agosto 20, 2014

Cruel City: Episódio 20 (Final)

Haverá muitos momentos como esse. Momentos no qual você desejará despejar tudo o que há em seu coração, sem conseguir fazê-lo. Momentos onde você não precisará dizer nada, pois tudo estará dito. Momentos nos quais, a mais solitária lágrima lhe purgará de suas aflições. De suas dores. De suas perdas.

RECAP EPISÓDIO 20 

O episódio já inicia anunciado que essa hora vai ser uma montanha russa emocial. Primeiro, aquela música bonita que eu ainda não sei o nome está tocando. Jin Sook vestida de preto, acaricia o que só pode ser um vaso funerário. Depois ao lado de Park no QG soturno ela os chama pelos nomes deles. “Shi Hyun-a. Park-sa adeul. Safari samchoon.”


Na casa de Kyung Mi, Soo Min mostra a Hyung Mi as fotos da detetive com Park quando mais jovens e revela que Park-sa/Shi Hyun é um policial – ela viu todos os documentos que comprovam isso.

Lágrimas se acumulam em seus olhos enquanto ela comenta como deve ter sido difícil para ele viver como Park-sa, ser acusado de matar Kyung Mi e não poder fazer nada. Ela então confessa que gosta dele e pede a ajuda de Hyung Min para trazer Shi Hyun de volta à Policia.


Ele aceita e até tenta verificar os dados na Policia, mas não encontra nada. Mais tarde, ele se encontra com Park-sa e pergunta o que aconteceu com Safari. Park mente dizendo não saber. Sem perder tempo, Hyung Min lista todos os policiais que morreram ao redor de Park e revela saber que ele também é um policial, mas quem o inseriu como agente infiltrado?

Park é prego de surpresa e não tem tempo de responder por que Hyung Min continua ligando os pontinhos: Kyung Mi sabia quem ele era e morreu, Soo Min sabe quem ele é e quase morreu, é óbvio que a pessoa que o enviou é quem está por trás disso tudo. E ele sabe quem é. “Não sabe?!” insiste o detetive.


Park-sa pergunta o que ele fará se souber e Hyung Min afirma que irá matá-lo. Park então o manda ficar onde está porque ele é quem vai resolver isso e se vira para ir embora. Hyung Min então pergunta se não é o Superint. Min. Na mosca! Park não responde.

A seguir, Hyung Min se reúne com Ten. Suh e Chefe Yang dando-lhes a chance de recusar investigar um policial de alto escalão. Os dois aceitam a proposta e o detetive revela que se trata de Superint. Min.

No QG, Soo reclama com Park o que diabos ele anda fazendo. Com uma expressão cansada, Park sugere a Soo que ele fuja, pois não há como eles saírem vitoriosos nessa. Soo não se deixa vencer facilmente e reafirma sua crença neles e principalmente sua confiança em Park-sa, a quem ele segue por tanto tempo. Park tenta persuadi-lo mais uma vez, mas Soo grita dizendo que se ele quiser fugir, que o faça (sozinho).


Reunidos novamente, Pusan reclama o que diabos Min pensa estar fazendo quando não faz nada para segurar a Unid. Especial e Park-sa-adeul, que está usando o traficante para pegá-lo. Min não aceita a intromissão e diz que dos assuntos policiais, ele cuidará e de qualquer maneira logo, logo Park demonstrará alguma fraqueza e essa será a chance de Pusan atacá-lo e de preferência não deixá-lo escapar como das ultimas vezes.

De repente, Pusan solta a bomba do dia: o pen-drive também contem provas do envolvimento de Min com a máfia. Toma essa agora.


O superintendente volta desesperado para seu escritório e resolve apelar: imprime a ficha de inscrição policial de Soo Min e a entrega a Jin Sook. Seu FDP descarado! *URGH* Ele ainda tem o desplante de mandar que ela entregue isso a Park-sa e não tente resolver o assunto por conta própria.

A próxima coisa que acontece é Soo Min recebendo um telefonema de Jin Sook pedindo para que ela apareça no escritório. Já dentro do prédio, ela recebe um novo telefone e Jin Sook lhe diz para ir até aquele café, pois ele está lá (mas vemos que Jin Sook está sim em seu escritório). Droga, emboscada.

