agosto 11, 2014

Cruel City: Episódio 17

Talvez não seja necessário saber tudo o que há para saber desse mundo, ou de qualquer outro mundo que se venha a conhecer. No entanto aprender pelo menos o que está escrito no manual de sobrevivência deveria ser atitude obrigatória – quem sabe quando será a próxima vez que você levará uma punhalada pelas costas?

RECAP EPISÓDIO 17 

Depois de desistir da fuga, Jin Sook volta para o saguão, cheia de coragem. Felizmente seu ato de loucura é interrompido pela chegada de Soo, que ao perceber o que ela pretende, se oferece de isca em seu lugar e discretamente lhe dá a chave de seu carro para que ela escape.

Soo luta com os rapazes tempo suficiente para correr, alcançar Jin Sook saindo e reclamar que não apareceu por vontade própria, mas a pedido de Park-sa. Para azar deles, Phan-mok, mais esperto, bloqueia a saída.


Enquanto isso Soo Min tenta lidar com a possibilidade de que Jung Shi Hyun, ou melhor, Gângster Ajusshi seja Park-sa-adeul.

Ao mesmo tempo Park remoí as palavras de Superint. Min a respeito de Jin Sook e Soo. Seus pensamentos são interrompidos por um SMS. É de Soo Min, pedindo que telefone para ela. Ele faz a ligação e os dois ouvem o silêncio através dos celulares.


Soo Min quebra o momento e Park pergunta como ela conseguiu esse número. Ela responde que foi Jin Sook e que unnie está em apuros – capturada pelos mesmos homens que tentaram matá-los daquela vez. Não sei se Park está mais surpreso com quem fala ou sobre o que se fala.

Jin Sook é levada até Pusan que concorda com os rumores sobre ela serem verdadeiros ao que ela comenta que ele se parece com seu filho e tenta fazer a conversa seguir adiante para o que interessa. Pusan diz que a levou até ali para dar-lhe um presente. Que vem a ser Soo, amarrado, surrado, envolvido por pacotes de metanfetamina.


Ele sugere que eles façam um acordo, ou então ela pode tentar salvar Soo, mas até onde dizem as más línguas, Jin Sook e o rapaz não se dão bem. Soo se livra da mordaça e manda que Jin Sook não faça nada.

Pusan tenta pressioná-la mandando que cortem o pulso de Soo, mas nada feito, Jin Sook se nega a fazer o acordo, então Pusan manda que ela telefone para Park-sa e avise-o do que está acontecendo. Ela digita um número e grita ao telefone que ela está prestes a morrer, por isso que ele apareça para salvá-la, já.


Mas a invés de Park, ela telefonara para Superint. Min que fica preocupado. Pusan toma o telefone e nota com malicia que o nome do contato (지랄*) não soa nada como Park-sa.

지랄 modo nada cortês de falar que algo não presta. “Baboseira”, “besteira” ou no popular “merda”.

Pusan começa a xeretar a lista de contatos em busca do número certo, mas é interrompido pela chamada do próprio Park, que avisa estar a caminho e pede que ele pelo menos o espere chegar para começar a carnificina. Assim que a ligação termina Pusan diz a Jin Sook que não precisa mais dela e acena para Phan-mok começar com a sessão de estapeamento.

Superint. Min parece dar-se conta que Jin Sook falara serio ao telefone e manda que Chefe Yang – já que Hyung Min está ausente – acione o time.


Park se faz presente e presencia Soo desmaiado no chão e Jin Sook recebendo uns tabefes. Pusan repete que manterá sua promessa de matar aquele que ele mais ama frente a seus olhos e manda que ele se ajoelhe. Park não cede a chantagem, mesmo depois de levar uma facada e uma cacetada. E mesmo ficando de joelhos ele afirma que não o perdoará por isso.
Pusan usa a declaração como combustível e acena para Phan-mok que segura uma faca na direção do pescoço de Jin Sook. De repente todos são interrompidos pela chegada de um Hyung Min armado e motivado. Em flashback descobrimos que Park lhe telefonara avisando que Pusan estaria presente no local.


Lutas explodem de todos os lados e por fim, Jin Sook e Park conseguem carregar Soo até o carro enquanto Pusan foge e Hyung Min luta com o resto dos capangas. Park manda que Jin Sook cuide de Soo, ordem que ela segue a contragosto.

Park se volta para Pusan e lutando lado a lado (ou costa a costa) com Hyung Min pede desculpas ao detetive dizendo que não lhe entregará Pusan, mas o matárá. Sozinho Park chega até os homens que protegem Pusan e soca á todos, enquanto o chefão assiste.


