janeiro 23, 2014

Perfil: SHINee - Part. 1

Pode até não parecer, mas foi no recente ano de 2008 que esses lindíssimos bebês-cheirando-a-leite, chaves-de-cadeia para as ávidas noonas desavisadas, debutaram no cenário k.pop através do mais eficiente, comercializado e sugador-de-sangue selo que já se ouviu falar, a SM Entertainment. E hoje para desespero de muitas,  o grupo acabou não levando o daesang do Seoul Music Awards. Para consolar ambos cantores e fãs, vim aqui fazer um perfil completo dos rapazes e mostrar que eles ainda são tudo de bom, com ou sem prêmio.

Com um formato de música rotulado de R&B e um toque de dance (pois não se vive sem dance ou baladas no cenário musical sul-coreano), esses 5 garotos vieram fazer jus a seu nome*SHINee /cháiní/ (ou com entonação coreana: /chíní/) veio para brilhar.
*para entendermos o nome SHINee (샤이니) temos de dividi-lo em duas partes. A primeira parte 샤이- é a transcrição fonética da palavra shine, verbo do inglês que significa “brilhar”, “refletir luz”. A segunda parte –니 corresponde à um sufixo (elemento final de palavra) da língua coreana que traduz em português à “àquele que...”.
Ou seja, Shinee seria “brilhar”/“refletir luz” + “aquele que”. Arrumando a frase temos, shinee = “aquele que (reflete luz) brilha".
O quinteto, que ressalto, nunca mudou de formação, é formado pelos seguintes nomes (listados por idade decrescente):

Ding-Dong: alerta de bias


  • Onew (온유) – o líder;
  • JongHyun (종현) – vocal principal;
  • Key (키) – rapper, vocal;
  • MinHo (민호) – rapper; visual;
  • TaeMin (태민) – o maknae.

Inicialmente seguindo um estilo bem R&B – que até então era novidade no selo SM, formado majoritariamente por grupos que seguiam a linha pop e nada mais – misturado com tendências de rua (o tão famoso street style), o grupo debutou, ou seja, estreou, em 2008 com o hit que também era título do 1º EP: 누난 너무 예뻐 (Replay). Nesse mesmo ano ainda lança o primeiro álbum de estúdio The SHINee World e a versão repaginada desse mesmo álbum, rebatizado de Amigo (ou 아.미.고).


누난 너무 예뻐 (Replay) é realmente uma canção marcante. A batida é ótima e toda a novidade da banda, adicionada ao marketing avassalador em cima das noonas deu aos rapazes o título eterno de “arrasadores de corações de noonas”. Não importa que eles estejam crescidos e pouco reste desses rostos jovens inocentes, eles sempre serão aqueles “5 meninos fofinhos”. Que o diga TaeMin, que tinha apenas 14 anos na época!

Deste EP exalto a música In My Room, uma balada latina, que exalta a voz aveludada de Onew e os agudos de JongHyun. Ao vivo, ela comprova a potência vocal dos rapazes, e serve como um “tá-aqui-ó” para aqueles que adoram dizer que boyband só serve para fazer dublagem mal feita.

The SHINee World é provavelmente o melhor álbum de toda a carreira do grupo, pois além de estar perfeitamente enquadrado dentro do ideal de “pop” consegue subverter esse rótulo com músicas ótimas – e quando digo ótimo estou falando daquela qualidade intangível do que é música boa; algo que você ouve e sabe que é bom, só não sabe muito bem explicar o que a torna boa, mesmo quando se tem todo um arsenal de conceitos sobre tempo, composição e mistura de influências. Indico as faixas 너 아니면 안되는 걸 (Romantic), 그녀가 헤어졌다 (One For Me) e 내 곁에만 있어 (Best Place).

Amigo (a versão repaginada) só comprova o esmero por trás do grupo. Duas músicas que são viciantes; Forever or Never e 화장을 하고 (Graze). A última, por sinal, reflete bem o que o grupo queria dizer com sua versão de “R&B contemporâneo” – melodia única, compasso regular, versos grudentos.


E todas essas qualidades somadas ao nível mortalmente preciso de suas coreografias faziam o grupo parecer ainda mais jovem e enérgico do que era e nos dava a impressão feliz de que eles estavam aproveitando o melhor momento de suas vidas.