Soo Min é cercada por capangas e estapeada sabe-se lá quantas vezes. Não passa de um teste de lealdade, já que os homens perguntam repetidamente pelo paradeiro de Jin Sook e Soo Min diz não saber. Em seguida, ela é literalmente jogada aos pés de Jin Sook que a espera com a sua ficha. Oh-oh.


Jin Sook pergunta por que ela não disse o que sabia e quando Soo Min tenta se explicar ela simplesmente atira o papel. Basta olhar para o documento e Soo Min lagrima dizendo que sempre se sentiu mal por mentir para ela.

Jin Sook segue para as perguntas difíceis. Ela sabia que Park-sa e Shi Hyun eram a mesma pessoa? Sim, ela responde. E ainda assim ela o amou? Sim, é a resposta. Jin Sook então pede a Soo Min que vá embora e nunca mais apareça e só para ser cruel vai embora jogando dinheiro na cara da outra. Argh, isso é doloroso.


Superint. Min passa para o próximo estágio no seu plano vingativo e manda Det. Kim arrumar um encontro com Soo, que só falta arrancar a cabeça do coitado ao descobrir que ele está frente a frente com um policial.

A sós, Min tenta começar a conversa, mas Soo corta os rodeios e o manda ir direto ao assunto. Soo recebe a ficha de Park-sa/Shi Hyun e depois de alguns segundos de puro atordoamento ele pergunta se isso é brincadeira. Mas ao invés de responder, Min se lança em uma explicação completa da situação familiar de Soo (filho bastardo, pai desconhecido, mãe ausente em viagens pela Europa).

Min dá a entender que ele sabe essas informações graças a Jung Shi Hyun, a quem ele infiltrou como agente. Para piorar ainda diz que Shi Hyun pediu para que ele fosse benevolente com Soo porque sentia pena do rapaz. O QUEÊÊÊ??? COMO ESSE CARA SE ATREVE?? OK, AGORA JÁ DEU: MORTE A ESSE DESGRAÇADO! 


Soo pergunta o que ele quer e Min continua com sua metralhadora assassina dizendo que Shi Hyun mentiu para ele o tempo todo desde o momento em que eles se conheceram, pois fora ordem dele que o rapaz usasse Soo para se aproximar de Halibut.

Ele firma que Park odeia esse submundo e quer ver todo mundo na cadeia, inclusive ele e Jin Sook, mas sabe por que eles ainda estão andando livres, leves e soltos? Porque, oh não diga, MIN os tem protegido. SEU F¨%&&#@(@&&$*$$(%(%**%%)!!!!!! 

E no mesmo embalo Min diz a Soo que se livre de Park e ele o ajudará a ficar com o lugar. Note que Soo não diz quase nada esse tempo todo, a não ser por tudo o que seus grunhidos, bufos e sobrancelhas erguidas ou franzidas estão expressando. O lado positivo disso tudo é que Hyung Min vê quando Min e Soo deixam o restaurante.


Ainda em sua campanha macabra para destruir a pseudo-vida que Pak-sa ainda tem, Min vai até Jin Sook e perguntando sobre o assunto Soo Min deixa escapar que Shi Hyun é policial. Ele deixou o rapaz se tornar um para vingar-se de Safari pela morte da mãe. E pede encarecidamente que ela fique longe dele.

Dividir e conquistar, então esse é o plano?! Tá mais para Destruir Vidas e Pisas nos Destroços, isso sim. Não tem como eu odiar mais esse cara do que já o odeio agora.

Park-sa vai até o encontro de um embriagado e enfurecido Soo que o trata com um passivo agressivo desdém que não me agrada. Soo não espera muito para jogar na cara de Park que sabe que ele é um policial e quando Park, pego de surpresa tenta entender o que está acontecendo, Soo o manda ir embora, certo de que se ele não for acabará matando o outro.



Hyung Min e Park se encontram novamente e o detetive o aleta para ficar atento à Min, que depois de tê-lo abandonado está atacando e Soo é o alvo (e mais Jin Sook que ninguém ainda sabe).

♪나비 – Hye Rim♫

E falando nela, lá vem ela em seguida, lidando com o choque de saber tantas verdades num mesmo momento. Logo depois ela vai até Park no QG soturno.


Ela se aproxima dele chamando pelo nome real e pergunta várias vezes se foi difícil. Abraçando-o ela pede desculpas e pergunta por que ele não contou nada. Ela não pode nem lhe dar os parabéns, mas ainda assim, ela está feliz. Olhando-o nos olhos ela chora e pede desculpas novamente.

