março 12, 2014

Cruel City: Episódio 12

Um dos maiores e mais loucos triunfos deste dorama e fazer seus personagens (e nós também) acharem que mesmo tendo, continuamente, provas do contrário, eles podem controlar os resultados das ações de terceiros. E mesmo que isso não pareça, faz todo o sentido nesta história sobre drogas, armas, facadas (borradas) no coração, e levantar de sombrancelhas – em especial neste episódio.

RECAP EPISÓDIO 12

Iniciamos com Soo Min repetindo a pergunta errada para a pessoa errada. Se ele conhece Park-sa-adeul? Experimenta perguntar para o Bruce Wayne se ele conhece o Batman. Deve ser a mesma coisa. 


Park nega conhecer “Park-sa-adeul” e ela comenta que ajusshi ainda não deve estar nesse patamar (HÁ). Ele pergunta por que ela o procura. Soo Min diz que deseja conhecê-lo, pois tem algo a lhe perguntar, mas é algo que ela perguntará diretamente a ele quando encontrá-lo. Errr... #SQN 

Durante a carona de volta, o clima continua pesado. Park ignora completamente as tentativas de Soo Min de chamar sua atenção, e irritada ela pergunta o que significou o dinheiro que ele deixara naquela noite. Ele se desculpa dizendo que é tudo o que pode fazer (por ela), isso é tudo o que ele sabe.

♪The Man – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫ 
Soo Min desce do carro batendo os pés, pronta para ir embora, mas para e dá meia volta.
Soo Min: Ajusshi (você) gosta de mim. Gosta. Gosta? Sendo assim foi por isso que você me resgatou, não?
Park-sa: Eu não tenho tempo para gostar de alguém.

Ela tenta argumentar que ele até disse seu nome para ela, como se isso confirmasse algo, e ele contrapõe dizendo que isso significa que ele não irá mais vê-la. Ferida, ela joga todo o dinheiro na cara dele dizendo para que nunca mais apareça na sua frente.

Dirigindo, Park remoí o comentário de Soo Min sobre “Park-sa-adeul”. Por um momento ele pensa em mandar investigar a moça e até telefona para um de seus subordinados, mas acaba decidindo ele mesmo resolver o assunto. Quem também vem remoendo palavras alheias enquanto dirige é Jin Sook. Pensando na revelação da verdadeira identidade de Safari, ela telefona para alguém.

Acaba que ela convidara Superint. Min para um drinque. Sem perder tempo ela pede por uma confirmação sobre Safari ser um policial e se altera ao notar a expressão no rosto de Min. Ela pergunta por que ele a fez espionar outro policial e Min afirma que Safari traíra a corporação.


Jin Sook explode dizendo que ele deveria tê-la dito isso e se dá conta de que Min a usou para chegar até Safari. O superintendente não recua e confirma que planejara tudo, menos o fato de continuar perto dela depois de todos esses anos; isso não fazia parte dos planos. Jin Sook o interrompe, mandando que se cale e vai embora.

Hyung Min e Superint. Min se encontram no dia seguinte. O detetive repassa as informações a cerca do ataque à Jin Sook e o movimento de Pusan, e eles chegam à conclusão que ou haverá guerra ou Pusan passará a fornecer para as linhas de distribuição de Park-sa-adeul.

Min não parece feliz que o detetive tenha recebido essa informação de sua agente disfarçada e assim que pode telefona para Park e lhe dá uma bronca por não tê-lo avisado nada. Min pergunta o que ele fará e o rapaz responde que irá “fechar” com eles. O significado disso não se perde em Min, que fica irado e pergunta como ele pretende se infiltram na facção de Pusan voltando à estaca zero.


Park devolve com a seguinte pergunta (em linguagem casual): “Ajusshi, o que é que você quer exatamente ajusshi?”.
Min: Você já sabe.
Park: Não. Eu não sei.
Min diz que ele o ajudará a capturar Pusan e terá sua vingança, ou pelo menos fora isso que os dois tinham combinando quando começaram essa operação. E mais uma vez reforça que ele deve entrar para a organização de Pusan.

Park se reúne com Jin Sook para discutir o acordo de Pusan e são interrompidos pela chegada de um contrariado Soo, nada feliz com as condições do bendito acordo. De repente Park surpreende aos dois dizendo que entregará a rede de distribuição e entrará assim na organização de Pusan, pena que a música entre e não ouçamos nadinha do plano.


