junho 30, 2014

Perfil: SHINee - Part. 3

Reza a lenda que o prazo de validade de um grupo de k. pop é de 5 anos – limite máximo para que o grupo se dissolva no ar e outra leva de coisinhas bonitas e fofas peguem seu lugar. Em 2014, os rapazes da foto ao lado completam seis anos de atividades como SHINee e confirmam em números que estão indo “muito bem, obrigado” e têm muitos planos para o futuro, tanto como grupo, quanto como artistas individuais.

Desde 2008 vimos o grupo em constante atividade seja em sua terra natal (Coréia do Sul) ou pelo resto do mundo, com atenção especial para o mercado japonês. O inicio bombástico e avassalador foi aproveitado ao máximo e aos poucos foi dando lugar a um profissionalismo automatizado. O R&B dos primeiros anos deu lugar à batidas eletrônicas, dubstep e funk (a versão norte-americana).

E finalmente chegamos em 2013, o ano do “vai ou racha” para o SHINee, tendo em mente que poucos grupos sobrevivem com vigor por tanto tempo. Os rapazes não somente chegaram até aqui, como não deixaram de trabalhar nenhum segundo, visto que eles lançaram só no ano passado, 8 CDs entre álbuns de estúdio, mini álbuns e singles. Haja fôlego.

Em meio aos lançamentos e promoções feitos na Coréia do Sul, do álbum conceitual duplo The Misconceptions of Us (Dream Girl – The Misconceptions of You e Why So Serious? – The Misconceptions of Me), o grupo também lançou material inédito para o mercado japonês. Primeiro com o single Fire (adicionando duas baladas ao repertório romântico) seguido pelo segundo álbum de estúdio, Boys Meet U.


O single possui uma mensagem linda na canção título e é uma ótima continuação de 1000年、ずっとそばにいて…, já que os dois têm como forte as ideias positivas. O videoclipe, no entanto, não mantém a dobradinha e deixa a desejar.

Mas videoclipe é assim mesmo. Já estamos tão acostumados a esperar um cenário similar ao que vemos nas imagens promocionais, além de uma sequência coreográfica enérgica e shots faciais dos integrantes que ver um clipe fugir à regra é espantoso.

Ainda assim, fugir á regra não é realmente necessário. 누난 너무 예뻐 (Replay) tem um roteiro super simples e funciona porque os rapazes usam mais carisma do que qualquer outra coisa e Hello é ridículo em todos os aspectos e isso parece fazer as pessoas gostarem dele ainda mais. Dream Girl tem um pseudo roteiro, mas o que o torna o melhor representante da videografia do grupo é a combinação dos três elementos essenciais de um clipe do SHINee com os elementos particulares dos outros clipes que caíram no gosto das fãs, ou seja, que eles pareçam estar adorando fazer o próprio trabalho.

Mas, voltando para os CDs. O segundo álbum japonês é mais um exemplo de desleixo. Assim como o primeiro álbum (The First), Boys Meet U não segue uma sequência lógica e não consegue reter nenhum pouco de interesse do ouvinte a partir da terceira faixa. Isso porque o álbum inteiro é montado a partir de um recorte de todos os singles lançados anteriormente, incluindo as versões japonesas dos hits coreanos. Obviamente as canções mais interessantes são mesmo Password e Breaking News – as inéditas.


Na segunda metade do ano o grupo lançou outro single japonês (também chamado de Boys Meet U) que, dessa vez, tem um som muito mais leve e dançante; em sintonia com as imagens promocionais praianas e ares de verão, quase uma cópia de One Direction. No último single do ano, 3 2 1, eles misturam as influências e oferecem uma faixa de cada especialidade sua (uma dançante, uma balada e uma versão).

O videoclipe de 3 2 1 realmente pedia um pouco mais de dança mesmo tendo uma das animações mais legais da SM enquanto o de Breaking News pedia mais energia na execução, embora as cores desbotadas tenham ficado interessantes. E os dois fazem parte do molde “cenário-dança-shot”.

O conceito visual dos dois projetos é similar no sentido em que mostra um lado fofo, divertido e descontraído, embora o faça forçosamente. Já fora difícil engolir Juliette no Japão quando todos ainda tinham cara de bebê, imagina agora que eles já podem beber álcool e dirigir (obviamente não nessa sequência, álcool deve servir de combustível para o carro, não para o motorista, mas desculpe, estou divagando).

