março 11, 2014

Cruel City: Episódio 11

*Prometido, cumprido. Os recaps estão de volta! Para um episódio que inicia com as consequências imediatas à grande revelação a respeito de Safari-ajusshi, #11 parece preguiçoso e até repetitivo. Felizmente esse dorama não se auto-declara noir à toa e consegue salvar a própria reputação com algumas cenas que valem mais do que meus dois pulmões no mercado negro.

RECAP EPISÓDIO 11 


Voltamos para a chocante revelação de Safari. Park-sa relembra os momentos que viveu desde que era uma criança ao lado do homem a sua frente – o choque visível em seu rosto. Aos poucos Park vai recuando. Hyung Min nota o olhar que Safari dirige para a estante de livros ao lado, mas é tarde, não há mais ninguém ali. Nesse ínterim, Kim Bbong escapa sem ser notado.

Pouco depois, Hyung Min dá ordens à Chefe Yang para investigarem com a Polícia a identidade de Safari enquanto Soo Min vai saindo de fininho do zoológico, disfarçada em um dos uniformes dos funcionários do local.

Aborrecido, Hyung Min vai tirar satisfações com Superint. Min, que revela ter aceitado a interferência da Promotoria em troca do retorno dele para a chefia da Unidade. Já consciente da barganha, Hyung Min segue para seu departamento e deixa claro à Promotor Ahn que ele não se meta mais em suas operações.


Não há nenhum registro na DP que confirme a identidade policial de Safari (ou melhor, Moon Duk Bae, seu verdadeiro nome). Det. Kim é o escolhido para interrogá-lo e acaba saindo da sala arrastado pelos outros policiais quando Safari consegue irritá-lo e algemá-lo (com a algema que prendia o próprio Safari).


Chefe Yang reporta à Superint. Min a confissão de Safari. E porque me incomoda saber que ele tem um espião dentro da própria unidade? E descobrimos porque ninguém encontra a documentação de Safari; primeiro que ele tem o status de agente disfarçado e segundo que seu cadastro está em um HD externo, em posse do Superintendente. Bom, isso confirma tudo, Safari foi mesmo um policial.

Em seu QG soturno Park-sa está tentando lidar com a bomba que caiu em suas mãos e pelo visto o rapaz não está se saído muito bem. E apenas como comentário, desde quando Kyung Ho-sshi usa lentes de contato? Resolução em HD é ruim por isso, me faz prestar atenção em coisas que eu não devia.


Como por encanto, o registro de Safari é encontrado. Hyung Min então resolve confrontá-lo e pergunta se ele é um agente disfarçado (já que ninguém da Narcóticos de Busan parece conhecê-lo) entre outras perguntas que o outro ignora, a não ser para lembrá-lo de que ele não faz ideia de como é ser um agente disfarçado. Toma, 10 x 0 para o Safari.


Hyung Min não vê outra saída se não liberá-lo e Promotor Ahn não gosta, enumerando as suspeitas em torno de Safari. Hyung Min afirma que não há qualquer evidência concreta, nem mesmo que houvera uma transação de drogas. Ahn chega à conclusão errada de que Safari é o agente disfarçado sob às ordens de Hyung Min e o policial o deixa pensar assim pedindo segredo. E parece que Procurador Ji também está por dentro da máfia já que ao saber por Ahn que Safari é liberado, lhe diz ter feito a coisa certa.

Do lado de fora da unidade, Hyung Min pede à Safari que o ajude a capturar Park-sa. O (ex?) policial não se compromete, mas aproveita para dizê-lo que se lembre de que agentes disfarçados também são seres humanos. Safari 20 x 0 Hyung Min.

Park-sa e Superint. Min se encontram no parque abandonado. O rapaz quer a confirmação de que Safari é o que disse ser, pois não há como Min não ter conhecimento disso. Min confirma que Safari é um policial, um agente disfarçado que ele mesmo plantou, e que falhou, traindo à Min e a corporação passando para o outro lado.


Park fica devidamente despedaçado e contrariado – porque diabos ele não lhe contara isso? Min diz ter contado apenas a verdade (*cof*conveniente para ele *cof*); a de que Safari é um traficante da organização de Busan. Park-sa revida dizendo que é exatamente assim que Safari o enxerga, Park-sa-adeul, o traficante manda-chuva de Seul.