É tão sincero e doloroso que ele também começa a chorar e finalmente desaba quando ela diz que realmente quer vê-lo usando seu uniforme.


Na próxima cena, Soo Min e Hyung Min dão de encontro com Park que está visitando o túmulo de Kyung Mi. Os dois homens se afastam para conversar coisa de Policia e Park entrega ao detetive o pen-drive incriminatório que andou rolando de mão em mão nos últimos episódios.

Enquanto isso, Soo vai até Jin Sook soltar a bomba sobre a verdadeira identidade de Park, mas acaba contrariado ao descobrir que ela já sabe e chega a conclusão errada de que ele era o único que não estava por dentro do segredo.

Sensata, Jin Sook apela ao bom senso de Soo para que eles recebam Park assim mesmo, ou será que ele não percebe que Min contou tudo isso porque Park desistiu da Policia e escolheu os dois ao invés? Deve ter sido uma decisão difícil, ela continua, e pede que ele perdoe Park dessa vez.


Soo fica de pé cheio de raiva e diz que não pode, não consegue entendê-lo. Ela que se encarregue disso e sai da sala.

Soo Min e Hyung Min estão agora na Unid. Especial e verificam o que havia no pen-drive-do-apocalipse e dão de cara com uma lista de nomes e transferências monetárias feitas desde 2005 a vários policiais e grandes figurões. Soo Min nota o pai de Hyung Min na lista e pergunta o que ele pretende fazer.

Ele afirma que pegará a todos que estão listados, levando em consideração os sacrifícios que Park-sa fez para ajudá-lo. De repente, os dois são interrompidos por dois agentes da Corregedoria que chamam Hyung Mi para uma “conversa” e muito espertamente não deixam Hyung Min pegar o pen-drive. Oh-oh.


Enquanto Soo Min entra em contato com Park, Hyung Min é interrogando sob suspeita de estar recebendo propina de Park. E o tal pen-drive-do-apocalipse é entregue ao FDP do Min, que respira aliviado agora que seu pescoço não está mais em perigo.

A noticia é tão boa que ele vai comemorar sua vitória com Pusan e aproveita para sugerir um novo chefe para comandar o submundo: Soo, que se faz presente no recinto. PUTS F*DEU! A surpresa de Pusan é quase tão grande quanto a minha e ele pergunta se ele se desvinculou de Park. Soo deixa claro que não quer nem ouvir falar no nome dele.


Impressionante como sempre, Park vai até o escritório de Procurador Ji conversar com ele sobre Hyung Min. Ele pede que ele faça a escolha certa (revele tudo o que sabe) e livre Hyung Min das acusações. É isso, ou ele vai ser dominado por Min e Park-sa diz saber que ele saberá fazer a escolha certa.

Todos (que estão por dentro, de dentro, de dentro da confusão) estão reunidos na unidade esperando noticias de Hyung Mi quando Reporter Cha aparece querendo saber que diabos está acontecendo. Chefe Yang pergunta a Soo Min o que havia no USB e a garota se dá conta de que era isso que eles queriam. Em seguida, ela invade o escritório de Min a procura do objeto com a ajuda da repórter, mas não dá em nada.

Soo então se prepara para seu primeiro confronto direto com Park e pede a Pusan uma boa leva de seus homens. Ele manda os rapazes na frente e se prepara. Em seguida, vemos Park-sa receber uma ligação de alguém e tudo o que descobrimos e que alguém está indo sozinho para algum lugar. Huh.


Voltamos para Soo, ladeado por dois homens, avançando e socando pessoas no caminho. Mas eis que é Pusan quem ele está tentando atacar e revela que voltou para matá-lo. Se isso não fosse tão perigoso meu coração explodiria nesse momento. Para azar de Soo, Pusan previu que isso pudesse acontecer e confessa que ele tem outros capangas de reserva.

A luta começa. Soo se defende bem por pouco tempo e acaba esfaqueado DUAS VEZES. É tarde, mas Park aparece armado e distribui tiros. Ele quase abre um buraco no meio da cara de Pusan, mas Soo é muito mais importante nesse momento.