E não por acaso, foram muito bem recebidos no cenário com uma horda de fãs alucinadas – as Shawols – e praticamente ganharam todos os prêmios desse ano, nas categorias de “revelação” ou “grupo masculino”.

Em 2009, a banda fez seu primeiro comeback. E para quem ainda não entende muito bem o que exatamente é isso, aqui vai uma explicação breve. O comeback nada mais é do que o retorno aos palcos.

O que torna o termo único no cenário pop sul-coreano é que esse retorno é sempre sinônimo de lançamento massivo de material promocional, remodelagem do conceito do grupo (e algumas vezes, do tipo de música), além de exposição praticamente diária dos integrantes.

É bem verdade que muitos artistas de diversas partes do globo passam pelo mesmo processo, mas o termo em si na Coréia do Sul tem um peso muito mais interessante do que em outros lugares, visto que a promoção de um álbum normalmente não passa de três meses e então, ou eles desaparecem no ar para gravar o próximo trabalho ou ficam passeando na TV para que não nos esqueçamos deles. Algumas vezes, as duas coisas ocorrem juntas, depende muito do caso.

Enfim, voltando para o SHINee.


ROMEO, o segundo mini álbum do grupo, supostamente deveria evocar emoções do primeiro amor e de uma dolorosa separação. Algo muito, muito difícil de sentir quando o selo resolve promover o trabalho com imagens dos artistas vestidos feito filhotes de uma pseudo estilista que desejava ter filhas meninas.

É bem verdade que a essa altura do campeonato todos sabemos que o grupo sempre veste umas esquisitices. Diria até que eles são como as cobaias fashion do k.pop. E num primeiro momento, foi de assustar sair daquela versão “mulambo society” para isso aqui.

Quanto ao sentido musical do trabalho, é um mini álbum que deixa a desejar e perto de The SHINee World dá até sintomas de vergonha alheia.

É praxe do selo fazer sempre alguma versão de uma música americana que ninguém ouviu ou de alguma banda (europeia) semi obscura, mas eles apelaram ao fazer 줄리엣 (Juliette) a partir de uma música horrenda de Corbin Bleu. 차라리 때려 (Hit Me Baby) se sai melhor e supera sem sombra de dúvida a canção de Marques Houston que lhe dera origem. O ponto alto vem no dueto entre JongHyun e Onew em 잠꼬대 (Please, Don’t Go).

O que faltou a Romeo na verdade, foi um pouco mais de foco, pois as imagens e as canções parecem não conversar entre si. E o marketing foi tão cara de pau que tiveram coragem de produzir o material com cinco contracapas diferentes, uma para cada integrante, estratégia óbvia para arrancar mais uns trocados dos fãs.



Com o final do ano se aproximando, o grupo se remodelou novamente para lançar 2009, Year of Us, seu terceiro mini álbum. Com um visual bem menos infantil, e bem mais escuro e dramático, os rapazes deixaram para trás muito do R&B que tomou conta de seus trabalhos anteriores, focando em um som eletrônico com toque tribal, especialmente na faixa título Ring Ding Dong (링딩동).

Infelizmente ela exagera em diversas partes e rapidamente se torna uma música cansativa, embora marcante. Caso alguém envolvido de alguma forma com o universo k.pop ainda não saiba quem ou o que diabos é SHINee, basta cantar “ring-ding-dong-ring-ding-dong-ring-diggy-ding-diggy-ding-ding-ding~”. Duvido que não haja reconhecimento.

Jo Jo, terceira faixa, é interessante e representa bem essa nova fase do grupo sem apelar. 내가 사랑했던 이름, última faixa do álbum, uma balada que cresce a medida que o tempo passa e evidencia as excelentes qualidades vocais do grupo.

Na contramão vem Y.O.U. (Year of Us), uma dessas canções simplesmente únicas que são desperdiçadas no lado B. Felizmente como primeira faixa, é possível que ela não tenha se tornando tão desconhecida quanto se esperaria, e ainda bem, pois é uma canção que tem uma suavidade linda e faz bom uso desse costume horrendo de dar aos integrantes pelo menos duas frases por verso para cantar, principalmente se eles forem os mais fraquinhos. Enfim, canção de perfeita harmonia.


