outubro 29, 2013

Cruel City: Episódio 9

O que somos, o que queremos ser e o que nos tornamos costumam ser coisas distintas, talvez pela própria natureza do homem em nunca estar satisfeito. O difícil é quando nos esforçamos em manter uma imagem que é o completo oposto de como nos sentimos por dentro e muitas vezes, encontramo-nos em situações onde desejamos de todo coração que o que está dentro pudesse ser visto pelos que estão de fora, sem termos que nos colocar na posição de assumir que é exatamente isso que queremos.

Não é apenas uma questão de demonstrar fraqueza, mas sim uma forma de defesa, ainda mais quando estamos acostumados a ouvir o rugido do mundo em nossos ouvidos ao invés de ouvirmos o vento.

RECAP EPISÓDIO 9


Carros de policia passam pela estrada escura enquanto Superintendente Min pensa em uma saída para Park-sa. Nesse momento Park está sendo vencido pelos oponentes, levando diversos golpes. Eun Soo avança na direção de nosso herói ao mesmo tempo em que os policiais invadem um local. No corredor de alguma casa noturna, Hyung Min enfrenta diversos capangas, sozinho.

De repente, um dos subordinados de Safari, recebe um telefonema informando que a policia está no local, e Safari se surpreende que Park tenha usado logo esse método, mas foge, não antes de avisá-lo que da próxima vez será morte na certa.

Repare que Park também parece surpreso, embora esse estado não demore muito já que Soo está logo ali, machucado. Ele volta a ficar consciente e resmunga ao ver a cara do amigo, dizendo que isso é vergonhoso. Há, tinha que ser o Soo para se preocupar com o que os outros vão pensar quando sua vida está jogo.


Os policiais da unidade especial acabam se encontrando com Hyung Min no meio do corredor e todos entram juntos na sala, agora cheia de capangas desmaiados e nada mais. O sexto sentido de Hyung Min o faz continuar procurando e ele acaba indo parar na saída por onde Soo e Park-sa escaparam, eles por sinal, estão fugindo de carro.

O detetive corre atrás do veiculo e consegue passá-lo, só para se colocar a sua frente apontando uma arma. Park-sa freia, surpreso. Pensando no que fazer, ele aumenta a intensidade das luzes do farol, praticamente cegando Hyung Min – e obviamente impedindo que ele o reconheça – e avança com o carro para cima do policial, que rapidamente se joga para o lado.


Soo comenta que Park sempre deixa Hyung Min sair vivo e pergunta se ele faz isso por se sentir culpado por ter matado a namorada do detetive – Kyung Mi. Park não responde, mas serve como uma boa desculpa. Chegando ao QG soturno, Soo reclama que se pelo menos tivesse mais gente (e nisso eu concordo, 4 contra 2 é covardia) teria pegado Safari, e Park olha para o amigo.

Em uma lembrança, vemos Soo fazer o mesmo comentário (“se eu tivesse mais gente”) por causa dos sopapos que andava levando depois que Halibute deixara a cadeia. Park oferece ajuda e Soo desdenha do carinha que passa os dias brincando de tabuleiro. Soo resolve tentar uma revanche sobre os mesmos caras, que caçoam dele antes de começarem a lutar, mas eles mal se erguem, Park entra na brincadeira e ajuda Soo a acabar com todos.

Orgulhoso, Soo diz não ter pedido sua ajuda, mas fica todo feliz e empolgado ao receber o convite de Park para jogar tabuleiro com ele. Adoro esses “chinjeong” (“é sério?”) de Soo. E logo quando Soo comenta que o outro sabe lutar, um dos presidiários se recupera e tenta esfaquear Park, que é protegido por Soo que recebe o ferimento em seu lugar. Aprendam, não existe prova maior de amizade do que levar uma facada pelo outro (LOL).


De volta ao presente, os dois resolvem beber, porque né... e Soo também lembrando-se dos tempos em que eles estiveram presos, pergunta-se porque o mundo aqui fora é tão mais difícil, se lá dentro eles eram os reis.

