim como Min informara à Park durante essa mesma conversa no parque, Hyung Min vai visitar Cheo-ul na cadeia no dia seguinte, levando consigo as filmagens com o rosto de Soo. Ele pergunta ao bandido se ele o mandou ir até lá.

Nisso seguimos para uma lembrança recente de Cheo-ul. Park-sa o visitara oferecendo dinheiro em troca de seu silêncio. De volta a conversa com Hyung Min, Cheo-ul manda tudo às favas e conta a verdade, o cara na imagem é Soo, o braço direito de Park. Obviamente Hyung Min não acredita, porque diabos o braço direito de Park mandaria matar Jin Sook?


Cheo-ul explica como as coisas funcionam no crime, você ganha a posição, tomando a posição de outra pessoa e já estava na hora da facção de Park começar um a pular no pescoço do outro. Infelizmente Cheo-ul não pode ajudar mais do que isso já que não sabe onde Hyung Min poderia encontrar Soo.

Soo Min também resolve fazer uma visitinha e vai até Jin Sook pedir que a consiga um emprego. Jin Sook diz que no ramo dela será meio difícil e pede que a garota procure em outro lugar, ao que ela diz que sabe no que Jin Sook trabalha, já que ouviu os rumores na prisão. Jin Sook diz para não acreditar em tudo o que houve e se oferece para pagar os estudos dela sugerindo que ela volte para a escola.

Mas Soo Min quer saber é de fazer dinheiro aos montes e rápido para se vingar do mundo e depois de revelar a Jin Sook que já trabalhara em um lugar assim, pede novamente uma chance, mas unnie não cede e fica até um pouco irritada com a insistência.


De saída, Soo Min é confundida com uma das garotas novatas e aproveita a oportunidade. Mas ser acompanhante não é exatamente o forte de Soo Min, já que um dos clientes reclama de seu atendimento, puxando-a pelos cabelos o que lhe garante um chute nos países baixos. Ele fica irado e parte para cima dela, que é salva por Jin Sook.

A sós Jin Sook conversa com Soo Min. Ao vê-la chorar, Jin Sook reconta toda a vida da jovem – de uma forma que soa como se ela também estivesse falando de si mesma – e diz que a mesma história se repete nesse lugar, mulher alguma faz esse tipo de coisa porque quer, mas porque as circunstâncias a obrigam. E vendo que Soo Min não para com as lágrimas, oferece uma bebida e pede que ela esqueça tudo o que aconteceu.


Soo Min diz que lá dentro ou lá fora, tudo é igual para ela, que é apenas uma órfã gritando e chorando por dentro. Jin Sook a alerta que uma vez dentro, não há saída nesse negócio e faz um acordo com a garota, que ela pense mais um pouco sobre o assunto e se depois disso ainda quiser trabalhar, então elas voltarão a conversar.

A mesma repórter que já vimos por aqui umas tantas vezes (hum, isso significa que ela é importante, então?) aparece saindo da Unidade Especial e diz a Hyung Min, que está parado dentro do carro ali perto, que está difícil encontrá-lo ultimamente ao que ele responde estar ocupado.

Ela o convida para almoçar, mas ele rejeita o convite para logo depois aceitá-lo, quando ela diz ter informações sobre a DongHae Construções. Ela comenta sobre a péssima escolha do restaurante ao que ele pergunta se por acaso os dois estão num encontro e ela pergunta espantada “não estamos?”. Hahaha, gostei dela. 


Partindo para o que interessa, ela informa que a empresa irá declarar falência devendo ir logo a leilão. A repórter comenta que não importa de que ângulo se veja, a falência é apenas uma manobra para lavar dinheiro e se livrar dos problemas da empresa e o fato da Justiça não ter feito nada para impedir isso, prova que tem alguém poderoso envolvido. O mais provável é que o comprador que levar a empresa no leilão tenha alguma relação com isso, então seria bom ficar de olho.

Soo Min telefona para Jin Sook dizendo já estar certa de que quer mesmo trabalhar lá. Jin Sook aceita e diz que irá transformá-la na melhor de todas, desde que prometa nunca mais chorar na sua frente.


