junho 24, 2013

Nine: Episódio 15

Um círculo nada mais é do que um início e um fim em si mesmos; uma volta no mesmo lugar. Às vezes percebemos que estamos andando pelo mesmo trajeto só depois de muito tempo e mudamos a trajetória, muito embora, possamos levar ainda mais tempo para descobrir que não importa o rumo que tomamos, eles sempre nos levam para o mesmo lugar. Será porque é assim que deve ser?

RECAP EPISÓDIO 15 

É 23 de abril, anunciam as letras na tela. A câmera foca e se aproxima do jornal impresso com uma manchete sobre Sun Woo e seu atentado. Suh Joon aparece em seguida lendo a matéria, que na verdade está falando sobre o afastamento do jornalista por causa do atentado que sofreu, ao que tudo indica a mando de Choi Jin Cheol. Nós bem sabemos que não foi por causa disso, mas deixa para lá.

Corta para Young Hoon ao telefone com algum colega médico que o alerta sobre Sun Woo não ter voltado para o hospital depois da cirurgia e como o amigo está de “férias” e pediu para não ser incomodado, Young Hoon não ficara sabendo de nada.

Chegando a casa de Sun Woo, Young Hoon se depara com um fedor terrível e uma quantidade enorme de garrafas de bebidas alcoólicas pelo chão e o próprio amigo "ressacado" no sofá da sala.


Young Hoon reclama se é desse modo que ele tem passado os últimos cinco dias e Sun Woo responde dizendo que não tinha nada melhor para fazer já que anunciaram aos quatro ventos que ele estava ferido (portanto não poderia sair e se embebedar divertir) e todos os seus colegas e conhecidos o estão evitando ou o olham torto. Há ainda aqueles que o odeiam. Nunca foi tão fácil ser herói de dorama.

E Min Young voltara a ser sua sobrinha graças ao médico, que a convencera muito bem *indireta*. Preocupado, ele pergunta se está sendo difícil para o amigo, pois não imaginara que seria assim. Até mesmo Min Young que ele achava que sofreria mais, estava tentando seguir em frente. Sun Woo ignora o amigo e pede que ele feche as cortinas, está muito claro.


Enquanto viaja pelo Japão com Min Young, Yoo Jin descobre sobre a retirada de Sun Woo da bancada do jornal e telefona para saber noticias. Ele diz que a história de estar machucado foi apenas uma desculpa para sair de licença e pergunta sobre a viagem das duas, mas ao invés de responder, Yoo Jin passa o telefone para Min Young fazer isso em seu lugar.

Surpreso ao ouvir a voz dela, ambos trocam amabilidades e contam o quão felizes estão de estar fazendo o que estão fazendo. Ele pergunta por hyung, que não pode ir, pois tinha uma cirurgia VIP para fazer, mas irá no dia seguinte pois é seu aniversário de casamento com Yoo Jin.


Depois de finalizar a ligação Sun Woo pergunta a Young Hoon noticias de Jung Woo e o médico responde que ele está de férias. Sun Woo afirma que não, pois ele não está com elas, por causa de uma cirurgia importante. Young Hoon diz não saber de tal cirurgia o que faz os dois trocarem um olhar desconfiado.

Ele imediatamente telefona para hyung, mas só chama. Young Hoon liga para o hospital e confirma que não há cirurgia marcada e que o chefe está de férias. Ela verifica no escritório, que está trancado e comenta que ele esqueceu seu celular lá dentro, pois pode ouvi-lo tocar. Os dois amigos trocam olhares preocupados novamente e Young Hoon pede à enfermeira que ligue para a segurança e mande alguém abrir a porta.

Eles chegam ao hospital e Sun Woo sai correndo mancando. Ele chega bem a tempo de ver três funcionários do hospital entrarem no consultório de Jung Woo depois de arrombar a porta e nota a preocupação em suas vozes. A cena faz o irmão lembrar-se de quando encontrou o pai morto vinte anos atrás.

Sun Woo se aproxima lentamente, ele está sangrando do ferimento mal curado, e finalmente registra a cena a sua frente. Jung Woo está sentado em sua cadeira, desmaiado e os funcionários tentam acordá-lo, mas ele não se mexe, sua mão balança sem vida. A câmera passa pelos cinco vidros vazios de medicação e seringas usadas.


Jung Woo sai carregado para a emergência e Young Hoon vê. Sun Woo entra no consultório e encontra em uma única linha as últimas palavras do irmão: “Sinto muito por todos”.

Flashback. Em algum momento recente durante a sessão de bebedeira de Sun Woo, Jung Woo foi visitá-lo. Hyung diz ter ido visitar Min Young e pergunta por que os dois não fogem juntos. Eles poderiam ir para algum lugar e ele e a esposa voltariam para os Estados Unidos, assim ninguém teria que receber represálias. Jung Woo sabe que seria difícil, mas com o tempo Yoo Jin viria a aceitar tudo.