Superit. Min usa o nome de Kyung Mi para lembrá-lo que ele e Safari não são iguais, eles podem ser vistos da mesma forma, mas Park não é o monstro que Safari se tornou e revela que o status de Safari só fora revelado para que Pusan responda a isso e eles possam pegá-lo. E Pusan realmente reage, mandando seu filho psicopata resolver o problema.

Hyung Min descobre que Soo Min está em sua antiga casa e vai até ela. A jovem pergunta o que deve dizer a Jin Sook e ele diz que ela deve dizer a verdade: a entrega deu errada porque a policia apareceu. A história lhes é vantajosa, pois as duas organizações vão começar a duvidar uma da outra.

De repente ele se lembra de perguntar por que ela correu naquela hora (no zoológico) e Soo Min responde que teve medo. Talvez por isso e pelas palavras de Safari mais cedo, o policial lhe ofereça algo para comer. Ao invés de comida, ela pede soju. Hyung Min chega a sair para comprar a bebida, mas dá meia volta e lhe dá a chance de desistir dessa operação, oferecendo ajudá-la a se tornar uma policial de alguma outra forma. Soo Min se recusa e diz que juntos eles irão capturar Park-sa.


Hyung Min então suspende o momento piegas e volta para a operação, mostrando a Soo Min um organograma detalhado de como as organizações estão agora depois dos últimos acontecimentos. Espero que ninguém invada essa casa, ou o plano de vocês irá por água a baixo.

Superint. Min está chegando em sua (incrivelmente bem mobiliada) casa e dá de cara com Safari esperando-o. Ele é a pessoa que por sinal nos explica porque a casa é tão bonita – Min já fora casado (status atual, indefinido entre divorciado e separado).


Os dois se cumprimentam e jogam um no outro a culpa por transformar Moon Duk Bae em Safari Moon. Apontando uma arma, ele acusa Min de nunca ter pretendido prender Pusan e de ter usado as informações que recebeu para ganho próprio. Min devolve dizendo saber que foi ele quem matou Comissário Kang e irá prendê-lo por isso da próxima vez que o vir e tem a audácia de dizer que atire nele agora e acabe com isso tudo de uma vez.

Safari, por bem pouco, não atira e deixa claro que não o faz não por ter qualquer resíduo de afeto ou respeito por Min, mas por não desejar fazê-lo enquanto ainda é um policial, e atira seu crachá no chão, para provar seu ponto. Cada um tem seu ataque de raiva a sós.


Na antiga mansão de Cheo-ul, Safari é recebido pelos capangas de Jo-o filho-psicopata. Ele luta e foge. Jo então manda que Kim Bbong vá buscar Safari e que seu capanga imediato limpe o rosto ensanguentado de Eun Soo e depois a deixe em seu quarto. Urgh, esse cara revirou meu estômago.

E provavelmente o de Safari também que não parece feliz ao ouvir de Kim Bbong sobre o destino de sua “colega”. Kim Bbong, aliás, resolve se aliar à Safari, sabe Deus por que.

Soo Min finalmente aparece no hotel de Jin Sook e pede desculpas por não ter dado noticias; ela estava assustada. A jovem conta (quase) tudo o que ocorreu e mente para Jin Sook sobre como se safou de Eun Soo. Jin Sook diz estar feliz que ela está bem e até ouve o “conselho” da garota sobre não fazer mais acordos com essa organização.

Ela imediatamente liga para Safari na frente de Soo Min e pergunta se ele tentou enganá-la e ameaça-o. Ele, que tem problemas bem maiores, diz que vai morrer mesmo e não se importa com o que ela pensa, embora a deixe saber que Diretor Jo está em Seul – melhor que ela escape antes que ele lhe faça uma visita.


Na verdade, ele sugere que os dois encontrem um meio de escapar e ela manda que ele se vire sozinho e encerra a ligação, dez vezes mais preocupada que antes. E é apenas uma questão de minutos – ela oferece um drinque, Soo Min se oferece para servir – para que seu segurança entre esbaforrido, avisando que o “Presidente” chegou.