Já o mercado coreano reencontra o grupo com o EP Everybody. Diferente do último trabalho, esse EP aposta nas batidas complexas – algo próximo da era Lucifer – e na imagem mais madura e sexy dos rapazes, com direito a inspiração militar (primeira imagem da postagem), muito lápis de olho e... hum... vejam por si mesmos:




Boa parte do visual de Everybody tem esse quê artístico, quase folk, quase editorial de moda que eu realmente gosto, ainda mais sendo em preto e branco. E ainda assim, eu fico me perguntando o que diabos isso tem a ver com o resto do álbum ou mesmo com a inspiração militar.

A suposta maturidade vai para o ralo no segundo que eu vejo essas imagens ainda que possa encontrar virilidade em todas. Sim eu usei essa palavra, processem-me!

Sinceramente, estou farta da SM brincar com as expectativas das fãs aludindo à uma falsa sensação de liberdade sexual à seus cantores, o SHINee em especial. Eles precisam deixar para trás essa bobagem de “5 chaves de cadeias”. Nós entendemos, mas essa fase já passou e estamos prontos para o que for. Se serve de ajuda, a era Mirotic e Keep Your Head Down do TVXQ são memoráveis *pisca*.

Quanto à questão musical, esse mini álbum deixa a desejar em relação a grande complexidade que tivemos no mesmo ano com o arco Misconceptions, embora seja um álbum bom, muito bom, para ser sincera, reunindo quase todas as influências musicais exploradas anteriormente pelo grupo e as completa com a competência e maturidade musical que os cinco construíram.

Indico sem restrições o EP inteiro, apesar de deixar claro que as três últimas canções (Destination, 닫아줘 (Close the Door) e Colorful) deixam algo a desejar. E exalto com honrarias a faixa 상사병 (Symptoms) que é sem dúvida a melhor canção de Everybody e ainda reforça minha opinião de que o grupo é impecável quando oferta R&B aos fãs.

A maturidade musical alcançada é fruto do longo período de trabalho e das muitas experimentações, que além de dar ao grupo a confiança para testar seus limites, também deu a seus integrantes a chance de se desenvolver individualmente.

Neste sentido, MinHo é provavelmente a maior incógnita do quinteto, já que música nunca foi seu forte. Mesmo com tantos anos de carreira musical e atuações em doramas diversos (Medical Top Team, To the Beautiful You) além de experiência como apresentador e participação em outros tantos programas de variedades, o rapaz parece estar sempre muito concentrado em fazer seu papel ao pé da letra sem levar em consideração que isto é entretenimento. E para um idol, entreter é um item fundamental na sua longa lista de atividades.


Ele realmente tenta e conseguimos ver seu esforço em parecer convincente. Eis o grande problema; não deveríamos ser capazes de ver que existe esforço nisso. Deveria ser leve e não forçado. E isso talvez seja um problema com a direção que o selo dá a sua carreira e não uma escolha pessoal. Afinal de contas, quem disse que ele era bom em qualquer uma dessas coisas?

Sejamos sinceros, qualquer um é capaz de entender que lhe foi dado o papel de falar compassado (ou fazer os raps, como queiram) porque cantar não é exatamente um talento natural do rapaz. E apesar de suas claras limitações, os últimos trabalhos do grupo aproveitaram bem melhor sua voz rouca e áspera e até souberam dosar os raps obrigatórios. Em Misconceptions o rapaz soa absolutamente normal. Diria até bom.

Vamos lá Minho-ah, eu sei que você consegue! Só o que não pode acontecer é deixar a SM levá-lo a topar projetos inúteis como, por exemplo, àquela sub-unidade ridícula (S.M. The Performance) feita de dançarinos e sem nenhuma proposta vocal decente. Sério, ele merece mais do que isso.

Em contrapartida Onew é um cantor natural e um bom vocalista. Sua voz suave carrega bem emoções e é facilmente identificável no grupo e até mesmo no meio k. pop. A melhor execução do rapaz é provavelmente 내가 사랑했던 이름 e me faz sempre questionar porque ele ainda não saiu em carreira solo.

Para os que são contra essa ideia, é muito fácil argumentar que o cantor não teria o mesmo poder de atração para as fãs como solista. Ou ainda, que ele seria um vocalista preguiçoso já que nem canta com a garganta aberta. Há ainda outros argumentos contra, mas não me deterei neles quando acredito que o maior impedimento dessa carreira solo tenha sido a chuva de escândalos envolvendo o nome do rapaz.

2013 revelou para muitos desatentos que Onew não é exatamente o rapazola perfeito e angelical que a SM insiste em nos contar. Tudo começou quando ele foi capturado pelas câmeras de um programa de rádio mostrando o dedo do meio e os internautas se rebelaram contra o cantor que acabou tendo que pedir desculpas pela “má conduta”.