Condizente, Soo reclama que não queria ser um fardo, mas olha só o que aconteceu. E aproveita para dizer a Shi Hyun que foi mesmo pura diversão estar com ele. Own~ esse é o jeito dele de dizer “eu te amo, cara”.

Em meio as lágrimas, Park tenta socorrê-lo e pede que ele pare de falar, mas Soo o urge a ir atrás de Pusan e vai perdendo as forças. Park se agarra ao amigo, mas sua mão escorrega sem vida. AUGHHHHHHH. Por que show, porquê?!?!?!?! 


Min não recebe bem a noticia da morte de Soo e Pusan apenas diz que manteve sua promessa de matar alguém que Park amasse muito. Min tem bastante noção da burrice que foi feita e tem tempo de ouvir um tiro ao fundo no telefone. Corta para Park, que invade a mansão e mata todo mundo que se atreve a atravessar seu caminho.

Min deixa o escritório e sua saída é vista por Soo Min que ficara de guarda. Ela relata para Hyung Mi, que mobiliza a equipe. Finalmente Park fica frente a frente com Pusan que tenta vencer essa desafiando Park a matá-lo e logo, logo ele estará na mesma posição que Pusan. Há, esse cara acha que psicologia reversa vai funcionar num homem de luto?! Park simplesmente diz que vai acabar com tudo isso e atira.

Min chega atrasado e é contido pela voz de Park-sa. Com uma arma apontada ele exige saber por que ele fez isso com ele? Ao nvés de responder Min também apela para psicologia reversa e a única coisa que o segura no lugar é o momento no qual ele menciona o nome de Jin Sook e como ela implorou para ele quando descobriu que o rapaz era policial.


Por um breve momento, Park vacila, mas volta a si quando Min cai no erro de dizer que sempre pensou nele como um filho, e sua raiva retorna. Uma desgraça maior é interrompida pela voz de Hyung Min que aparece ao lado de Soo Min.

Min tem o desplante de fazer parecer que capturou Park-sa-adeul, mas é surpreendido pela força com a qual Hyung Min o manda ficar quieto. Você pode ver claramente a dor da traição estampada nos olhos de Shi Hyun e Hyung Min afirma que não atira porque acredita em Shi Hyun, acredita que ele possa ser policial novamente.



Lágrimas correm soltas no rosto dele ao dizer que ele jamais voltará a ser um policial novamente e dirigindo-se a Min, o convida para terminar o que ele começou. Ele aceita a ideia e se ajoelha. Shi Hyun diz para ele se entregar a Hyung Min e aos poucos, vai baixando a arma. E é nesse descuido que Min puxa a sua e atira duas vezes direto no peito dele.

♪Undercover – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫

Em câmera lenta Soo Min tenta avançar, mas é impedida por Hyung Min que atira em Min. Soo Min se desvencilha e corre ao auxilio de Park. Ele tem tempo apenas de segurar suas mãos e logo são apenas lágrimas e a canção apocalíptica ao fundo.


M*RDA. Eu não estou chorando, não estou. Eu juro, foi só um treco no meu olho.

A tela escurece e voltamos com a voz de Jin Sook conversando com Park-sa em pensamento. A música bonita volta novamente e se eu não estava chorando antes, definitivamente estou agora.
Jin Sook: Shi Hyun-a, você sabia? Esse é o lugar que eu sempre quis ir. Eu realmente queria ir lá com você algum dia. Shi Hyun-a, eu te amo.

Soo Min, vestida de policial, oferece um lenço para Jin Sook que a elogia pela roupa. Ela então pede a Soo Min que vá fazer o cabelo dela de vez em quando e se despede indo embora.

Sozinha no QG soturno, Soo Min olha ao redor e de repente Shi Hyun se aproxima. ISSO É UM SONHO OU O QUÊ????? 

♪Everyday – Jo Jeong Hee♫ 
Soo Min: Ajusshi. Gangster Ajusshi. Jung Shi Hyun. Shi Hyun-a. Shi Hyun-oppa. Eu virei uma policial. Eu fiz certo, não fiz?

Ele toca seu rosto e ela põe sua mão sobre a dele. Mas assim que a câmera foca nela, vemos que ela está sozinha, su própria mão em seu rosto.

Em seu escritório, Hyung Min dá de cara com Procurador Ji e reclama se ele foi até ali para esfregar na cara dele que foi sua posição que permitiu que ele fosse liberado das acusações. O pai revela que acabou de renunciar à sua posição e se oferece para testemunhar. Hyung Min não consegue entender porque ele está fazendo isso e seu pai diz que apenas deseja voltar a ter seu respeito, pois fora longe demais.