Alguns capangas invadem a sala, e Jin Sook manda que Soo Min fuja e não se preocupe com ela, que ficará bem. Woah, ela tem coragem. Ela interrompe a surra que seu segurança está para levar e manda que o capanga alheio diga ao chefe (dele) que venha e ainda atira um copo em sua direção para provar que não está de brincadeira, mesmo que o close da câmera denuncie seus dedos trêmulos.


Pelo celular os dois conversam. Jin Sook manda que ele vá ao ponto – depois de ter que ouvir comentários depreciativos sobre ela ser sexy e blá blá blá – e Diretor Jo diz a que veio; a cabeça de Park-sa. Jin Sook reverte o problema dizendo que se ele deseja as linhas de distribuição, ela pode fazer isso por ele tranquilamente, assim como Cheo-ul fazia.

Jo a convida para fazer essa mesma oferta frente a frente e Jin Sook resolve ceder e pergunta onde eles devem se encontrar. Enquanto isso, escondida por detrás de uma tapeçaria ou sei-lá-o-quê, Soo Min telefona para Hyung Min informando que Jin Sook está em apuros e é melhor ele ajudar.


Park e Soo estão no QG confabulando nesse momento e Soo desdenha de Safari dizendo que agora qualquer um pode ser policial. Melhor isso ser só uma piada. Ele pergunta se Pusan já sabe disso e Park diz que é provável. E para confirmar ele recebe um telefonema do segurança de Jin Sook avisando da invasão.

Hyung Min vai até o hotel de Jin Sook, por pouco não dá de cara com Park-sa, que vinha chegando nesse momento, e ainda passa pelos capangas de Jo indo embora. Notando que está tudo bem, ele também se retira, sem se deixar notar por Soo Min ou Jin Sook, mas sua visita deixa Park-sa de orelha em pé.


No dia seguinte, Soo Min e Hyung Min se encontram e ela deixa claro que alguma coisa está acontecendo, mas Jin Sook não fala claro. A jovem ainda toma um susto e mente muito mal para Hyung Min – que xeretou sua lista de contatos – sobre “Gângster Ajusshi” ser o capanga de Jin Sook.

E falando em Jin Sook ela reúne toda a sua coragem e segue para seu encontro com Diretor Jo, mas acaba dando de cara com Park-sa esperando-a dentro do carro. Ele sabe que os dois estão em perigo e não pode confrontar nem Jo nem Pusan sem causar uma guerra e a morte de todos, mas ainda assim não permite que ela vá até ele – e isso soa também como se ele a estivesse vendendo ou algo assim.

De volta ao hotel, pensativos e cansados, os dois se sentam. Park calmamente pergunta à ela se sabia que Safari era policial e Jin Sook fica genuinamente tão chocada quanto ele ficou quando soube.


Park vai até a penitenciária fazer um acordo com Cheo-ul, se ele conseguir que Pusan volte a ser o fornecedor ele dará a Cheo-ul a direção das linhas de distribuição e ainda fará com que ele e seu filho possam se ver. É uma boa barganha para Cheou-ul que telefona para Diretor Jo e diz que Park resolveu voltar a seu antigo posto (simples entregador) então seria melhor que ele fosse liberado da prisão para reorganizar tudo. Jo não fica feliz com o recado e afirma que irá apanhar Park e matá-lo.


Inquieto, Park toma o celular de Cheo-ul e fala diretamente com Diretor Jo se identificando como Park-sa-adeul. Jo brinca dizendo que ele deveria ter ido até ele primeiro para pedir perdão e Park responde que não queria fazer uma visita indesejada, mas caso ele queira, está disposto a ir vê-lo. Jo sugere que ele apareça imediatamente.

Todos tomam a palavra do rapaz como blefe, mas Park não blefa e aparece na mansão para surpresa geral. 11 episódios depois e eu ainda não me canso de dizer que Park é F*DÁSTICO.


Diretor Jo o chama de louco. Depois de lhe dar uma tapa e o fazer se ajoelhar, ele manda que seus homens o matem, mesmo tendo ouvido-o dizer que devolverá as linhas de distribuição. Imóvel, Park permanece ajoelhado enquanto um dos capangas se prepara para golpeá-lo e Diretor Jo, o psicopata que é, resolve encerrar o assunto sem derramar sangue, dizendo gostar de Park. HAHAHAHAH. Ele então faz um novo acordo, tudo volta a ser como antes, mas os preços das drogas vão dobrar de valor.