Sun Woo explica que se fosse tão fácil assim, já teria partido, mas não existe uma única opção justa aqui. Está tudo tão fora de controle que eles apenas estão seguindo em frente do jeito que dá, pois essa é a forma que Min Young escolheu e assim será. Ela o escolheu como pai no final das contas, ele não deveria estar se martirizando. Ao que Jung Woo simplesmente diz que a vida é mesmo um inferno.

De volta ao consultório, Sun Woo nota, logo abaixo da carta de suicídio, um envelope endereçado para si e o toma.

Na CBM, Diretor Oh está esbravejando ao telefone com o concorrente que está querendo liberar alguma noticia a respeito do esfaqueamento de Sun Woo ter algo a ver com a sua complicada vida amorosa e não com Presidente Choi. Young Su tenta interromper o telefone para dizer ao chefe que acaba de receber uma informação importante: o relatório policial sobre o ataque a Sun Woo.


Jung Woo está no hospital sendo atendido, um médico comenta com Young Hoon que ele devia estar sofrendo de depressão e provavelmente não passará daquela noite. O amigo se encontra com Sun Woo no corredor do lado de fora e sugere que ele entre em contanto com Yoo Jin e Min Young, ou elas poderão não encontrá-lo com vida se eles esperarem demais. Sun Woo, imóvel, não responde e o amigo diz que ele mesmo dará a noticia. De longe Suh Joon observa a cena.

No Japão, Yoo Jin e Min Young estão de saída para passear quando a jovem recebe o telefonema de Young Hoon avisando o acontecido.


O médico vai até o amigo dizer que as duas estão retornando para a Coreia e nota a mancha de sangue em sua camisa e o alerta de que ele precisa de um curativo. Ele sai para verificar isso, e o telefone de Sun Woo volta a tocar, com a chamada de Bum Suk. Ele atende e recebe a noticia de que acharam o homem que o esfaqueou.

Uma viatura policial chega a um posto de gasolina. No escritório estão um funcionário e seu chefe, que vem a ser Park, o matador de aluguel. Ele reclama dos valores altos das contas do posto quando nota a policia do lado de fora. Os policiais anunciam sua prisão e o algemam. Park fica confuso sobre o que eles estão falando. O detetive explica que seu DNA foi achado na cena do crime e ele é o principal suspeito de ter atacado Park Sun Woo.


Sun Woo ainda está ao telefone com Bum Suk e pergunta como acharam um suspeito se não havia evidência e o repórter diz que havia sim; a polícia usara tudo da cirurgia como evidência inclusive o pedaço de unha encontrado no ferimento. Vemos inclusive uma versão de computação gráfica mostrando como isso aconteceu durante o flashback que se segue.

Bum Suk continua falando sobre o suspeito enquanto o vemos ser levado pela policia. Em seguida na sala de reunião da CBM, Diretor Oh se reúne com outros jornalistas lendo o material que prova os desvios de dinheiro feitos do Hospital Myungse direto para a conta dos pais e da esposa de Park durante 9 anos, provando assim a ligação entre Park e Diretor Choi.

E falando em Choi, ele aparece em seu escritório lendo o jornal (que tem uma manchete enorme sobre ele, hehe). Secretário Kim aparece em seguida avisando-o de uma ligação inoportuna de um certo Sr. Park e Choi atende. É Park ligando da delegacia pedindo que Choi o ajude, pois ele não esfaqueou Park Sun Woo, embora tenha esfaqueado alguém parecido com ele vinte anos atrás. E ele que não pense em abandoná-lo, pois se ele for considerado culpado, não será condenando sozinho, entendeu?


Choi pondera as possibilidades segurando a foto de Sun Woo enquanto o próprio jornalista rasga todas as folhas de seu diário que falam diretamente com seu futuro eu assim como toda e qualquer referência sobre suas viagens ao passado e as manda vaso sanitário abaixo.

Young Hoon o encontra terminando o processo. Sun Woo lhe diz que logo Choi entenderá tudo e tentará encontrar a “máquina do tempo” de qualquer jeito. E ele está certo, pois na cena seguinte o vemos ligar as peças pouco à pouco, lembrando inclusive, 20 anos antes quando ele e Park foram à beira do rio esperar pelo corpo da testemunha aparecer.


Ainda em seu escritório ele recebe a noticia de que Jung Woo tentou se matar. E vai visitá-lo no hospital dando de cara com Sun Woo. Ele diz que os dois (ele e Jung Woo) são velhos amigos e entra para vê-lo, enquanto o irmão apenas observa mudo.