Depois ouve falatório por causa da estampa de um boné que ele usava. A mensagem na estampa dizia “motherf*ckers” e de alguma maneira mesmo que ele nem tenha dito a palavra em si e outros tantos idols tenham sido vistos usando o mesmo boné, somente o cantor foi alvo de críticas.


Poucos dias depois o rapaz foi fotografado em um suposto encontro com a cantora Jungah (After School) que é seis anos mais velha – há, realmente, arrasando o coração das noonas.

As agências de ambos foram rápidas em esclarecer que os dois eram apenas bons amigos e algum tempo depois a própria cantora confirmou que os dois tinham apenas uma bela e longa amizade.

Infelizmente não foi tão fácil dissolver os comentários a respeito de outra coisa vista nas imagens do rapaz andando por Apgujeong com Jungah que vieram a público pouco depois do escândalo: Onew e um cigarro eletrônico. O ato indicava que ele talvez estivesse tentando parar com o vicio, mas quem liga para isso, não é mesmo?

As pessoas estavam mais interessadas em reclamar sobre o quão decepcionadas estavam em descobrir que o mais angelical membro do SHINee era uma completa farsa. Onew, meu caro (meu 1º bias, meu fofo), se eu fosse você mostrava o dedo para todos esses imbecis, afinal, você já é bem grandinho e sabe o que faz.

Outro rapaz que também volta e meia é envolvido em escândalos é JongHyun, embora os seus sempre envolvam mulheres. Primeiro houve o caso de uma jovem cantora que fez parecer estar namorando nosso Bling – não que ela tenha dito isso de maneira concreta, mas seus comentários no CyWorld aludiam a tal. A coisa toda fugiu ao controle de tal forma que as fãs começaram a aterrorizar a jovem acusando-a de querer ganhar vantagem em cima de JongHyun.

E se vocês acham isso pouco, a própria SM chegou a controlar os rapazes 24/7 nessa época, evitando contato com pessoas fora do ambiente de trabalho, temendo que os rumores fossem verdadeiros.

Pouco depois vieram as fotos perfeitas do encontro entre o rapaz e a atriz Shin Se Kyung (When a Man Loves, Fashion King). E elas pareciam tão bem tiradas e os dois tão calmos e tranquilos, que muitos chegaram a chamar tudo de armação. Sou do clube das céticas e acho que existe a possibilidade dos dois terem saído juntos alguma vez. Mas essas fotos realmente parecem... sei-lá... eles nem tentaram se esconder.


E ainda tivemos outras fofocas de romance envolvendo os nomes da cantora Kyungri (Nine Muses) e da atriz Lee Yubi (Gu Family Book, Nice Guy). Os dois rumores foram rapidamente negados.

Além de alvo de fofocas o rapaz também é propenso à acidentes. Em 2011 ele fez uma cirurgia no calcanhar esquerdo, ao que parece por complicações de uma pequena lesão sofrida nos ligamentos dessa região depois de ser atacado por uma horda de fãs no ano anterior.

Agora no inicio de 2013, ele sofreu um acidente de carro enquanto voltava para seu dormitório. Ao que tudo indica ele cochilou ao volante (provavelmente exaustão) e esteve fora de boa parte das promoções de Misconceptions – inclusive o clipe de Why So Serious?.

Outro integrante que também andou misturando polêmicas com mulheres foi TaeMin, ao se juntar ao elenco do “reality show” We Got Married. Para quem não sabe, ou não lembra, o show funciona basicamente mostrando como seria o namoro de duas celebridades, ou melhor, que tipo de coisas eles fariam se fossem recém-casados.

O programa já foi acusado diversas vezes de ter um roteiro pronto – e eu duvido muito que isso NÃO SEJA verdade – e ainda assim, há algo de divertido em assistir, pois mesmo sendo tudo programado, as reações de muitos artistas são bem reais, e é possível notar claramente a diferença.

Durante sua participação no programa o rapaz basicamente fez o papel do BABACA, para não usar linguajar pior. Várias vezes ele se comportou como um completo imbecil, tendo atitudes manipulativas e malcriadas, além de atazanar e levar às lágrimas sua parceira em cena, a cantora Naeun (A Pink).