Assim que o jogo vira, Pusan concede a Park o acordo que ele queria e lhe oferece o cargo do falecido Cheo-ul. Park nem se dá ao trabalho de responder e avança para ele repetindo que não iria perdoá-lo. Para sorte do outro, Hyung Min surge e anuncia a prisão de Pusan.

De volta a mansão vemos que a unidade especial já está no local e Promotor Ahn pergunta curioso como Yang sabia o que estava acontecendo. Chefe Yang diz que foi uma ordem de Superint. Min, porém não tem tempo de dar mais detalhes já que Det. Kim chega com a notícia da descoberta do corpo de Cheo-ul.

Esse tempo todo Soo Min ficara no escritório de Jin Sook andando de um lado para o outro. A chegada de um SMS a alerta. Pelo telefone Hyung Min anuncia que ela está liberada da missão dizendo que ele estava errado e que fora precipitado de sua parte mandá-la até lá. Ela não entende nada e ele promete que explicará tudo assim que eles chegarem em casa.

Park vai até o hospital para o qual Soo foi levado e com os olhos apertados parece planejar algo.


A prisão de Pusan é transformada em espetáculo pela imprensa que surge em bando. O panorama da situação é dado por Repórter Cha que cobre o momento para a sua emissora.

Hyung Min reporta para Superint. Min sobre a noite e pergunta ao superior como ele sabia do encontro. Min diz que fora seu informante e desconversa sobre a identidade do mesmo quando o detetive sugere que já é hora dele conhecer essa pessoa. Min devolve a pergunta e Hyung Min responde que também soube através de seu informante.

Voltando para a Unid. Especial, Hyung Min inicia o interrogatório de Pusan, só para ser interrompido por sua amiga promotora que chega para liberar o figurão. Hyung Min se aborrece com a intromissão e insinua que a Promotoria está protegendo Pusan, para a indignação da amiga, que lhe diz ter ido longe demais.


Durante um encontro, Promotor Ahn afirma que fez tudo como Procurador Ji havia pedido ao que o procurador diz que ele fez bem e Hyung Min fez o que tinha de fazer, agora resta a parte deles. Hum, isso significa que o Promotor vai trair Pusan? 

Em mais um encontro entre Min e Park, o superintendente reclama que Park não deveria ter apanhado Pusan dessa maneira, no final das contas ele foi transferido para a jurisdição da Promotoria, que logo o liberará. Superint. Min ainda insinua que se Park não conseguiu até agora se tornar homem de confiança de Pusan e descobrir sua fraqueza, então sua missão falhou. Antes de ir embora, ele reforça ainda que Park pode lhe pedir para sair e ele o colocará de volta na Policia.


Jin Sook finalmente aparece em seu escritório para alivio de Soo Min. Jin Sook tendo adivinhado o que Soo Min fez diz a jovem que dali para frente ela deve fazer tudo de acordo como ela manda e Soo Min diz que só contou o que acontecera à Jung Shi Hyun porque ficara preocupada.

Tomando coragem, ela pergunta quem é essa pessoa e Jin Sook diz simplesmente que ele é seu amante. Soo Min #chokita


♪The Man – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫ 
Depois, remoendo as palavras da unnie, Soo Min se divide entre ligar ou não para o ajusshi.

Park telefona para Hyung Min e os dois se encontram. Park-sa diz que precisa da ajuda dele para pegar Pusan até mesmo porque ele pode ter sido o mandante do assassinato de Kyung Mi na tentativa de incriminá-lo e fazer a polícia se livrar dele.

O detetive aceita a trégua e promete ajudá-lo, embora deixe claro que o próximo que ele irá prender será o próprio Park – afinal de contas, ele ainda é um traficante. Park não discute e se vira para ir embora, mas a voz de Hyung Min o impede. Ele pergunta se por acaso ele conhecia Kyung Mi e Soo Min antes, pois não faz sentido que ele não tenha contado nada a Jin Sook sobre a garota ser uma policial.


Ele diz que não, e responde enigmaticamente que ele é Park-sa depois que Hyung Min pergunta quem diabos ele é.

De volta ao mesmo restaurante oriental de sempre, Procurador Ji e Parlamentar Cha conversam sobre os planos futuros para Presidente Jo (aka Pusan). O procurador sugere que o melhor é tirá-lo de cena já que ele sabe demais e o parlamentar concorda.