É nesse mesmo ano que o grupo também lança o primeiro photobook (álbum ilustrado) dividido em duas partes chamadas comumente de SHINee Day e SHINee Night. Também em 2009 três integrantes (JongHyun, Onew e TaeMin) fizeram pausas nas promoções do grupo após serem diagnosticados com o vírus da gripe H1N1.

Já 2010 começou cheio de compromisso para os rapazes. Logo em janeiro eles foram anunciados como os novos participantes do reality show Hello Baby, aonde artistas jovens (com pouca ou zero experiência) se veem diante do desafio de cuidar de uma criança. Os meninos do SHINee ficaram encarregados de zelar por Yoogeun, um garotinho de quatro anos que era uma fofura.

Não preciso nem dizer que era uma piada ver como os rapazes raciocinavam para tentar agradar/educar/alimentar/entreter/etc. o pequeno Yoogeun. E também o quão competitivos eles podiam ser para se tornarem o preferido do garotinho. Só vendo.

É preciso destacar que o programa é totalmente roteirizado e muitas interações são perfeitamente programadas para tocar o público ou vender uma certa ideia ou personalidade dos integrantes. Obviamente, alguns breves momentos podem aparentar um tom mais real e podem até sê-lo, contudo o ideal é assistir ao programa tendo em mente que tudo é muito bem planejado.

E então julho chegou e o grupo lançou seu segundo álbum de estúdio, marcando para sempre seu som nos ouvidos de milhares de fãs. Lucifer (o nome do álbum) ensinou aos colegas como fazer pop com qualidade e foi a salvação do selo ao qual pertence depois de um ano recheado de fiascos.

O impulso de se expandir e ultrapassar a si mesmo fez muito sentido para esse momento da carreira dos rapazes. As mudanças constantes de estilo e sonoridade, já previstas no ideal “contemporâneo” que eles adotaram para si mesmos, tinha tudo para carregar muito bem o amplo espectro que se pode arrancar de pop/R&B (que é mais ou menos como podemos simplificar o som que eles fazem), assim como mostrar o que é o k. pop de agora – ou melhor, o que era o k. pop naquele momento.



Até mesmo o resultado visual do grupo funcionou. As imagens claramente nos dizem “'tô crescido, hein” (ou ‘‘tô crescendo’ no caso do TaeMin) e não se perdem em tentar fazê-los parecer mais velhos ou maduros do que eles realmente são. Nem mesmo o ruído ou a péssima iluminação incomodam. Na verdade, até combinam com o excesso de barulho que encontramos no CD.

E falando em CD, é curioso um grupo tão jovem, e que vinha brincando com a imagem de inocentes ursinhos carinhosos carneirinhos (#FélixFeelings), retornar com um álbum intitulado com o mesmo nome do mundialmente famoso anjo caído. Não creio que haja qualquer relação religiosa nesse contexto, mas é um nome que ergue sobrancelhas em qualquer lugar.

Falando no diabo (*ba-dum-tshhh* desculpa, não podia perder a piada) Lucifer (a música – faixa 2) é caótica para dizer o mínimo. Há ruídos diversos (são sirenes? São tambores? O que é isso?). Informação sonora demais numa única faixa e ainda, ela funciona. O estilo eletrônico e repetitivo pode ser cansativo, mas quem liga, quando tudo o que se faz quando ela toca, é querer dançar? Já A-Yo equilibra melhor esses ruídos, como o sonzinho de disco arranhando (não me perguntem, não sou DJ) e os dedos estalando no ritmo, como uma dança natural.

Mas como amante das baladas chorosas, 화살(Quasimodo) e Life são minhas preferidas e indicações. Ambas exploram bem a harmonia nos vocais, indo de um para o outro como se eles dividissem o mesmo sentimento, na mesma intensidade. A voz de TaeMin parece ter finalmente encontrado alguma firmeza e identidade, enquanto a suavidade de Onew me faz ter arrepios, principalmente na primeira canção. Até mesmo os falsetes de JongHyun caem bem.

Algumas das outras faixas lembram bastante os primeiros trabalhos do grupo, só que com um pouco mais de produção e que se relacionam melhor umas com as outras e servem bem para o álbum inteiro (coisa que ROMEO não pode se gabar de ter feito).