Sun Woo se recosta na cadeira e observa o envelope do irmão, agora manchado de sangue. Flashback. Ainda no consultório de hyung ele abre a carta e lê. O irmão pede perdão por deixá-lo novamente e por tudo o que ele sacrificou em nome de sua vida. Jung Woo afirma não ter mais forças para continuar vivendo e revela saber que Choi é mesmo seu verdadeiro pai.

A cena corta para Choi no leito de Jung Woo. Flashback. Em 93 durante o funeral de Papai Park, Jung Woo enfrenta a mãe e pergunta se é verdade que Choi é seu pai e ela confirma. E temos um novo flashback dentro desse flashback. Meu pai vou te falar, o live-shoot desse drama deve estar nas últimas porque hoje o negócio tá que tá...


45 anos antes, um jovem Choi encurrala a jovem Myung Hee (cameo de Jin Ye Sol) querendo saber por que ela vai se casar com Park, seu melhor amigo, quando ela sabia que ele era louco por ela. Myung Hee diz que nunca lhe deu esperanças, ele deve ter imaginado coisas, e ele devolve acusando-a de estar interessada apenas no dinheiro de Park. Ela diz que não e sem querer fala que Park é melhor do que ele, o que faz Choi arrastá-la até o motel mais próximo. Ick, não acredito que eles estão mesmo sugerindo isso!

Voltando para o flashback da carta, ele diz que era sua culpa sua mãe ter sido tão infeliz. Ele escreve ser o causador de todos os males dessa família; matar o pai que o criou e ainda ficar no caminho da felicidade de sua filha. Jung Woo não aguentava mais ter que viver uma vida tão miserável e pede que o irmão tente entendê-lo.

Ainda no leito de hyung, Choi faz um barulho de reprovação que me dá vontade de acertá-lo com um pedaço de pau na cabeça. Ele termina sua visita e ainda tem o desplante de comentar com Sun Woo que Jung Woo sempre fora assim, fraco e instável. Sun Woo apenas se permite dizer que ele não tem a menor ideia do que está perdendo nesse momento, mas ele não irá lhe dizer nada, pois além de não merecer seria uma grande vergonha para seu irmão. OHHHHHHHH. Toma.

Sun Woo então muda de assunto afirmando saber que ele deve ter ido até o hospital para falar com ele e não com hyung. Choi confirma e reconta a história da testemunha que se parecia muito com Sun Woo e um dia simplesmente desapareceu, e pergunta como isso é possível, seria como a “máquina do tempo” que se vê nos filmes?

Sun Woo responde que sim, ele tem uma máquina do tempo. Choi diz que não tem tempo para brincadeiras ao que Sun Woo afirma não estar brincando, Choi realmente tentou matá-lo, 20 anos atrás, não seria ao menos justo que ele também voltasse no tempo e resolvesse fazer o mesmo com Choi? Seria tão simples e não haveria DNA para condená-lo. Sun Woo sorri diabolicamente ao término de sua sugestão.


Mas quem acaba rindo por ultimo é Choi, sugerindo que se ele pudesse por suas mãos em uma oportunidade dessas, tudo o que ele precisa fazer é se livrar de um mero estudante. Desafio aceito, du-dum! 

De saída do hospital, Choi manda que investiguem Sun Woo desde 92 até 2012. E Sun Woo fica no mesmo lugar observando o último incenso que lhe resta. Nesse momento chegam Min Young e Yoo Jin. A cunhada passa direto por ele, enquanto Min Young fica ali chorando.


COMENTÁRIOS

Foram-se mais de 40 minutos de programa e ainda sim, senti que não saímos do lugar. Ou melhor, fomos de lugar algum para lugar nenhum e ainda conseguimos nos acidentar no meio do caminho. Esse episódio inteiro soou como alguma coisa preguiçosamente criada para ajudar à produção a respirar. Os personagens passaram muito tempo quietos, deitados, sentados, apenas sentindo alguma coisa, mas sem conseguir transmitir o que diabos é que eles tanto sentem. Lee Jin Wook esteve uma excelente porta hoje, rígido e sem o menor sinal de emoção.

A quantidade demasiada de flahbacks pequenos montados um em cima do outro ou muito próximo, ajudou bastante para essa sensação de “para onde estamos indo mesmo?”. Onde está a ação? Onde está a emoção? Por favor, vão dormir e voltem apenas quando estiverem dispostos a fazer um trabalho mais decente do que isso.


Eu sei que não é nada fácil fazer um drama que é um drama mesmo, não cair naquela fase do chororô interminável, mas até onde posso ver, nos já passamos por essa fase faz é tempo, o que precisamos agora é uma virada de jogo, uma nova realidade, ou melhor, qualquer coisa que possa fazer essa história se mexer, de preferência para frente.

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