Seu receio é apenas se esse tal Safari de quem o procurador fala, será útil para eles. Procurador Ji afirma que ele os ajudará, mas caso ele se volte contra eles, há um plano B separado, também chamado de Park-sa. Ou seja, eles colocarão um contra o outro de acordo com sua conveniência.


Procurador Ji então pergunta se o parlamentar pensou em algo para Superint. Min e Cha diz que teve uma boa ideia. Ele irá transformar Min em Comissário Adjunto e ai sim eles irão acabar com ele e ainda por cima desmoralizar a Polícia.

Hyung Min segue com seus métodos de interrogatório agora em Phan-mok deixando claro que ele será acusado pelo assassinato de Cheo-ul agora que Pusan está nas mãos da Promotoria. Ainda assim ele não cede e Hyung Min se contenta em observá-lo pelo espelho de dois lados.

Ele é avisado de que Pusan foi liberado e despeja sua ira em Pomotor Ahn e sua desculpa esfarrapada sobre a má condição de saúde de Pusan. O detetive então invade o escritório de seu pai e interrompe a reunião para reclamar que ele nem tenta disfarçar que está tentando ganhar tempo para Pusan.


Promotor Ji repete que ele não está vendo os dois lados da moeda, mas Hyung Min não quer saber de sua opinião e pede encarecidamente ao pai que pare com isso e volte a ser o homem que ele respeitara uma vez.

Na próxima cena o promotor se encontra com Safari no cinema e deixa claro seu descontentamento com o andar das coisas e reclama que não deseja ver a cara de Pusan outra vez. Afirmação essa que ele repete logo em seguida durante seu encontro com Park-sa no restaurante tradicional.

Depois, Park segue para mais uma reunião com Superint. Min na igreja. O superintendente revela que Pusan será liberado em breve e Park reclama como exatamente ele pode pegá-lo. Min diz que ele precisa de evidência ao que Park exclama que morto, Pusan não daria mais problemas.


Min rebate que isso não os ajuda, pois alguém tomaria seu lugar e aperta os olhos na direção de Park imaginando o que ele quis dizer com isso. Park se exaspera e diz que Pusan quase matou Jin Sook e isso tudo precisa parar.

Mais tarde em seu QG soturno Park recebe de Promotor Ji a informação sobre a localização hospitalar de Pusan.

Pusan aparece sendo levado em uma ambulância, feliz da vida. Dentro do veiculo ele tenta se engraçar com a enfermeira que o acompanha, pena que ela seja exatamente Eun Soo – nossa empenhadora de facas profissional. O veiculo para e Safari diz que ele tem que sair.

Park chega ao local indicado, mas está atrasado e apenas assiste Safari e Kim Bbong escoltarem Pusan até outro veiculo. A notícia de seu desaparecimento corre rápida e chega aos ouvidos de Hyung Min.


Park-sa telefona para Safari e lhe diz para acabar com o plano (de matar Pusan). Safari retorque que se ele também estava no local, ele também foi contactado pelo Eoreushin e também recebeu a mesma missão, os dois estão sendo usados.

Park então lhe diz para parar de ser usado, ao que Safari diz que não é tão ruim assim, é só eles usarem um aos outros (eles e os figurões) e conviverem em paz ou então ninguém vai sobreviver. E de qualquer maneira, ele não tem escolha.

Jin Sook comenta sobre o interesse de Soo Min em seu amante, já que não para de falar no assunto e a jovem explica que está curiosa. Para sorte dela, a garota é dispensada, pois Jin Sook recebe uma visita, que vem a ser Park-sa.


Achando graça, Jin Sook diz a Park que gostaria que ele conhecesse Soo Min, a garota da penitenciária, já que ela está curiosa para conhecê-lo e a própria Jin Sook lhe disse que eles eram amantes. Park responde que não é uma boa ideia trazer mais gente para o lado deles nas atuais circunstâncias. Jin Sook, porém, diz que Soo Min já fora longe demais e não tem como fazê-la voltar atrás (acredite, ela tentou).

Encucada, Soo Min resolve tirar a limpo sua dúvida sobre o QG soturno que visitara um dia desses e sai vestida com sua roupa de “estou-em-missão-secreta”. Ao chegar ao estacionamento, Soo Min avista de longe Joo Young e escondida, assiste ao encontro mal sucedido entre a amiga e o segurança caladão de Park.


Pensando rápido, Soo Min telefona para Joo Young e sem delongas pergunta como ela conhece o cara que acabou de encontrar no estacionamento. Joo Young desvia a pergunta. Soo Min pede para que ela ligue para ele (e faça com que ele saia do local) e Joo Young sem entender nada, faz rodeios, mas é pega de surpresa quando Soo Min afirma que isso tem a ver com a morte de Kyung Min.