♪The Man – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫ 

Outra lembrança. Os dois amigos jantam com a mãe de Soo, que o mima de todas as formas possíveis. Em um momento que Soo deixa a mesa, sua mãe aproveita para pedir a Park-sa que ajude seu filho a voltar para o caminho correto porque ele não é esse tipo de pessoa e coloca na mão do rapaz um envelope com o que obviamente só pode ser dinheiro. HAHAHA, isso parece outra coisa, mas adorei. 


No presente, Soo que parece a par disto, pergunta ao amigo porque então, mesmo depois de pegar o dinheiro e prometer não vê-lo mais, ele continuou andando com Soo por ai. Park responde que achou que sua mãe o daria mais dinheiro. Soo + Eu = LOL.


Park confessa que ela o dera mais dinheiro, pedindo que ele voltasse a estudar, acreditando que alguém também tivessem armado para ele, assim como tinha acontecido com Soo. Ele diz friamente que comprou drogas com esse dinheiro e Soo apenas bebe em silêncio. O amigo se desculpa.

A Unidade Especial está uma bagunça com tanta operação sem resultados e uma pilha de relatórios por preencher, o que não parece agradar Superint. Min, que na próxima cena vai atrás de Hyung Min, para lhe dizer que irá até o Comissário pedir que o rapaz volte para seu posto.

♪Undercover – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫ 
No parque abandonado, Superint. Min se encontra com Park-sa, que agradece por tê-lo ajudado. Min diz que não poderia perdê-lo e em seguida pede que ele repasse toda a informação que tem da raia miúda para que ele possa prendê-los e Park possa focar em pegar Safari e Pusan.


Hyung Min e Soo Min se encontram para uma aula de como-ser-um-pseudo-policial dessa vez com um tutorial de como-abrir-uma-algema-em-1-minuto. Soo Min aprende tudo muito rápido e logo o tópico da conversa muda para Jin Sook e sobre ela estar estranha nos últimos dias. Soo Min diz que nada mudou e pergunta se algo aconteceu e Hyung Min revela ter visto Park-sa-adeul, mas apenas de perfil. Ela pergunta como ele se parece e o policial se põe a desenhar. Isso aqui é o acontece quando você dorme durante as aulas de Artes:


PWAHAHAH~

Soo (que pela primeira vez, veste uma camisa que me faz torcer o nariz) e Park ainda estão no QG confabulando. Park reafirma sua oferta de ajudá-lo a sair desse mundo, embora Soo recuse dizendo que seria uma vergonha fazer isso justo agora, e diz que irá até o fim.

Eles se reúnem com Jin Sook para falar sobre o risível estoque de drogas que possuem e como conseguir mais. Park diz que irá arrumar um jeito e pede que eles esperem mais um pouco.

Já no antigo QG de Cheo-ul, está reunida a gangue de Safari que acaba de receber uma entrega especial de drogas vinda diretamente de Busan. Pelo telefone, Safari conversa com o Filho Psicopata do episódio anterior, que o manda livrar-se de Park e criar uma nova rede de distribuição, ou será que ele não se lembra que tem uma data limite de 15 dias acabando? Tic-tac-tic-tac.


Às escondidas, Jin Sook e Safari se encontram. Ela afirma que não fará nenhum acordo com ele, a não ser que ela possa negociar diretamente com Pusan. Safari não gosta da ideia e ela replica que não é como se eles (referindo-se à facção de Park-sa) não fossem ninguém, quando são eles que detêm todas as linhas de distribuição da cidade.

Safari é esperto o suficiente para não mencionar que quase tentou matar Park e confabula com os seus subordinados imediatos (Eun Soo e Kim Bbong) que Park provavelmente não contou nada a Jin Sook para que ela não encerrasse as negociações. Ele pretende pegar Safari, mas é Safari quem vai pegá-lo.

Corta para Park-sa observando Jin Sook chegar de seu encontro. Ele faz menção de ir atrás dela, mas desiste e vai embora. Na saída ele acaba passando por Soo Min, que está chegando, e faz questão de cumprimentá-lo toda feliz: ajusshi! Ele a olha da cabeça aos pés antes de mandar que seu segurança espere no carro.