Soo Min visita as crianças no orfanato e distribui presentes. No meio da sua boa ação, duas crianças ao longe chamam por ela. São as pequenas versões de Kyung Mi e Shi Hyun dizendo que ela ficou ótima no uniforme. E depois de dar tchau, os dois desaparecem. A tela escurece.


♪상처 – Kim Yong Jin♫ 

A voz inconfundível de Park-sa-adeul repete a metáfora sobre o mundo ser um espelho enquanto imagens da cidade imponente vão passando, misturadas a cenas dessa história. A tela escurece novamente. Em meio às pessoas que transitam na rua, vemos um homem de costas usando um terno claro e falando ao celular


-FIM-

COMENTÁRIOS

Sim, eu disse fim. Acabou, Acabou mesmo. Eu sei que muitas pessoas agora e antes devem ter se perguntado o que diabos esse final significa. Será que isso é um epilogo de uma possível segunda temporada?

Bom, caros leitores, depois de mais de um ano de drama, podemos confirmar sem sombra de duvidas que não é nada disso e mesmo fazendo parte de uma maioria que aprovaria mais um pouquinho de Cruel City, acho que essa história cumpriu seu papel.

A longa jornada de redenção de bandidos e condenação de mocinhos chegou a seu derradeiro e inevitável fim, com tudo aquilo que tinha direito. Ou seja, lágrimas, sangue e facadas no coração.


Foram meses de convivência com a luz e as trevas, desafiando o perigo e se sentindo Deus. Confrontos com inimigos de mesmo calibre e lutas diversas, até mesmo uma luta interna e pessoal para que sua humanidade não lhe fizesse perder a cabeça. Literalmente.

Testemunhamos os momentos que alteraram vidas e que selaram destinos. E também os momentos nos quais a verdade de seus corações foi revelada, em sua beleza, fragilidade e ruína. E vimos acima de tudo o mundo rugir violentamente em sua direção sem dó ou piedade.

E com esse mesmo pensamento vamos chegar a conclusão de que não é Park-sa quem vemos nos últimos segundos. Vemos Shi Hyun. Vemos o homem que ele é, na impecabilidade de suas roupas e na vulnerabilidade de sua figura. Vemos a promessa do homem que ele teria se tornado não fossem as consequências imperdoáveis de suas escolhas.

Nos despedimos de nosso anti-herói, a vida e a alma desta jornada, da maneira que deveria ser. Nós o perdemos para a morte sim, mas o ganhamos para a eternidade em nossos pensamentos, em nossas memórias. Ele sempre será Park-sa. Ele sempre será Shi Hyun. E por ser ambos é que não poderíamos jamais ter um em detrimento do outro. Ele não poderia simplesmente se despedir de uma faceta e abraçar a outra e não olhar para trás. Foram 20 episódios nos mostrando que ele jamais conseguiria fazer isso.


Hoje, nós encontramos todas as suas facetas. Seja Ajusshi, Gangster Ajusshi, Jung Shi Hyun, Shi Hyun-a ou Shi Hyun-oppa. E dessa mesma forma encontramos unnies e samchoons. E tantos outros termos que dizem mais do que eu poderia dizer agora.

A cidade é cruel, e é desprovida desse , mas no final das contas é por ele que estamos todos lutando. E por esse momento, essa sensação, essa certeza de que a nossa ligação vai muito mais fundo do que as aparências sugerem que desafiamos o mundo, porque nós sim, somos o espelho do mundo. E não o contrário.

Não tenho elogios suficientes para cada ator desse elenco, por isso me contentarei em dizer que mesmo depois de um ano, desde a primeira vez que comecei a acompanhar essa história, mesmo depois de tudo o que vi e li, ainda experimento a mesma catarse. Ainda sou varrida por uma enormidade de sentimentos e ainda acredito que é assim que tem de ser.

E em nome disso, fecho este recap como sempre, com a impecabilidade fashion deste universo sem igual.

Mesmo de luto, impecável
Simples e elegantérrimo


 Soo como sempre irresistivelmente gato em cores forte

Vou sentir de falta de vocês!!!!

Fonte: jTBC/moojeong
 
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