사.계.후(Love Still Goes On) encerra tudo em um laço bem feito. A música traz todos os integrantes, usa bem os adlibs e finalmente faz um bom uso dos rappers presentes. Key e MinHo brincam tão bem com as sílabas que nem tento imitá-los. 

O videoclipe de Lucifer também segue de maneira eficiente essa nova fase do grupo sem jamais abandonar uma das mais importantes características desses rapazes, a sincronia coreográfica espetacular, mantendo a fórmula dos clipes do grupo; cenários levemente caprichados (fundo com algo, liso no resto), entrecortados com sequencias individuais de cada um e uma coreografia executada à perfeição. Alguém pode argumentar contra o excesso de movimento de braços, mas vocês já notaram como cada um deles é marcado no tempo da música? Só para profissionais.


Agora, esse é mais um comentário pessoal do que outra coisa, então ignore se quiser. Ás vezes não compreendo a criação de capas diferentes para um mesmo álbum. O que faria alguém comprar essa capa com a cara de sapo do MinHo? Nem se ele fosse meu bias, teria coragem de comprar.

E ainda na mesma linha de pensamento, outra coisa que realmente poderia não ser feita, porque muitas vezes não faz sentido nenhum, é um repackage (em português, a versão repaginada). Em bom português, um repackage nada mais é do que o último álbum de estúdio com duas a cinco músicas adicionais, algumas vezes só remixes, um photoshoot todo novo (cortes de cabelo podem ser incluídos aqui) e obviamente uma embalagem diferente.

Mas voltando à questão principal, e a música, onde fica?

Hello, o repackage em questão (já que estamos falando tudo em ordem cronológica), é um desses álbuns que dão vontade de gritar. A produção, o conceito, e até mesmo as novas músicas; todos preguiçosos. Não quero dizer que odeio tudo. Cantarolo Get It e tenho um lugar especial para Hello (a música e o videoclipe) na mesma gaveta onde guardo todas as coisas extremamente ridículas e vergonhosas que gosto.

Ainda assim, nada disso justifica o álbum. A não ser, muito provavelmente, (isso aí, você adivinhou), para arrancar mais dinheiro das fãs. SM minha querida, faça esses rapazes aterrissarem em solo brasileiro e vocês terão o dinheiro que quiserem. O meu inclusive. E de bom grado.


O ano também foi marcado por trabalhos individuais para alguns integrantes. MinHo estrelou um drama especial (Pianist) enquanto JongHyun fez parte dos artistas selecionados para participar do projeto musical da SM chamado de S.M. The Ballads. Para Onew, o ano foi especialmente proveitoso, pois participou de dois musicais (Brother Were Brave e Rock of Ages).

Embora, o que tenha sido mais interessante em 2010, para nós, meros fãs, foi não somente a entrevista que o grupo deu para a revista GQ Korea, mas o fato da SM ter deixado que a tal entrevista fosse a público. Os rapazes já haviam passado por uma saia justa no ano anterior (se não me engano) com uma entrevista feita para o MTv Iggy no qual o repórter relatava o quão bem treinados os rapazes haviam sido para comandarem a entrevista. O artigo não foi bem recebido pelas fãs mais árduas que consideraram certos trechos desrespeitosos.

O que aquele artigo deixou claro é que o profissionalismo dos rapazes – tão jovens – era espantoso e até mesmo intimidador. Mas o que a entrevista da GQ faz é uma história completamente diferente. O site Seoulbeats tem uma compilação muito boa de traduções (um pouco literal talvez, mas é até melhor assim) das entrevistas para o inglês que pode ajudá-los a ter alguma noção do que foi dito, e não simplesmente a minha opinião.



Onew como sempre, soa um pouco aéreo. Noto que ele sempre comenta sobre a imprensa ou as pessoas de modo geral interpretarem ao bel prazer coisas que são ditas por ele ou pelo grupo e me pego imaginando se ele já leu algo que o deixou magoado. E também me faz pensar que esse é um bom motivo para que ele soe um tanto evasivo em algumas respostas e defensivo em outras.