Jin Sook por sinal resolve chamar Hyung Min para uma conversa e o ajuda a terminar seu almoço com a repórter falastrona, que por sinal já está meio bêbada e fala ainda mais, principalmente de seu pai, algum político importante e cínico, que pelo visto, Hyung Min não tem ideia de quem seja.


No meio da transação de drogas dos Tailandeses, Park-sa, que estava disfarçado de malandro da baixada, ataca todo mundo, repassando depois as drogas e o dinheiro para Superint. Min. Ele ignora a pergunta de Min sobre estar ferido, mas logo depois vai até a farmácia comprar curativos. É a mesma farmácia de sempre, tanto que Soo Min levada por algum motivo inexplicável também dá uma passada pelo lugar e o reconhece no momento que ele está indo embora.

Ela o segue pela rua gritando ajusshi, ajusshi e sorri ao confirmar que é ele. Toda contente a jovem pergunta se seu ferimento já sarou e ao notar que ele não responde e a ignora, pergunta se ele não se lembra dela e tem sua resposta quando ele a entrega a caixa de curativos que ele acaba de comprar, para pagar pelos que ela o dera daquela vez.


Invadindo o carro dele, ela diz que também dera uma pomada e pergunta como ele pretende pagá-la. Park saca mais um desses cheques altíssimos e pergunta se é o suficiente. Achando graça dele, ela aceita o dinheiro só para logo depois devolvê-lo dizendo que esse é o valor pela carona que ele vai pegar com ele até a encruzilhada em Cheongdamdong.

Park não faz qualquer ação que indique que ele pretende levá-la. Adoro essa cena e o diálogo.
Park-sa: Você não tem medo de mim? (linguagem formal e distante)
Soo Min: Ajusshi, você é uma pessoa que dá medo?! (linguagem polida e informal)

Ele realmente acaba dando a carona, e ao final do percurso Soo Min parece ter entendido que ele é mesmo assustador, ou talvez não, já que ela o pentelha para que ele mostre seu celular. Ele atende ao pedido e arranca risos da garota, que pergunta se o telefone (antigo, mas não muito) é alguma relíquia de família.

Depois de anotar o número dele e sair do carro, ela liga para ele, bem a sua frente e dizendo seu nome (Yoon Soo Min) pede para que ele salve seu numero. Awnnn~, ele sorri, mas acho que não anotou o número. 


Hyung Min se encontra com Jin Sook que oferece uma bebida toda amistosa, mas ele não está a fim de rodeios. Ela faz graça dele perguntando se ele é um monge, pois desse jeito ele acabará alcançando o nirvana rapidinho, e afirma que ele não precisa se preocupar, pois ela não quer dormir com ele, não faz seu tipo. Ele concorda, ela também não é o dele. HÁ.

Jin Sook resolve ir ao ponto e diz saber que ele está investigando a tentativa de assassinato dela e pergunta se ele já pegou o FDP, mas Hyung Min diz que é exatamente por isso que ele foi até ela. Ele está com a gravação no seu celular (ou isso é um tablet?) e a assegura que se ela souber quem ele é e lhe disser o nome, ele irá pegá-lo.

Jin Sook assiste as imagens, totalmente pega de surpresa, mas no final decide dizer que não conhece a pessoa e lhe pede que o encontre. Hyung Min não esperava por essa e pergunta se ela está protegendo essa pessoa porque ele faz parte da “família”, e revela saber quem ele é: Soo, braço direito de Park-sa-adeul.


Ela não se deixa levar, apenas agradecendo por tê-la ajudado a descobrir quem era o mandante e resolve pagar a gentileza trazendo uma de suas garotas para a sala. Entra Soo Min, depois do momento Dia-de-Princesa, que a partir desse momento chamarei de Candy Makeover.


Dum-dum-dum, nem preciso desse zoom de câmera para saber que os dois tomaram um susto. E em flashback, descobrimos que Jin Sook deu a Soo Min a missão de fazer Hyung Min se apaixonar por ela, pois precisa dele, mas não revelara seu nome, nem sua ocupação.

Assim que ela os deixa a sós, Soo Min revela o que Jin Sook a pedira e dá meio volta dizendo que irá até Jin Sook dizer que não conseguirá. Hyung Min a impede dizendo que irá ajudá-la nisso para ver o que Jin Sook pretende, até mesmo porque se ela falhar logo na primeira tarefa que recebe, jamais será capaz de ganhar a confiança de Jin Sook. Os dois resolvem jogar sério, então.