Em seguida, depois de trocarem de vestimenta (e eu preciso dizer isso NÃO-ESTOU-CURTINDO-ESSA-VIBE) Park e Soo vão até a mansão de Cheo-ul, visitar Diretor Jo. Park apresenta Soo como novo diretor de distribuição e Jo, no ímpeto, percebe que Park não serve mais para nada e manda que Soo o mate. Não sei o que é melhor, se a expressão de Park, o levantar de sobrancelha de Soo ou a risada maníaca de Jo. Que tal o combo? 

Jo diz entre risos que estava brincando e Soo faz menção de ir para a cima do psicopata, mas recua no menor e mais perfeito sinal que Park lhe faz. Isso meus amigos é a essência dessa relação e se vocês tem alguma dúvida de que eles são almas gêmeas, não tenham mais. 



O diretor se dá por satisfeito e alerta Park a se comportar direitinho ou sua cabeça irá rolar. Park aquiesce e no segundo seguinte pede a Jo para trabalhar com ele e o diretor diz que irá ver como ele se sai dali para frente. E então chama por um ajusshi. Que vem a ser Cheo-ul, em toda a sua glória fashionista-inimiga-do-PETA.

Corta para Hyung Min invadindo o escritório de Promotor Ahn, cobrando satisfações sobre a soltura de Cheo-ul. Acaba que alguém se entregou a policia dizendo ser o líder da organização, dando inclusive prova suficiente para confirmar a confissão. E assim Cheo-ul foi liberado.

Voltamos para a mansão. Cheo-ul cumprimenta Soo e troca olhares com Park. Em flashback vemos que Park oferecera um acordo a Cheo-ul, resta saber se ele aceitou. Pelo comentário que Soo faz, quando os dois saem da mansão parece que sim.


Soo Min e Hyung Min estão mais uma vez reunidos na casa de Det. Lee. E aimeuDeus ele entrega a ela o tal batom espião cretino, para colocar no escritório de Jin Sook. Ela tenta fazer o combinado, mas o batom-gravador escapole de sua mão e antes que ela consiga encontrá-lo Jin Sook aparece.

Unnie a chamara até o escritório para avisá-la de que as coisas irão mudar e podem ficar mais perigosas para ela. Soo Min diz que deseja continuar fazendo o que faz – ainda que seja só servir de entregadora. Jin Sook confidencia que Soo Min seria a única que poderia tomar seu lugar caso algo lhe acontecesse.

O segurança grandão de Jin Sook entra esbaforido para alertar a chegada de Diretor Jo, mas ele vem logo atrás falando alto sobre a decoração luxuosa do lugar. Olhando para Jin Sook ele diz que havia pedido para que ela o visitasse. E prossegue em se apresentar com cartão de visitas e tudo. Cartão esse que ele atira na direção de Jin Sook e Soo Min apanha do chão.


Jin Sook lê o nome impresso (Jo HaNeul) em voz alta e faz pouco do nome. Detalhe, Hyung Min está ouvindo tudo, já que o batom está caído por ali perto. Diretor Jo pergunta se seu nome não é legal e diz que ela pode chamá-lo de “Sr. Deus*”. Pwhuahuah.

*하늘 em coreano; “céu”, “paraíso”. Mas como a personagem acrescenta um honorifico na parte final da palavra, ela acaba ficando assim: 하늘님 - que é a forma coreana para a palavra “Deus”.

O Diretor exige um bom tratamento: bebidas e garotas. E logo nota Soo Min a sua frente e a convida para sentar em seu colo. Eww. Jin Sook se irrita e diz que chamará outra garota, pois esta não está disponível para ele, mas Jo faz questão que seja ela, ou será que Jin Sook ainda não entendeu quem manda? Soo Min faz a escolha que salva as duas de m*rda maior cumprimentando Jo e servindo de acompanhante como manda o figurino.

♪사랑밖엔 난 몰라 – Shim Soo Bong♫ (Karaokê by Soo Min)


Diretor Jo se diverte cantando, cutucando Jin Sook com o microfone e alisando Soo Min enquanto ela canta a seu pedido (já que Jin Sook recusou e por pouco não foi espancada com um microfone). Mais tarde, ele vai embora carregado e deixa claro que quer uma visitinha de Soo Min no dia seguinte.