O comportamento do rapaz fora tão ridículo e inapropriado que um vídeo de bastidores acabou mostrando que ele fora xingado por um dos membros da produção. A falta de ética gerou controvérsia, já que:
  1. Supostamente, todas as babaquices que ele fez, faziam parte de um roteiro que o próprio programa produz;
  2. E se ele agia daquela forma era porque o programa pedia, não fazia sentido que ele fosse hostilizado por isso;
  3. E ainda que nada disso fosse verdade, seria muita falta de profissionalismo do programa deixar esse tipo de vídeo ir a público.
Mas acredito que ninguém gere mais polêmica do que a Diva da casa, mais conhecida por seu nome artístico, Key. Não que seu nome esteja na boca do povo ou que ele seja o integrante com mais polêmicas, aliás, pelo contrário.

O cantor despontou desde cedo no grupo pela voz bonita e pontual que fazia o meio campo entre a “aveludação” natural de Onew e a potência de JongHyun. Aos poucos a persona de Key foi ficando cada vez mais em primeiro plano e deixando a sua função de cantor lá no final da fila de prioridades.

De fato, ele é excelente em programas de variedades, divertido e único. É o mais aberto dos rapazes e o que mais claramente vemos tentar não ludibriar os fãs fazendo algum papel pré-programado, até mesmo porque ser a DIVA do grupo dá trabalho.

Key já demonstrou diversas facetas que outros idols pagariam fortunas para não ir ao ar (egoísta, maldoso, rancoroso, irritante, arrogante, etc) e até especula-se sobre sua sexualidade – coisa que não faremos aqui, pois não vejo necessidade: estamos falando do SHINee, pelamooooorrr!

A verdade é que ele gera mais polêmica por ser diferente e não ligar a mínima para isso. O que de modo algum quer dizer que ele não se importe com sua imagem, seu trabalho ou que influência ele possa ter.

Um bom exemplo disto é a maneira como ele se expôs na internet ao aconselhar um de seus fãs a parar com automutilação (também conhecido como cutting/self-harm) inclusive dando a entender que ele já passara pela mesma situação.

É maravilhoso saber que alguém famoso como o rapaz tenha tomado a iniciativa de tentar ajudar alguém através do cyber espaço, ainda que no final das contas a pessoa possa não conseguir deixar de fazer mal a si mesma, se levarmos em conta que esse tipo de atitude demonstra desequilíbrio emocional e mental e precisa ser tratado por um profissional.


À respeito de sua carreira musical, mesmo depois da queda vocal assombrosa que sofreu, o rapaz se recuperou e até mesmo ganhou um projeto paralelo chamado Toheart, um duo composto por ele e o cantor Woohyun (Infinite), graças à fusão da Woolim Entertainment (selo do Infinite) com uma subsidiária da SM.

A combinação de vozes e personalidades parece ter dado certo, e o fato dos dois serem amigos por trás das câmeras deve ajudar bastante, tanto é que fica fácil acreditar na interação dos dois vista em BTS, fotos e até mesmo no videoclipe da canção Delicious.

Ainda não senti nenhuma exigência forte sobre os dois vindo dessa unidade, embora seja ótimo saber que há sempre espaço para experimentar, nem que seja no cercadinho hipercontrolado de um selo tão grande como a SM.

Veja JongHyun também. O rapaz não só fez parte da primeira versão do projeto S.M. The Ballad como foi o único que voltou para a uma segunda rodada, com mais integrantes. Apesar do nome horrível, o projeto rendeu muito bem.

A primeira edição, formada por um quarteto, é harmonia pura, enquanto a segunda deixou a desejar ao colocar muitos nomes juntos e fazê-los colaborar numa espécie de “uma dupla por faixa”. Eu particularmente gosto bastante da colaboração de JongHyun com Chen (EXO) na faixa 하루 (A Day Without You).



Já TaeMin e Onew volta e meia aparecem em alguma trilha de sonora de dorama. A voz de Onew caiu muito bem com o violão de Moonlight (Miss Korea OST) e Taemin soa absolutamente adorável em 너란 말야 (U) (To the Beautiful You OST) – que não custa nada lembrar é um dorama estrelado pelo companheiro de grupo Minho.

O que podemos ver claramente é que o grupo como um todo está sempre a todo vapor e seus integrantes se equilibram entre tantas atividades, sejam elas grupais ou individuais. E isso ainda não é nada. O grupo tem potencial para ir mais longe, e demonstra fôlego para mais cinco anos, afinal são todos tão jovens ainda.

Jovens sim, crianças não mais (pelo menos, não de acordo com as leis coreanas). E falando nisso, a revista Arena Homme+ Korea aproveitou o lançamento de Everybody e chamou os rapazes para uma entrevista bem padronizada, mas com um editorial que transpira – quase que literalmente – testosterona. Sério.


