março 18, 2014

Cruel City: Episódio 13

Você sabe que o homem que veste impecavelmente um terno e anda como se fosse dono do lugar onde pisa, não está para brincadeira quando ele faz a coisa mais louca que se pode prever: encarar o inimigo no campo adversário, virtualmente desarmado, em desvantagem numérica e ainda por cima, esperando sair vivo e com o jogo ganho. É até capaz que ele esteja certo, mas desde quando esse show nos permite prever a reação de seus personagens?

RECAP EPISÓDIO 13

Park-sa observa Soo Min e Det. Ji de longe e vai embora depois de ver o que precisava. Aos poucos ele vai colocando as peças no lugar, pensando no que ele sabe sobre Soo Min.


Park resolve se encontrar com Superint. Min e conta sobre a morte de Diretor Jo e que planeja contar a Pusan que Safari é o responsável. Ele aproveita para perguntar se Hyung Min tem uma agente disfarçada e o policial diz não saber. Depois, Park vai até Soo revelar as mesmas noticias e planos. Assim que os dois chegam ao QG soturno de Park, dão de cara com Jin Sook que pede desculpas pela besteira que fez. Todos se reconciliam.


Sabendo que Cheo-ul está na Unidade Especial (graças à Det. Kim) os três decidem que o melhor a fazer é chegar até o traficante assim que ele for liberado. Enquanto isso Kim Bbong confabula com Eun Soo e Safari, reclamando que não confia em Cheo-ul e é melhor eles ficarem espertos, ou Pusan pode ficar sabendo da verdade. Enquanto isso, Hyung Min pressiona o traficante sobre o assassino e o assassinado.

O Sr. Presidente dos episódios anteriores, ou melhor Pusan, fica sabendo da morte do filho e se prepara para cortar cabeças. Depois de ouvir do segurança de seu filho que deve ter sido Park-sa, ele se dirige para Seul.

Hyung Min reporta a Superint. Min os últimos acontecimentos e diz não acreditar que o morto seja Park-sa-adeul. Min não descarta nenhuma possibilidade, mas lembra ao policial que com a morte do traficante Park-sa eles encerrariam a operação para caçá-lo e com isso ficariam livres de Promotor Ahn, ou seja, Hyung Min poderia voltar a investigar do seu jeito.


♪나비 – HyeRim♫
O celular perdido de Kyung Mi é devolvido para Hyung Min, que relembra os bons momentos ao ver as fotos que estão no aparelho. O momento é interrompido com a chegada de Repórter Cha.

De volta a Uni. Especial, Hyung Min conversa com Promotor Ahn e nega que o morto seja Park-sa (aff, santa burrice) e no mesmo embalo pede que Ahn pare de jogar dos dois lados e comece a fazer seu trabalho direito, de outra forma fica difícil respeitá-lo. E logo em seguida descobrimos que ele sugeriu a sua amiga da Promotoria que Ahn possa estar envolvido com Park-sa. Hum, isso pode ser considerado uma denúncia, por acaso? 


Promotor Ahn também tem suas desconfianças e vai até Park-saPresidente Jung discutir os acontecimentos. O Presidente confirma a identidade do morto como sendo Park-sa e diz ter feito sua parte do acordo, por isso Promotor Ahn que se comporte e lembre que é ele, o Presidente, quem decide quando e como eles terão nova reunião.

Park também presencia a intimidade entre Joo Yoon, a acompanhante de Ahn (e amiga de Soo Min) e seu guarda-costas/motorista Ki Chul, e sutilmente deixa claro que ele não deve manter contato com a moça.


Hyung Min finalmente descobre a identificação do corpo encontrado e pede a Repórter Cha que verifique um pequeno detalhe de sua descoberta. Depois, a repórter informa que a empresa que pediu para que ela verificasse está ligada à tal DongHae Construções, num esquema para lavagem de dinheiro. Agora, resta apenas descobrir quem diabos é Jo Ha Neul. Num momento de inspiração o policial chega à resposta.

Na companhia de Soo Min, que veste novamente outra combinação medonha (sério, o que há com ela ultimamente?), Jin Sook recebe um telefonema de Safari. Depois de ter que ouvi-lo dizer que vai salvá-la e tudo voltará a ser como antes, ela diz que não tem interesse nenhum nisso e que é melhor ele parar de lhe telefonar, que cara-de-pau. Em seguida ao termino da ligação Eun Soo e Safari têm uma DR.

Jin Sook fica sem saída e recorre a Superint. Min para saber as quantas anda a situação de Cheo-ul. Min revela tudo o que ela precisa saber e aproveita para deixar claro que sabe que ela está envolvida com Park-sa-adeul e que *cofcof* desconfia que ele seja Shin Hyun. Hummmm, interessante, ele pede que ela se afaste do rapaz ou pode acabar machucada. Ora, por favor... 