Jin Sook telefona para alguém e sai para seu encontro. Imediatamente depois, Hyung Min telefona para Soo Min dizendo que ela deve seguir unnie e descobrir quem é esse tal de “Safari” com quem ela vai se encontrar. Obviamente, Soo Min perde o carro de Jin Sook de vista e Hyung Min pede que ela tente se concentrar quando ele pedir esse tipo de coisa dela, ou mandá-la até lá é mesmo que nada.

Jin Sook dá seus cumprimentos à Safari com uma tapa na cara e diz que qualquer que seja o problema entre ele e Hong Ki (aka Superint. Min) que os dois resolvam sem envolvê-la. Com isso ela afirma que não importa qual seja a profissão dele, desde que ele continue sendo “Safari” e por isso, ele que passe o seguinte recado ao verdadeiro e único Safari-samchoon: Quero Presidente Jo morto. E até oferece ajuda caso ele já tenha pensado nisso.


Já e manhã e Superint. Min vai até Ten. Suh para uma conversa. Ele deseja que ela volte para a corporação, mas a mulher mostra resistência sentindo-se culpada pela morte de Kyung Mi ao que Min diz ser culpa dele próprio, já que fora ele quem lhe dissera para ser espiã do falecido Comissário. Omo! E ele é tão bom em seu discurso que a convence a voltar e faz a unidade recebê-la de volta na cena seguinte.

Hyung Min recebe um telefonema de sua amiga da Defensoria para ajudá-lo com Reporter Cha, que desde o incidente no zoológico não tem indo bem, dando a entender que este trauma a fez reviver a morte da mãe. O policial vai até a casa da Repórter e lhe dá uma lição de moral sobre aguentar a dor e seguir em frente ao invés de choramingar pelos cantos, preocupando as pessoas.


Soo e Diretor Jo estão ao telefone decidindo local e hora para a receptação do material. Park está ao lado só ouvindo. Soo encerra a ligação e pergunta o que deve fazer e Park lhe diz para seguir tudo direitinho e o amigo se surpreende.

Pouco depois, Park recebe um telefonema de Diretor Jo para lhe fazer uma visita. Soo se pergunta o que isso significa e Park conclui que ele deve estar se precavendo, caso eles tentem fazer alguma graçinha durante a transação. Essa ideia é confirmada na cena seguinte quando Jo explica a Cheo-ul porque mandou chamar Park-sa.


Seguimos para uma conversa entre Soo Min e Jin Sook – que usa uma combinação que fere meus olhos sensíveis. Diretor Jo interrompe as duas com um telefonema ansioso sobre a chegada de “Ahreum” (o nome que nossa informante disfarçada usou com Dir. Jo) e Jin Sook confirma irritada que ela irá aparecer. Ela pede desculpas à Soo Min – ela terá que ir. Se serve de consolo, Hyung Min chega em casa e ouve exatamente essa parte da conversa na gravação.

Na entrada da mansão de Cheo-ul, Park-sa e Soo Min se encontram e a jovem trata de seguir caminho ignorando-o totalmente, mas ele a impede. Ela não gosta do tom que ele usa nem porque ele está se dirigindo a ela como se a conhecesse e lhe diz para deixá-la em paz, ela está muito ocupada agora.


Imediatamente, Park telefona para Jin Sook e pergunta o que a garota faz ali. Ele não explica em detalhes, mas diz que ela é um agrado para Diretor Jo. Dentro da mansão, Soo Min acompanha Jo e fica alerta ao ouvi-lo perguntar pela chegada de Park-sa-adeul. Ao receber resposta negativa (Park não apareceu), Diretor Jo encarrega Cheo-ul de mandar matar todos na transação das drogas. M*rda! 

Cheo-ul vai para o lado de fora comunicar Park do que acaba de acontecer e sugere que os dois juntos entrem e acabem com Diretor Jo, mas Park diz que ainda não é a hora certa, lembrando-se muito bem que Soo Min está lá dentro e não vê a hora de conhecê-lo.

Já em seu carro Park telefona para Soo e manda que ele saia de onde está porque haverá guerra. O rapaz não fica feliz com a ideia, embora faça o combinado. Infelizmente nem ele, nem quem o acompanha tem tempo de sair, pois chegam carros carregados de capangas.