Ela comenta que ele parece todo cool agora e quase chega a dizer que trabalha no lugar que ele acaba de sair, mas muda de ideia no meio da frase e tenta sair com uma desculpa sobre uma amiga sua trabalhar lá. Park – de volta a sua persona estoica – simplesmente diz “eu entendo” e vai embora.


Ligeiramente irritada, Soo Min se pergunta o que ele quis dizer com “eu entendo” e Park segue seu caminho, pensativo, tanto que até mesmo na presença de Soo ele ainda parece perdido em pensamentos. Mas logo os dois voltam para o assunto urgente das drogas e Park afirma que irá conseguir o que distribuir diretamente de Pusan.

Hyung Min vai até Cheo-ul mais uma vez, tentando “jogar verde para colher maduro”. Ele diz que ainda que em seu depoimento ele diga que produzia a própria droga, tudo indica que ele provavelmente só distribuía em nome de alguém muito mais poderoso e que provavelmente só se entregou para a polícia, como forma de obrigá-los a ir atrás de Park-sa. Bingo, não é que esse cara ainda tem alguns neurônios funcionando?! Eu já estava começando a duvidar. 

Cheo-ul faz piada do que ele disse e ri ainda mais quando Hyung Min pergunta quem é o fornecedor. Ele se põe a explicar que ninguém faz nada nesse mundo por lealdade, aliás, lealdade não existe para eles, apenas o instinto de sobrevivência – só se é obediente àquele que tem sua vida nas mãos e como Hyung Min não tem poder de matá-lo, ele não tem porque dizer o que ele quer saber.

Cheo-ul, por sinal, ameaça e desafia o detetive a tentar investigar mais a fundo e ver o que acontece com seus amigos, bem como o que aconteceu com o pobre Comissário Kang.


Hyung Min dá o troco no bandido informando-o que todos os seus bens estão sendo vendidos e o dinheiro indo para uma conta no exterior que não pertence à ele, ou seja, a organização que estava por trás dele (Pusan), acaba de declarar que ele foi dispensado. Cheo-ul ri, mas por um breve segundo vemos que a noticia o pega de surpresa.

O capanga alto e caladão da cena de Safari aparece agora anunciando à Filho-Jo-Psicopata que Cheo-ul está ao telefone, mas ele diz que não tem tempo para isso e apenas manda que avise à Cheo-ul para ser (ainda mais) paciente usando uma frase que indica quase o mesmo que “Paciência é uma virtude” e Cheo-ul parece discordar disso.

Ao encontrar uma foto de Jin Sook em um antigo livro de poemas, Superint. Min resolve ir visitá-la. Os dois tem esse momento no qual ele tenta bajulá-la e ela desdenha. Os dois acabam sentando para conversar e ele pergunta se ela continua vendo Safari. Jin Sook resumidamente diz que isso não é da conta dele, ao que Min diz que não precisa ser nenhum gênio para saber que o único jeito dela sair desse mundo é afastando-se de Safari, que é mau. Ela deveria se aliar à ele, que é bom. E essa conversa começou a soar muito didática para o meu gosto.

Confie em Jin Sook para tornar as coisas interessantes outra vez. Ela pergunta se por acaso ele não quer pedi-la para voltar a ser informante da policia, se ele não quer usá-la para pegar Safari e ele diz que essa era a saída que eles encontraram naquela época para tentar tirá-la daquele mundo.


Jin Sook diz que não tem tempo, está muito ocupada tentando sobreviver e que não há nada que ele possa fazer por ela.

Hyung Min faz uma visitinha à Promotor Ahn querendo saber por que ele liberou Jin Sook. Ahn se faz primeiro de desentendido para depois dizer que ela foi liberada, porque era inocente, já que a policia fez uma porcaria de investigação eles indiciaram, mas no final, não havia prova alguma contra ela. Ele parece bem satisfeito consigo mesmo, porém fica logo irritado quando o detetive pergunta se ele recebeu propina para soltá-la.