Apesar da estrutura padrão da entrevista (vocês sabem, aquelas perguntas de sempre como “o que você espera/pode dizer do novo álbum?”) os rapazes soltaram algumas respostas que me deixaram muito felizes em ser uma shawol, ainda que uma shawol relutante. E mostraram também que eu estou certa quanto digo que eles finalmente estão aprendendo que podem pisar fora do cercadinho milimetricamente montado para eles. E só fazê-lo com cuidado.

Fiquem agora com as cinco capas especiais – uma para cada integrante – e os trechos preferidas da entrevista.

*A tradução foi feita em cima de uma tradução prévia feita pelo Shineee Forums, pois não consegui nenhuma scan com qualidade suficiente para poder ler em coreano.

Revista: Os integrantes se divertem (saem/fazem coisas) juntos?
Onew: Nós já estamos juntos desde o momento que abrimos os olhos até quando os fechamos, então o que faríamos quando nos víssemos novamente? O que eu teria para conversar com eles? Eu tenho que criar histórias em outro lugar e então falar com eles a respeito disso. Nós temos, cada um, nossos próprios amigos. Eu me encontro com meus amigos da época da escola.
Eu: certíssimo. Que diabos?! Porque todo mundo acha que esse pessoal tem que andar junto o tempo todo? Eu mesma fico de saco cheio da cara das pessoas que só ficam perto de mim por umas 5 horas no máximo, imagina o dia todo.

Revista: O drama Medical Top Team está começando. Você gosta de atuar?
Minho: Eu não tive tempo suficiente para (me) preparar porque fazia as atividades relacionadas ao álbum (Misconceptions/Everybody?) ao mesmo tempo.
Revista: Há sempre uma controvérsia com a habilidade de atuação de idols, mas os comentários a respeito da atuação de Minho não são ruins.
Minho: Esse é um elogio excessivo.
Eu: KKKKKKKKKKK – eu amo esse rapaz quando ele é tão brutalmente honesto. Percebam que ele primeiro tenta evadir a pergunta a respeito de sua afeição por atuação e depois, quando o entrevistador tenta jogar um verde ele simplesmente diz uma coisa dessas. A humildade do MinHo me assusta de vez em quando.

 
Revista: Existe uma coisa separada chamada música idol?
JongHyun: É claro. É música que você tem de mostrar. É por isso que usamos muitas fontes excitante e batidas. É música feita onde você tem que levar a performance e o visual em consideração.
Eu: Vê? Isso é que é resposta de veterano! Nada de colocar panos quentes, ele defende o que faz sem dar uma de puxa-saco ou iludido. JongHyun realmente tem que continuar nesse ramo.

(Alguém mais adorou essa capa? Nada contra as outras, todos estão gatos, mas essa com as cores tem alguma coisa especial que eu não sei bem dizer o quê é. Ok, deve ser o modelo, muito provavelmente).

Revista: Você parece ter o estilo de alguém que quer ser líder.
Key: Eu acho que sim.
Revista: Mas você não é o líder do SHINee, certo?
Key: Só porque não sou o líder do SHINee ou porque sou novo, não significa que eu não tenha poder de decisão.
Eu: Bem feito, quem mandou cutucar o rapaz. Key já demonstrou que pode ser brusco quando menos se espera. Não é falta de educação ou arrogância, é só parte de quem ele é, e adoro quando as duas coisas se juntam e formam uma só. Mas eu posso estar completamente errada, afinal de contas, eu nem consegui ler a entrevista no original.

Revista: Continuando, parece que você está guardando energia em si mesmo. O quão grande será a explosão que você está programando para o futuro?
Taemin: Independente de algo explodir ou não, eu penso que é melhor (me) poupar agora.
Eu: Pera aí só um minutinho... ele quer dizer que ainda não entrou em combustão? O.O Sério, eu poderia jurar que esse menino já tinha sido engolido pelas chamas da adolescência há muito tempo. Bom, isso é, será que estamos pensando no mesmo tipo de explosão?? Hehehe.
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Seja como for, esse é o SHINee que está conosco desde 2008. Estes rapazes incríveis e de um profissionalismo assustador. Verdadeiros idols, no melhor e maior sentido desta palavra.
 

Fonte: Generasia/SHINee; Kuki News; Style M; Newsen; | Imagens: Shineee.net, Daum Music; MBC/TopTeam; SBS/ForYou; e segundo as tags.

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