MinHo pelo visto, já teve algum destempero com comentários alheios. Ele comenta abertamente sobre se sentir incomodado com o fato de ter sido apontado só como “um rostinho bonito” e por isso mesmo tentou se dedicar a tudo de forma que ele pudesse provar o contrário, bem ao seu estilo competitivo. O que talvez eu não esperasse é essa certa humildade que transparece em algumas passagens.

Nós sabemos que televisão tem muito de manipulação e que obviamente, nos deixamos manipular pelo prazer do entretenimento (lembra de Hello Baby?). Os programas de entretenimento sempre me deram uma má impressão do rapaz; ora ele era meio arrogante, ora um pouco birrento, e outras vezes desinteressado. Embora de uns tempos para cá, principalmente depois dessa entrevista, comecei a perceber que talvez o problema de MinHo é que mesmo tendo uma oportunidade única, como estar no SHINee, ele ainda não se encontrou.

Seu senso de obrigação e dever com certeza veem a calhar nessas horas, já que ele tenta seu melhor, mas volta e meia eu o observo e simplesmente parece “hum... ainda não é isso, né?”. Eu espero que ele realmente se encontre.


A entrevista de Key com certeza é a mais espantosa e controversa de todas. Eu absolutamente a adoro e amo o fato de que ele chuta o balde e fala que qualquer um sabe bem o que a indústria pretende com um álbum repaginado que é feito de remixes e três inéditas (hey, Hello, será você? *irônica*). O rapaz soa um pouco agressivo e até mesmo ressentido em algumas partes o que pode ser provavelmente o repórter insistente. Ou ele acordou de mau humor. Quem sabe?

Há ainda frases aqui e ali que implicam que ele se sente manipulado e sem liberdade. Mas não se enganem; ele parece saber muito bem o que está fazendo (mesmo que eu vá questionar isso na 2ª parte deste Perfil) e até onde pode ir. Nada mais lindo do que ler: “근데 그냥 제가 좋은 거 있죠?” (Mas eu simplesmente gosto de mim?). Muito bem Key, ganhou meu respeito.

Acredito que ninguém mais viva a ilusão de que todo mundo num grupo se ama, e acho válido que um idol diga isso. Aliás que mais de um diga. Key explica bem ao dizer que eles não são família nem amigos, apenas colegas de trabalho. Ainda que a proximidade exista (principalmente uma criada no ambiente de trabalho), ela não é garantia de que criaremos relações intimas entre nós. É até um pouco ingênuo que alguém acredite nisso, ainda mais se tratando de um ambiente onde somos testados e comparados uns aos outros. TaeMin também reflete sobre isso e deixa claro que é a mesma coisa em qualquer lugar, você não precisa amar todo mundo, apenas respeitar suas individualidades e humores.



E falando em TaeMin, parece que a deliciosa harmonia entre ele e JongHyun em boa parte de Lucifer não é mero acaso. Na entrevista ele comenta que o hyung costuma dar algumas dicas enquanto eles gravam, como “que tal assim” e “podia tentar isso”. Vê, eles não se odeiam. HAHAHA.

JongHyun também me surpreendeu. Não muito na verdade, mas conseguiu fazer com que eu não o ache mais tão convencido. Ele reclama- não, pera, parou. Ele... hum, deixa eu ver... comenta sobre se sentir ocupado o tempo todo e confinado dentro dessa vida de idol, mas mostra maturidade ao afirmar que as coisas são assim, ele escolheu a vida de um idol e não há tempo para descanso, mesmo que você queira.

De modo geral a entrevista nos dá novos ângulos pelos quais olhar esses cinco rapazes e perceber que dois anos sob os holofotes não veem de graça e exige esforço e dedicação ou pelo menos, um senso de compromisso ou satisfação com o que se faz. Gostamos de falar sobre o SHINee como se eles fossem nossos primos (sobrinhos, vizinhos, sei-lá) mais novos, porque eles são de fato jovens e cheio de energia e bem, somos convencidos que eles são adoráveis, mas não podemos esquecer que eles vivem uma realidade desafiadora e até certo ponto mais assustadora do que muito de nós aqui.
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Na próxima parte, seguiremos com a estreia no Japão, os trabalhos seguintes e a pequena queda qualitativa do grupo.


Fonte: Shinee World BR; Seoulbeats; Generasia/SHINee; Soompi Forums/Shinee | Imagens: Shineee.net; Seoulbeats e segundo as tags.

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