De saída da promotoria, Hyung Min se encontra com a amiga que sempre o ajuda. Tomando um café, ela relata que tentou investigar mais a fundo a DongHae Construções, mas não conseguiu ir muito longe, pois está tudo em segredo de justiça. No entanto ela diz que se talvez a imprensa começar a questionar o caso eles possam obter alguma brecha.

E já que eles estão falando sobre isso, ela sugere a Repórter Cha – a beberrona fofa – que por sinal parece bem interessada nele. Sua amiga adiciona que como o pai dela é um político importante, seria mais difícil fazer algo contra eles. Ele finalmente se dá conta de quem a repórter falava no dia que eles almoçaram juntos.


Repórter Cha aparece de repente e a amiga de Hyung Min os deixa sozinhos. Depois de falar mal do tipo de bebida que o detetive toma (café expresso) ela o convida para uma bebidinha, mas ele recusa, ao que ela diz ter informação sobre a DongHae, e ele imediatamente volta a se sentar. Há, a sua tática é baixa, mas eu curto.

Enquanto isso Soo Min e Joo Yoon colocam a conversa em dia, em alguma dessas casas noturnas – que pelo visto funcionam de dia. Joo Yoon ainda acredita que a amiga não poderá ir para a academia de policia e anuncia que deixou de trabalhar como acompanhante ao que Soo Min comemora.

A conversa é interrompida quando Joo Yoon diz ter que ir embora, depois de ter recebido um SMS de Promotor Ahn, esperando por ela no flat. Soo Min suspeita que seja algum namorado, mas a amiga não diz nada e de qualquer forma, Soo Min não tem tempo para adivinhar, pois assim que Joo Yoon sai, entra no lugar Hyung Min acompanhado de Repórter Cha.


Soo Min vai embora irada com Hyung Min que diz não conhecê-la quando Cha pergunta. A informação que ela tinha para dar é que a empresa será comprada por outra empresa que tem capital estrangeiro, mas que muito provavelmente tem como principal acionista um coreano e ainda tem a possibilidade de ser apenas uma empresa de fachada.

Levando a repórter para casa, depois de ter bebido todas, Hyung Min recebe um telefonema de sua amiga que lhe pede para ser paciente com Cha e entender que ela bebe como válvula de escape. Em sua casa, ela acaba perguntando se ele não pode ficar ali, mas percebendo o que disse, a repórter simplesmente lhe dá boa noite.

De lá Hyung Min vai para a casa de Soo Min (ou de Kyung Mi melhor dizendo) e recebe uma reprimenda da garota, que pergunta se ele já se esqueceu de sua unnie. Ele diz que não, não há nada entre ele e a repórter e, além disso, nem sabe por que tem que dar satisfações. Soo Min diz que sendo irmã de Kyung Mi, ela merece satisfações e se levanta da mesa dizendo que não tem nada para repassar sobre Jin Sook, mas acho que ela tinha, só está com muita raiva para dizer.


E outra coisa, isso aqui por acaso foi uma declaração de ciúmes, ou o quê? Gah, e eu aqui achando que estava imaginando coisas no último episódio.

Como o mundo cospe de volta em quem cospe nele, Soo Min sai de casa para tomar um ar e por onde passa há casais em seu caminho, um por sinal, muito ocupando em ficar se agarrando em público. Os pombinhos, coitados, se assustam com o grito que Soo Min dá. É amiga, tem horas que dá um ódio no coração, né? 

Jin Sook, que também não aguenta ficar enfiada dentro de casa, resolve dar uma volta e acaba fazendo uma visitinha noturna para Soo Min junto com uma garrafa de algo que parece muito com uísque. Soo Min pergunta se há algum problema e Jin Sook diz que apenas queria beber com alguém.

Soo Min pergunta se não seria bom se ela fizesse isso com o namorado dela, para que ele a fizesse se sentir melhor (mente poluída *detected*) e Jin Sook diz que ele é muito ocupado. Curiosa, Soo Min pergunta como ele é, e depois de basicamente dizer "sendo meu namorado, ele é simplesmente o máximo" Jin Sook deixa a outra com inveja e um suspiro. HÁ. Espera só até ela saber que esse deus grego é o Ajusshi.