Em seguida, Joo Young telefona para Ki Chul (o nome do segurança) pedindo que ele venha ajudá-la e fura o próprio pneu. Assim que ele sai, Soo Min invade o local.

Reunidos, Park comenta com Jin Sook que Safari pode acabar matando Pusan (e morrendo no processo, diga-se de passagem). Jin Sook contrapõe que essa decisão cabe ao próprio Safari e isso é bom pra eles – Safari que cuide dos problemas maiores, ele se preocuparão em manter o negócio de drogas.

Aproveitando o momento, ela pergunta se Park realmente matou a tal detetive Lee Kyung Mi namorada de Hyung Min. Olhando longamente para ela, ele responde que não e Jin Sook respira aliviada, dizendo que já sabia. Há! 


Soo Min revira os pertences de Park com a ajuda de uma lanterna e por fim nota um armário promissor, mas é interrompida pelo barulho de passos se aproximando e se esconde. Os pés pertencem à Park que está retornando e não nota nada de esquisito.


De sua posição, Soo Min consegue observá-lo e arregala os olhos ao ver ajusshi ali, a sua frente. Park recebe um telefonema de Soo neste momento e se move para fechar um dos armários que Soo Min descuidadamente deixara aberto. A ligação termina e Park parece notar que algo está diferente e olha em volta do lugar, inclusive o quarto onde Soo Min estava parada ainda pouco.

Ele vai embora sem averiguar mais do que isso e Soo Min que se escondera debaixo da cama, aproveita e abre a mala que estava logo ali ao seu lado, e encontra um rifle de precisão exatamente igual ao que ela vira nos documentos de investigação sobre a morte de Kyung Min. Aliás, o mesmo tipo de rifle que a matara.


Já liberado do hospital, Soo acompanha Park até o escritório de Jin Sook e reclama de estar de saco cheio do lugar. De repente Park-sa parece dar-se conta de que algo estava definitivamente errado em seu QG e volta para o local.

Chegando lá ele nota a mala levemente fora do lugar e verifica as imagens de sua câmera de segurança. Wow, garoto precavido, nem tinha ideia disso. Jin Sook podia pegar umas dicas. E nas imagens ele reconhece aquelas pernas magrinhas e a carinha de boneca de cera de Soo Min.


♪Everyday – Jo Jeong Hee♫ 
Sozinha em seu quarto na casa de Kyung Mi, Soo Min relembra entre lágrimas, seus momentos com Park-sa. Soluçando ela pede desculpas a sua unnie.

Park telefona para alguém. O telefone de Soo Min toca, anunciando uma chamada de Jung Shi Hyun.



COMENTÁRIOS

Sinceramente, o nome desse drama devia ser “Quando você acha que sabe alguma coisa, na verdade não sabe nada – esse é o nome do jogo”. Quer dizer, isso resume bem o que vimos até aqui, embora não seja tão legal de pronunciar como Cruel City ou Heartless City.

Essa afirmação é tão verdadeira que funciona tanto para nós telespectadores quanto para os personagens. Supõe-se que nós sejamos os sujeitos oniscientes desse universo, pois estamos presentes no desenrolar de cada cena, privilégo esse que nem todos os personagens possuem. Supõe-se, eu escrevi. O que acontece é que sabemos apenas o que nos é permitido ver pelo diretor/roteirista, mas de modo algum isso significa que sabemos tudo.

Até mesmo o pouco que sabemos pode nos levar a conclusão errada sobre quem é o que, quem quer o quê, o que é que é, etc. Não que isso seja um problema. CC respira esse ambiente ambíguo corrosivo como se ele fosse o mais puro oxigênio e se reveste dessas camadas cinzentas como se fosse a última sensação da Fashion Week e funciona.


Não existe, nem acho que algum dia existirá o modo certo de se contar uma história sobre mocinhos e bandidos, mas que este dorama tenta a seu torto modo nos mostrar que talvez o modo certo seja mostrar o errado, não valorizando o errado, mas provando que ele tem seu valor.

Basta olhar Nam Gyuri. Todo mundo achou que ela iria afundar esse drama, e até agora, pelo que posso ver, ela tem estado bem ocupada mantendo o barco na rota certa, mesmo que a função dela seja só auxiliar o leitor do mapa.

E falando nela, estou apaixonada por essa tiara. Eu quero!


Não tanto como gostaria de ganhar esses dois de presente. Ô figurinista bom!



Fonte: jTBC/moojeong
 
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