Depois de receber intermináveis mensagens, Soo Min vai ao encontro de Hyung Min e descobre que foi usada no plano de assassinato de Diretor Jo. A jovem nega que Jin Sook a usaria desse modo e Hyung Min faz pouco. Lembrando-se dos detalhes da noite, ela revela que Eun Soo, Kim Bbong e Safari entraram na mansão naquela noite.

De repente Hyung Min recebe um telefonema de Safari. Os dois se encontram e o detetive diz que Park-sa está morto. Safari pergunta se ele acredita nisso e o contraria dizendo que o morto não é Park. Safari oferece um acordo para pegarem-no, usando a si mesmo de isca. Hyung Min não aceita nem recusa, mas afirma que o próximo da lista de prioridades, depois de Park é o próprio Safari.


Safari revela a seus comparsas que Cheo-ul passou para o outro lado e que está na hora de Kim Bbong ensiná-lo uma lição. Eles são interrompidos pelo celular de Safari. É o Presidente na linha. Oh-oh. Próxima cena: Safari recebe uma surra pelos maus serviços prestados.

Depois da desforra, Presidente resolve ouvir a versão de Safari da história e no final das contas, diz que não liga para quem ele seja, desde que faça seu serviço direto. Por isso, lhe oferece uma última chance e o manda trazer Park-sa imediatamente, estraçalhado ou inteiro não importa, desde que ele ainda esteja vivo. Aberta a temporada de caça! 


Cheo-ul é liberado, e imediatamente seguido por Kim Bbong que por sua vez é seguido por Hyung Min. Ki Chul, o motorista de Park, atrapalha Hyung Min e a mando de Soo, Det. Kim finge perder o carro de Cheo-ul de vista. Depois de pesar os riscos (ou não) Park-sa manda Soo proteger Cheo-ul enquanto ele próprio se apresenta a Pusan.

Pusan observa a coragem do rapaz que imediatamente refuta a acusação da morte de Dir. Jo dizendo que foi Safari e que ele pode confirmar com Cheo-ul, que testemunhara tudo. Por um momento Pusan balança e concede a ele uma chance, mandando o guarda costas esquisitão de Dir. Jo telefonar para o traficante. Park-sa não fica feliz com essa ideia.


Para seu azar, Cheo-ul está muito ocupado em tentar não morrer pelas mãos de Kim Bbong para atender ao telefone. Pusan declara morte a Park-sa-adeul ali mesmo, e o rapaz desvia da primeira tentativa. Logo ele é cercado pelos gângsteres e Pusan diz que apenas esperara todo esse tempo para ver se sua opinião a respeito de Park estava certa ou não.

Assim que ele manda uma segunda ordem para que ele seja morto, Guarda-Costas-Esquisito recebe uma ligação de Cheo-ul. Ele confirma a história de Park. Pusan (depois de um pequeno ataque de raiva) resolve dar ao nosso herói uma chance e manda que ele mesmo lhe traga Safari. Antes de liberá-lo, no entanto, ele aproveita que Park se encontra agora desarmado e o apaga.

Algum tempo depois ele volta a si, amarrado e deitado ao chão do mesmo lugar, sendo observado pelos traficantes. Pisando em seu pescoço, Pusan o responsabiliza pela morte de seu filho de qualquer jeito, e manda que Park escolha uma pessoa que ele ama, assim Pusan poderá matá-la bem a sua frente.


Como Park não faz nada – a não ser rolar os olhos em pânico e raiva – eles o revistam e procuram na lista de contatos de seu celular. Hahaha, Park não salva nada! Toma essa! MAS de repente no outro celular, Pusan encontra um contato que o agrada e telefona para o número. A expressão de Park anuncia o apocalipse.

A pessoa está listada como um ponto de interrogação (?) e pode significar qualquer um, por isso, enquanto a chamada conecta, vemos Jin Sook, Superint. Min, Soo e finalmente paramos no telefone de Soo Min. Não, não, não atende mulher!!! M*rda.

Ao ouvir a voz feminina Pusan fica satisfeito consigo mesmo e declara que ela é a pessoa que Park ama, mesmo que ele diga que ela não significa nada. E tenta apelar para a possibilidade de que Pusan tenha bom senso e perceba que matá-la é o mesmo que tirar Park do jogo.


Pusan confirma que é isso mesmo e revela a Park que o seu erro maior foi ter tentado manipular toda a hierarquia sem antes ter ido até Pusan lhe pedir o aval para tanto. Ou seja, Park jamais chegará ao topo da cadeia.

Park então tenta mais uma vez persuadi-lo a esquecer-se dessa mulher e até oferece voltar a ser só mais um Zé ninguém na hierarquia, mas não dá certo. Soo Min recebe uma mensagem de Park pedindo que ela o encontre e feliz em lhe dar uma chance, a garota se arruma e vai até o local combinado.