Park volta para seu QG e levando em consideração que ele acaba de escapar da morte, compreendo que ele ignore as chamadas de Soo Min para seu telefone. Infelizmente a jovem não tem como saber disso e se preocupa que algo tenha lhe acontecido no dia do zoológico. Por fim ela decide mandar uma mensagem informando que irá esperá-lo no mesmo café da última vez. Ele lê a mensagem e fica pensativo.

♪그날밤 – Shin Min Seob♫ AHHHHHHHHHH, toca a música de novo. Isso é um bom sinal. 

Ela espera. E espera. E espera. E é recompensada, pois ele aparece, mesmo que no segundo seguinte resolva que isso é uma má ideia e dê meia volta indo embora. Ela consegue vê-lo ainda de costas e o chama: “Gângster Ahjusshi”.


Ela se aproxima, ele se vira. Soo Min diz estar aliviada que ele está bem, pois estava preocupada e acaba notando o machucando em seu rosto (do tabefe de Diretor Jo) e pergunta se ele está mesmo bem. Ele diz que sim e se vira para ir embora. Ela o agradece mesmo assim e isso parece afetá-lo mais do que tudo nesse encontro.

Virando, ele pergunta se ela está bem e a garota diz estar melhor que ele. Por um momento ela pergunta se ele sabe o que ela faz (*pergunta retórica*) e está prestes a dizer algo sobre isso... mas desiste e pergunta de que lado ele está afinal. Ele reafirma o que disse da última vez – que seria, ‘estou do lado oposto do seu’.

Ela então se arrisca e pede licença para fazer uma pergunta. “Por acaso, (você) conhece Park-sa-adeul de alguma forma?”. DUM-DUM-DUM retumbam os tambores do apocalipse! (mentira, é a introdução da música tema, hehe)


♪상처 – Kim Yong Jin♫ 

COMENTÁRIOS

Que pergunta tonta hein, dona Soo Min? E como não quero falar de coisas bobas vou passar para o mais importante.

Como disse anteriormente, este episódio me pareceu lento e preguiçoso perto de tudo o que Cruel City já provou ser capaz de ser. Tivemos muitos personagens contando, especulando e revelando informações que já eram de nosso conhecimento e por isso mesmo, tudo de bom que tivemos hoje veio do inesperado.

O confronto entre Superint. Min e Safari? PQP, isso é que é tensão! E esta cena por sinal, adiciona mais um pesinho do lado da balança que mede o nível de maldade nas costas de Min. Veja que este drama já deixou claro que ninguém é santo e que o melhor a fazer é sempre estar com a guarda alta e esperar pelo pior, pois ninguém está a salvo de ser morto, vendido para o inimigo, ou arruinado pela Polícia. Não necessariamente nessa ordem.


O que quero dizer com isso é que a grande ode à noite inclui mandatoriamente seres humanos de verdade, como bem colocou Safari. Nós que somos todos feitos de erros e acertos, sejam eles próprios ou advindos daqueles que amamos e dos que odiamos, também somos feito do bem e do mal, da luz e das trevas e mesmo não querendo, acabamos por lutar para sermos sempre a melhor parte de nós, pois a pior parte continua ali presente, apenas aprendemos a escondê-la bem fundo.

Safari é simplesmente tudo isso. É o homem que se vê lutando pelo que acha certo e acaba fazendo aquilo que é errado em nome disso e por isso acaba sendo engolido pela dor e a dúvida e o medo. E de forma alguma isso o torna menos humano.


A diferença primordial a essa altura entre os supostos homens bons e homens maus, não estão em suas ações ou a crença que os fazem agir, mas sim como os nomeamos. Se são policiais, são os homens bons, como já colocou uma vez Superint. Min. Se são homens maus, são bandidos.

Quem dera fosse tudo assim tão simples. E se o fosse não teria a menor graça, pois não teríamos porque ter Jung Kyung Ho fazendo um surtado Park-sa (que quase me deixou de coração partido), Sohn Chang Min me fazendo duvidar e odiar Min cada vez mais e Choi Moon Seok me dando arrepios, seja pela atuação ou pelas escolhas atroz de figurino.

E falando no assunto, vamos para os conjuntos menos horríveis do dia, pois ninguém ligou muito para o vestuário nesse episódio. 




Fonte: jTBC/moojeong
 
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