Jin Sook reverte a pergunta na direção de Soo Min e ao vê-la sorrir diz que deve ter alguém. A jovem diz que ele nem sequer consegue vê-la como uma mulher – é um amor que não tem como virar realidade. M*rda, ela acabou de falar sobre o Hyung Min, não foi? Não foi?!

Jin Sook balança a cabeça pensativa, como alguém que sabe bem o que é isso. Eita, ela pensou no Park, não foi?! Não foi?! Arf, um brinde as duas desiludidas. 


Hyung Min vai até a clínica de reabilitação do irmão e acaba se encontrado com o pai. Ele senta para conversar e o acusa de ser o culpado pelo estado de hyung, por tê-lo expulsado de casa e ido contra sua vontade de estudar música, ao que o pai contra ataca dizendo que ele fez praticamente o mesmo com ele, e nada disso aconteceu.

Procurador Ji diz que as pessoas são mais complexas do que apenas um lado que se vê e lhe diz para ir fazer seu trabalho e parar de tentar tomar conta das pessoas quando ele ainda nem sabe como fazer isso. Hyung Min retorque que foi assim então que ele resolveu provocar a suspensão do próprio filho. Ji diz que na verdade o salvou de ser expulso – yep, você seu cabeça de minhoca, atirou na tenente, lembra? Hum, seu pai não parece um cara legal, mas eu quero concordar com ele. 

Sozinho com o irmão, Hyung Min se lembra dos tempos bons, quando ele tocava junto com a mãe (o nome da música citada é Little Angel de Chris de Burgh) e nas ruas próximas a universidade. De repente hyung pergunta por Kyung Mi e o irmão responde que ela está bem, provavelmente.

Procurador Ji vai até o escritório da Promotoria conversar com Ahn, querendo saber se ele encontrou um meio de controlar a Unidade Especial e o promotor diz que sim, mas precisará de sua ajuda. Não ouvimos o plano.

 
Hyung Min vai até Superint. Min dividir suas suspeitas sobre Promotor Ahn (e a promotoria como um todo) estar de combinação com Park-sa-adeul, mesmo tendo pensado antes que talvez a ligação fosse com Cheo-ul. Min contrapõe que é possível que eles tenham liberado Jin Sook na esperança de pegarem Park-sa e não o contrário.

A conversa é interrompida por um telefonema de Soo Min, que toda feliz, comenta sobre o tempo, mas é cortada por Hyung Min que realmente estava numa conversa importante. Antes que ele desligue ela pede desculpas por quase ter arrancado sua cabeça no dia anterior. Reparem na audácia de Hyung Min de negar informação a Superint. Min sobre a sua agente disfarçada, quando ele pergunta.

Soo Min que depois de receber outro estou-sem-tempo, dessa vez de Joo Yoon, procura alguém em sua lista telefônica para telefonar e eu entendo esse sentimento. Soo Min resolve chamar alguém listado como “Pororo” e eu não tenho ideia se guinchei porque a cena cortou para Park-sa, ou se porque ele está fazendo exercícios (rawr) ou se porque o telefone dele toca e isso significa que ele é o Pororo.


Ele olha para o visor e parece demorar em entender o que ele diz. Do outro lado, a garota resolve desligar. Park não parece muito interessado em atender, mas volta a olhar o telefone depois de lembrar-se quem é Soo Min – ou pelo menos é o que eu suponho que esteja escrito no visor, já que a câmera não mostra.

GAHHHHHHHHH, ELE LIGA DE VOLTA!!!! Ok, vocês vão ter que me perdoar, mas vou esquecer que eu tenho o compromisso de ser mais objetiva e vou falar sobre essa cena de qualquer jeito, porque estou muito empolgada e acho que vou vomitar corações a qualquer momento.

> MODO FANGIRLING ATIVADO

Ela atende com um sorriso imenso no rosto, mas ninguém diz nada, e ela quebra o silêncio dizendo que se ele telefonou, é ele quem devia dizer alguma coisa primeiro. Hahaha, ela está dando sermão nele pelo telefone? Soo Min, sua cabeça oca, eu te adoro! 