Enquanto isso, sob ordens explicitas de Jin Sook, Soo Min batiza o drinque de Diretor Jo com um boa-noite-Cinderela e armada com um aparelho de choque elétrico, tenta se livrar dele. Jo percebe o que ela trama e tenta acertá-la com um cinto, mas como está um pouco grogue e ela realmente aprendeu defesa pessoal, ele acaba nocauteado.

Depois, ela abre o portão da mansão e deixa entrar a gangue de Safari (= Eun Soo + Kim Bbong). Eun Soo é quem enfia a faca com mucho gusto em Jo enquanto os outros assistem. Safari então, liga o celular ‘perdido’ de Det. Lee (sim, a morta) e manda que Cheo-ul minta que quem assassinou Dir. Jo foi Park-sa.


Park chega a cena do crime tarde demais e foge assim que Cheo-ul o avisa que armaram para ele e a policia está a caminho. Assim que Hyung Min é informado da localização do celular de Det. Lee, ele sai correndo e logo chega à mansão, dando de cara com Cheo-ul sentado em frente ao corpo de Dir. Jo. Quando perguntado, Cheo-ul diz que o corpo É de Park-sa, assim como o próprio o mandara dizer, mas Det. Ji não acredita e por pouco não atravessa o cérebro do outro com uma bala.

Park vai até Jin Sook e exije uma explicação. Em resumo: Diretor Jo mereceu (concordo). Ele explode com ela e deixa claro que agora a guerra contra Pusan vai começar de verdade. Jin Sook argumenta que essa é a chance deles de tomarem o posto de Safari e Park revela que ele vai ser usado de bode expiatório. Outra vez. 

Ainda parado no estacionamento do QG de Jin Sook, Park-sa pensa numa solução (ou pelo menos acho eu) quando avista Soo Min saindo. Esperto, o gângster segue a garota e presencia a bronca que ela recebe de Hyung Min por não ter reportado o que ela estava indo fazer na mansão.


Ferrou.

COMENTÁRIOS

Ok, agora quem se sente traído. E por quê?

Mais uma vez vemos os personagens tramando de um lado para o outro, certos de que podem prever o futuro e fazer tudo funcionar de acordo com suas vontades. Será que eu preciso explicar, de novo, que essa cidade é cruel e não perdoa ninguém? Algumas vezes, eu realmente não entendo aonde eles querem chegar com isso. 

Veja só Jin Sook. Quantas e quantas vezes ela não confiou em Safari e quantas não foram as vezes que ela quebrou a cara com isso? Era de se esperar que a essa altura ela já estivesse mais consciente de que recorrer a sua ajuda é algo que deveria fazer somente em caso de morte. Hum, não, pera aí, todo caso é um caso de morte nesse dorama. Será por isso que ela vive precisando dele?


Diretor Jo (e Pusan também) já tiveram provas de que Park-sa não está para brincadeira, então porque será que resolveram dar uma segunda chance para o rapaz? Eu deveria mandar um DVD dos episódios anteriores para todos os personagens. Humpf. 

E apesar de estar reclamando um bocado, ainda estou completamente fascinada, entretida, e investida nesta história, mesmo que ela vá terminar mal e com uma baita contagem de corpos. Quero dizer, tem como isso não acontecer?

E falando em coisas que terminam mal, olhe só para Soo Min e Park-sa. Está praticamente escrito “fadado ao fracasso” em letras neon gigantescas toda vez que eles aparecem em cena, mas não consigo não torcer por eles. Há tanto potencial nesse relacionamento. Os dois não são exatamente completos opostos, mas o modo como eles encaram as circunstâncias são tão diferentes que esse dorama está praticamente me implorando para não desistir.

Ah, e a sequência inicial? Que começa na conversa do final do episódio 11 até a derradeira cena do “toma-o seu-dinheiro-de-volta”? Perfeita. Enquanto ela era pura esperança, ele era pura resignação. Luz e trevas. Assim como eles tem sido desde o inicio. Os opostos se atraem não é mesmo?



Atração, infelizmente, foi algo que eu não senti pelos figurinos de hoje. Normalmente, aceito tudo que CC faz nossos personagens vestirem (até mesmo os trajes duvidosos de Safari e Cheo-ul, já que combinam com os respectivos donos), mas ultimamente tem havido cada escorregão. Por outro lado, quando a figurinista acerta, ela ACERTA. Acompanhe:




E Soo está sempre lá para limpar minha vista. :)

Fonte: jTBC/moojeong
 
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