Park-sa está no escritório de Jin Sook esperando-a para dizer que pare com essa armação, seja lá qual for, que envolve Hyung Min. Ela afirma que fará o que quiser e revela que o policial mostrou-a o vídeo de Soo com a detenta encrenqueira e pergunta onde esse infeliz está.

Park se volta contra ela dizendo saber de seu envolvimento com Safari e participação no atentado contra Soo, então o melhor a se fazer é parar por ali e deixar as coisas como estão. Ouvir isso não agrada nada Jin Sook, não por ter sido descoberta, mas por Park saber do envolvimento de Soo no atentado contra ela e se dá conta de que foi ele quem pagou para ter as imagens deletadas.


Ele tenta por panos quentes dizendo que isso não acontecerá de novo, Soo prometeu e isso a enfurece ainda mais, por ele estar jogando em sua cara que Soo é melhor, pois cumpre suas promessas, e Park-sa devolve gritando que a culpa é dela por ter começado, agora ela que termine. Ele deixa claro que não vai permitir guerra entre os dois, não com ele sabendo.

Jin Sook escolhe esse momento para revelar que Hyung Min já sabe quem Soo é e isso coloca Park em perigo. E agora, o que fazer?


♪상처 – Kim Yong Jin♫ 

COMENTÁRIOS

Uma coisa que esse drama tem feito muito bem é entrelaçar as personagens e suas histórias sem parecer forçado demais. Muitas dramas cometem o pecado de precisar fechar seu universo em um total de 4 personagens bases e mais 5 rotativos, e assim criam situações e mecanismos que permitam que eles estejam sempre nos mesmos lugares, com as mesma pessoas.

Infelizmente essa compactação espacial, torna os acontecimentos cheios de coincidência exacerbada e até mesmo a sensação de que estamos sendo forçados a aceitar que não poderia ter acontecido de outra forma. Algumas vezes chega a ser ridículo. Quem nunca se incomodou com todo mundo frequentando a mesma lanchonete, o mesmo café, o mesmo restaurante, o mesmo pojangmacha e por aí vai. Seul é reduzida ao tamanho do meu bairro muito provavelmente.


Cruel City não escapou da maldição da única farmácia de Seul inteira e ainda assim, conseguiu escapar do mesmo problema em outros momentos. Nossos personagens se movem pela cidade, eles não simplesmente andam de carro de um lado para o outro, mas vão à outros lugares, frequentam ambiente diversos e quando precisam digamos, estar no mesmo parque abandonado existe um motivo para isso e ele é valido. Aleluia!

Parece implicância, mas isso ajuda a construir dimensão na história, a expandir a essência dessas pessoas, o que elas fazem, quem elas são. E o fato de elas estarem em movimento ou pelo menos movimentando (ou seria manipulando?) o jogo o tempo inteiro, nos permite não nos sentimos enganados quando as coincidências acontecem.

Além disso, tudo o que deu de errado hoje funcionou para trazer mais tensão para os músculos eternamente tensionados de Park, Soo Min & Cia Ltda. Não só tivemos a lealdade de cada um sendo questionada, mas também pudemos ver que querendo ou não os sentimentos entram em jogo quando eles deveriam ficar bem guardados.

Quem imaginou que Soo Min ficaria tão ofendida com o comportamento de Hyung Min ou usaria uma desculpa que é pura verdade num trabalho onde o primordial é mentir o tempo todo? Não é engraçado perceber que a versão da Soo Min que Jin Sook agora conhece poderia ser a Soo Min verdadeira se as circunstâncias fossem levemente diferentes?


Ou como Park não pode deixar as pessoas que mais ama se digladiarem frente a seus olhos, nem pode deixar que o fato de amá-los o impeça de ter que ser severo com eles? É como ser mãe, só que nesse caso, seus filhos estão mandando esfaquearem um ao outro, ao invés de se estapearem pelo computador ou o controle da TV.

E já que vamos ter que preparar nossos corações para eventuais problemas e casos de vida ou morte, melhor que estejamos pelo menos bonitos. Isso dever ser lema na bandidagem, porque né.




 Fonte: jTBC/moojeong
 
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