Ela não sabe que ele sorri ao ouvir isso, mas eu vejo e me derreto toda. Ela pergunta qual o nome dele afinal – duhhh, meio lerda hein – para poder lista-lo no telefone.

A cena corta, toca uma música instrumental ao fundo (que está prestes a consumir minhas horas de sono porque não tenho ideia qual seja) e nos encontramos com Park-sa chegando a um restaurante onde Soo Min já está esperando-o, com as costas viradas para entrada e não se dá conta de como ele a está observando de longe. Isso é curiosidade, suspeita, desejo ou medo? Ack, eu não consigo ler, porque diabos esse homem precisa ser tão intenso? Eu sei, foi uma pergunta retórica.


Tonta como sempre, ela se alegra ao vê-lo e dispara sorrisos ao convidá-lo para beber. Ele diz que não bebe com estranhos e ela se põe a reclamar que ele a convidou até lá, e agora fica dizendo que não a conhece. Ele responde que tecnicamente foi ela quem o convidou. HÁ, é verdade.

Visivelmente desconcertada, ela diz que dá no mesmo, já que eles estão ali e resmunga como uma criança contraria arrancando risos meus e de Park. Ela se ofende com isso e pergunta “que é”, achando que ele sorri por causa do modo como ela está mudada e abaixa a cabeça.

Tem esse breve momento no qual ele olha para ela, realmente olha, estudando-a, e diz que ela parece exatamente a mesma, não mudou nada. Se pelo menos essa cabeça de vento da Soo Min não estivesse de cabeça baixa ela teria visto o que eu vi, e não o chamaria de mentiroso.


Mudando de assunto, ela pergunta novamente qual o nome dele, pronta para argumentar, mas ele faz sinal para que ela se aproxime e diz rindo da própria piada: “Meu nome é um segredo nacional”. BWAAHAHAH.

Indignada, ela resolve que vai chamá-lo do jeito que quiser e mostra seu novo codinome: Senhor Gângster (깡패아저씨). Park volta para o modo estoico e ela diz que não tem como ele não ser um gângster já que vive o tempo todo ferido e se oferece para curar seus ferimentos. Não, ela não disse com duplo sentido.

Em seguida, ela se põe a fazer uma imitação tosca dele no dia que lhe disse para não se aproximar das pessoas pelo lado. Ela acha isso tão engraçado que se atreve a cutucá-lo pelo lado, tirando onda com ele e dizendo seguidamente que “está aberto, o seu lado está completamente aberto” e eu sinto que ele deve estar entendo algo como “você está vulnerável”, só pelo olhar matador que ele dá em sua direção.

De repente ele a segura pelo pulso, olhando-a duramente, sério, compenetrado, só para puxá-la logo depois, para um beijo. A câmera dá um 180° só para nos dizer que sim, isso é um beijo. AWNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN~ *barulhoquesomentecachorrosescutam*

♪그날밤 – Shin Min Seob♫ 



COMENTÁRIOS

*Suspira*. Ok, vamos com calma. Deixemos o beijo por último, assim como o episódio fez.

Apesar de mais lento, #9 trouxe para a mesa outras tantas revelações que mesmo esclarecendo perguntas que nos fizemos anteriormente, acabaram por gerar novas dúvidas. Argh. Vejamos a amizade de Soo e Park-sa. Reparem que Park vem ao socorro de Soo, mesmo contra sua vontade e esse processo se repete continuamente na vida dos dois, visto que Soo continua sendo o mesmo cara que primeiro age, depois pensa.


É bem provável que Park tenha ido em seu socorro naquela primeira vez, como uma forma de se aproximar da organização de Halibute. E talvez por esse mesmo motivo ele tenha continuado na companhia de Soo, mesmo depois que a mãe do amigo pedira que ele se afastasse. Reparem também que a mãe de Soo deixa claro que foi tudo uma armação contra seu filho, o que me faz pensar seriamente se isso não tem algo a ver com aquele comentário de Soo com o Det. Kim sobre levar a culpa por ele.