Ao aproximar-se do local, Soo Min é abordada por dois homens que a levam à força até o atual escritório improvisado de Pusan. A garota grita e se contorce, ainda mais ao perceber que Park está ali, ajoelhado. Soo Min continua com a gritaria e recebe uma tapa que a faz cair ao chão e Park calmamente sussura para que ela o observe e se contenha. Ah garoto esperto, está cortando suas amarras! 


Assim que Pusan anuncia a sentença de morte e o capanga avança com uma faca borrada na direção do pescoço alvo de Soo Min, Park se lança na direção dele e evita o pior. Ao mesmo tempo, Soo Min com o pouco de defesa pessoal que aprendeu se livra do outro capanga.

Ele a defende de alguns golpes, luta, e os dois saem correndo de mãos dadas. Com um pouco de sorte os dois conseguem chegar até o carro dela e escapam. Á salvos, Park finalmente para o carro para ouvir Soo Min chegar a revelação de que ele realmente deve estar envolvido com algo perigoso e que ela gosta dele. Ela pergunta o que ele sente e como resposta Park manda que ela pare o que está fazendo ou não sairá viva. E adiciona que ela apague seu número.

Nesse exato momento, o celular de Soo Min recebe uma chamada do telefone de Park. Ele mesmo atende e Pusan, do outro lado da linha, o alerta de que sempre mantém sua palavra e que Park pode começar a tentar proteger “essa mulher” de todas as formas, já que ele mandou tudo às favas mesmo.


Ferrou.


COMENTÁRIOS

Ok, ok, eu concordo, terminar dois episódios seguidos com a mesma frase negativa (“ferrou”) não é um bom sinal, mas como estamos falando de Cruel City isso é sim um bom sinal. Daebak, daebak, daebak.

Esse episódio esteve cheio de coisas acontecendo. As melhores partes foram obviamente o retorno triunfal do Park-sa que conhecemos lá no primeiro episódio. O homem frio, calculista, seguro de si e altamente perigoso.


A cena que finaliza e inicia os dois últimos episódios trouxe de volta a representação do homem sozinho na noite, envolvido pelo brilho fraco das luzes artificiais, similar a diversas outras cenas em que vimos o mesmo Park-sa parecendo imponente e inatingível acima de Seul.

Pode não parecer, mas isso nos confirma que apesar de termos passado os últimos episódios lidando com as milhares de versões desse jogo divertido de gato e rato entre Park-sa & Cia. com Safari & todos os outros lunáticos do drama, e/ou com os conflitos internos de nosso herói, Park ainda é o mesmo homem que vimos atirar um policial do alto de um edifício e suportou a dor e humilhação de ter um copo de vidro atirado diretamente em sua cabeça.

Sabemos a essa altura que ele não tem medo de dar a cara á tapa e é capaz de enfrentar o inimigo mais perigoso sozinho e de cabeça erguida se for necessário, por isso foi tão emocionante e louco vê-lo entrar por livre e espontânea vontade nos aposentos de Pusan. E encontrá-lo novamente na mesma situação, suportando medo, dor, desespero, sem por um segundo que fosse, jamais desistir de sair vivo dessa, foi de arrepiar.


E até mesmo o dilema com Soo Min – agora completamente participante da equação – devolveu ao nosso herói aquela pequena faísca de emoção mal contida que esteve sumida dele ultimamente. Quero dizer, não é como se não tivéssemos presenciado grande arroubos de emoção do rapaz, e apesar de ser bem vindo, é sem dúvida muita mais incrível de assistir àquele momento de perfeição no qual percebemos que ele está suprimindo dez mil emoções ao mesmo tempo, só, pela forma como o músculo de sua boca mexe.

E volto a afirmar que gosto como o drama lida com a linha romântica. Sei bem que o roteiro criou a ligação e o envolvimento pessoal dos dois antes mesmo deles terem que se deparar com as formas dramáticas pelas quais eles já estavam ligados (cof Kyung Mi cof), para que não tivéssemos que passar pelo dilema, “eles se gostam de verdade, ou é só encenação?”.

Óbvio, seria muito mais interessante passarmos uns bons episódios quebrando cabeça com essa pergunta, mas esta nunca foi a intenção de CC. O que ele nos deixou bem claro, é que Soo Min é, além da ligação de Park com o mundo “normal e descomplicado” que ela fazia parte (antes de virar agente), a chance dele de fazer o que desejava de todo coração no minuto que aceitou este trabalho ingrato, salvar pessoas de um destino cruel.

GAH, estou impressionada! Até mesmo com os figurinos que hoje, finalmente voltaram também aos bons tempos. Ufa! Ainda bem.





Fonte: jTBC/moojeong
 
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