Além disso, o fato de Park, agora focado em ser parte da organização, ter continuado sua amizade com Soo, pode ter sido uma das causas pela qual ele (Soo) se sentiu impelido a continuar no mundo do crime. E se isso for o que realmente ocorreu, explicaremos facilmente porque Park protege tanto o amigo – não é somente a amizade que o motiva, mas também um senso de culpa. Bem, se você estava atrás de uma verdadeira tragédia, aqui está uma.

E além dessa, temos outra passagem nesse episódio que deveria de algum outro modo, mas não inspira nem romance nem felicidade. No encontro de Min com Jin Sook, temos confirmada que sim, os dois tem alguma relação que não só envolve Shi Hyun (aka Park-sa-adeul), mas também Safari. Não fica bem claro qual exatamente são os versos dessa quadrilha. Min amava Jin Sook que amava Safari que não amava ninguém? Ou talvez Safari que amava Jin Sook que amava Min que não amava ninguém? Ou será que é Park que ama todo mundo, enquanto eles tentam esfaquear um ao outro pelas costas?


Seja qual for o lado por onde a canção começa, tudo termina em lágrimas, drogas e provavelmente gente morta. Min sente que por algum motivo Jin Sook deveria lhe dar uma chance, ou simplesmente ajudá-lo, mas ela não vê as coisas da mesma forma. Ela não está exatamente disposta a se unir a Safari, mas caso ela precise dele para proteger Park, ela definitivamente o fará.

E se de fato Min a pediu que se prostituísse para poder espionar Safari (seja pelo método tradicional, ou fazendo filmes pornôs de quinta categoria) aqui vai um grande “EW, SEU PORCO” para o Min, pois nada justifica um pedido desses. O mesmo vale para o que Hyung Min está fazendo com Soo Min.

E falando nela, esse episódio mostra mais uma vez que mesmo tendo aceitado esses métodos para vingar sua unnie, a jovem ainda mantém uma certa dose de inocência, ou seria melhor chamar de inexperiência? Veja o modo aberto e franco como ela trata ajusshi (Park-sa), mesmo tendo provas contundentes de que ele não deve estar metido com coisa boa. É bem verdade que ele não deixa de ser uma válvula de escape para ela, que jamais poderia imaginar o quão próximo ele está do universo que ela deixa em segundo plano quando está perto dele. Ele tornou-se aquela chance remota de uma vida normal e temos prova disso no momento em que ela se chateia ao achar que ele a vê de outra forma agora que ela parece mais bem arrumada.

Ajusshi (ou Park-sa, como queiram) obviamente consegue ler nas entrelinhas; o medo que ela sente de ser desprezada ou maltratada por ele percebendo o que ela faz para ganhar a vida. O comentário parece simples, mas só pelo fato dele negar que ela está diferente, as palavras ganham novo significado. Significado esse que se intensifica com todos os olhares que ele lança em sua direção sem que ela perceba ou entenda bem o que eles revelam.


E por fim, temos o momento no qual Park se deixa levar seja pelo medo, pelo cansaço ou pela sede. Talvez tudo isso. Soo Min está a sua frente, uma jovem doce e tola que o trata de forma natural, o trata bem, demonstra confiança e por que não, um certo carinho. Ele não está acostumado com esse tipo de contato, mas não é simplesmente por que ela o trata como ninguém mais o trata que ele se sente atraído por ela, mas sim porque querendo ou não, eles são apenas um homem e uma mulher. Certas sensações são mais simples do que se espera.

Veja que neste momento, quase conseguimos ver o momento no qual ele pesa consigo mesmo “ah, que se dane” e intencionalmente provoca um contato físico com ela, puxando-a pelo braço. Já disse, mas frisarei outra vez, skinship é um negócio que revela muito sobre um relacionamento. 

É bom saber que apesar de ter desistido de uma vida normal (e aqui construímos outro paralelo que pode explicar porque ele se sente atraído por ela) ele ainda aproveita os breves momentos onde as chances dessa vida normal ainda parecem existir para ele. Não é uma solução, mas pode ser reconfortante.

E vamos terminar a postagem com as combinações mais lecaais de hoje.

DIVA


Até ensanguentado, o cara é gato.

Tão fofo o penteado.

 Fonte: jTBC/moojeong
 
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